Não é mais 2010. E não estamos mais comemorando o digital. De fato, entramos em uma nova era de desarriscar o capitalismo e o comércio com a Web3. Então aperte o cinto e ande nessa nova onda.
Pessoal, as empresas tradicionais
trabalhavam construindo produtos e serviços e depois imaginavam a construção de
marcas e comunidades. Com o caos e a concorrência em vários setores, a maré
certamente mudou. Se você pode construir uma comunidade e depois lançar produtos,
você já construiu um império multiverso.
Vamos mergulhar nesse
entendimento!
Em defesa da construção da
comunidade - Primeiro, é essencial entender que a maioria das empresas confunde
a palavra 'comunidade' com 'fãs' ou 'lealistas'. Para simplificar, uma
COMUNIDADE são pessoas que compartilham valores, interesses e escolhas, que se
reúnem para muitas interações (clientes para interagir com outros clientes) e
não apenas com a marca.
E esse é o desafio de construir
uma comunidade, ou seja, a capacidade de promover e moderar a comunicação entre
os membros da comunidade. E não fique com agendas pessoais marketing no
caminho.
A verdade é que a comunidade
fomenta o consumo de comércio ou consumo de informação. E essa é a mina de ouro
que você deve ir atrás.
Especialmente após a pandemia, as
pessoas anseiam por comunidades mais do que nunca. A adoção digital acelerou a
comunicação e, portanto, o momento para a construção da comunidade está
absolutamente maduro. Há uma certa energia reprimida que as pessoas precisam
exalar; e as comunidades dão a eles o funil para essas brincadeiras.
As marcas começarão a formar suas
próprias comunidades exclusivas (ou clubes apenas para convidados), tão ativos
que as pessoas se reunirão para fazer parte desses clubes. A razão pela qual as
pessoas se associam a comunidades (imagine sneakerheads aqui) é porque elas compartilham
interesses e valores comuns. As marcas darão dicas sutis para interações da comunidade
e estes se tornariam lugares para as pessoas conhecerem outras pessoas com
ideias semelhantes para aumentar suas redes pessoais e profissionais. As
possibilidades do que se pode fazer com essas comunidades (conteúdo gerado pelo
usuário, pesquisa primária, feedback, interações, testes de produtos) são
ilimitadas.
Como seria o futuro da comunidade
e do comércio - A maior batalha que os humanos enfrentarão daqui a alguns anos
não são apenas as mudanças climáticas ou mesmo as guerras nucleares. Seria
'solidão'. Enquanto o digital é o que nos levaria até lá, o digital também
seria o antídoto.
O futuro tem tudo a ver com
interações comunitárias. E o comércio eletrônico teria que começar a preencher
a lacuna entre o varejo e as compras online. Não pode mais ser apenas
transações.
O que seria construído é:
1. Você esbarra em alguém que
conhece ou planeja fazer compras on-line ao mesmo tempo que seus amigos.
Discuta o que comprar e participe de interações sociais virtualmente.
2. Experiências intuitivas de
lojas de comércio eletrônico, como um vendedor faria, em torno de cada produto
dentro da loja. Experiências de compra intuitivas em torno de bate-papos por
texto, áudio ou vídeo com vendedores on-line permitiriam algo assim.
3. Também começaríamos a usar a
realidade virtual para construir compras na loja de varejo, possivelmente
online. As pessoas poderiam percorrer a loja virtualmente e obter privilégios
como 'acesso antecipado a novos produtos' como membros da comunidade da marca.
4. As experiências de compras
colaborativas eliminarão a necessidade de você 'compartilhar via whatsapp' um
item que deseja comprar.
5. E tudo isso estaria vinculado
ao Facebook e Instagram, para você também encontrar interações fortuitas com
pessoas que você conhece.
6. Imagine fazer compras no
aplicativo Zara online e você pode compartilhar a experiência de compra do que
é bom e do que não é com seu (s) amigo (s) em tempo real.
Experiências ao vivo - As lojas
online começariam a se tornar como infomerciais diurnos. Os criadores de
conteúdo orientam você por toda a experiência do produto enquanto você compra;
e as perguntas do seu bate-papo são respondidas em transmissões de vídeo ao
vivo. Já estamos na metade do caminho com o conceito de 'reels' e 'Amazon
Live'. É questão de tempo até que outras marcas comecem a se adaptar a essa
tendência.
Imagine o que isso faria com
marcas de alto nível (comercialmente): a intimidade das interações em torno de
compras de alto nível (carros, roupas, móveis) ou até mesmo produtos orientados
à educação (seguros, fintech, cursos de educação) se beneficiariam enormemente
do aumento das interações humanas.
E se você é uma marca muito
unida, pode até cobrar pelo acesso à sua comunidade, pelo imenso valor que
forneceria aos seus leais. A mudança para o comércio dirigido pela comunidade é
inevitável. Vai ser divertido assistir aqueles que conseguirem o primeiro.
Porque até que o conceito seja novo, você aproveitará sua vantagem de ser o
pioneiro.
Pense nisso.
Sergio Mansilha