domingo, 11 de junho de 2023

Erros comuns que impedem a Criatividade em projetos Publicitários.

Costumo dizer que a criatividade é um dos impulsionadores mais poderosos da eficácia da publicidade, assim, é do interesse de todos vê-la prosperar.

De uma forma bastante recorrente, para ajudar a fomentar a criatividade, os anunciantes são aconselhados a repetir fórmulas vencedoras, alocar recursos para resultados e não insumos e ajudar o C-suite a entender a importância comercial da marca.

Pessoal, publicidade na TV com imediatismo, o excesso de confiança nos dados e a falta de entendimento entre os Times de Marketing sufocam a criatividade da publicidade.

Sabem o porquê?

Os fatores comuns identificados como retendo a criatividade incluem o talento publicitário sendo inclinado para a ciência, não para a arte, resultando a lógica espremendo a magia.

De uma outra forma, a visão de curto prazo também é um problema, com os anunciantes muitas vezes focados demais no marketing de desempenho e em atividades imediatamente mensuráveis, em vez da construção de marca a longo prazo.

As premiações em vários segmentos também são relativamente problemáticas, pois podem encorajar perversamente os Times a chamada ativações táticas, pois são mais propensas a vencer, afastando as marcas da construção estratégica da mesma.

Times de Marketing, vamos acordar para superar alguns desses desafios, os criativos devem ser incentivados a ir longe, não apenas no raso. Minha dica, sugiro que as marcas devem procurar repetir fórmulas vencedoras e não abandonar projetos de sucesso muito cedo.

Atenção, não basta perseguir o novo!

Vou descortinar alguns erros sistemáticos, como:

Curtos mandatos e rotatividade;

O aumento do trabalho em projetos em vez de relacionamentos mantidos;

Trabalho híbrido e falta de acesso a tomadores de decisão seniores;

Gerenciar mal as aprovações de criativos;

Não escrever um briefing;

Não gastar tempo suficiente com o resumo;

Não reduzir seu resumo a uma proposição de propósito único (SMP);

Não escrever o resumo para os públicos-alvo;

Não respeitar a agência;

Não saber a diferença exata entre uma observação e um insight;

Não reconhecer quando o resumo está errado;

Se afogar em seus próprios dados;

Em vários históricos de projetos que analisei, baseado em entrevistas aprofundadas com marcas e agências, descobri que esse desejo de jogar pelo seguro está sendo alimentado por temores de possíveis reações nas mídias sociais, criando um clima de aversão ao risco.

Uma coisa é fato; resumos ruins também destaco como um problema, sempre sugiro que o trabalho deve ser claramente definido e acordado antecipadamente. Agências e clientes devem ser amigos ambiciosos, trabalhando em uma missão compartilhada.

Times de marketing vamos reverter uma cultura de resumos ruins!

Toda permissão é clara que os criativos façam o que precisa ser feito quando uma ideia chega à produção, os profissionais de marketing também devem dar um passo para trás, permitindo que o Time de produção tenha espaço para trabalhar no resumo e capacitá-los a usar suas habilidades.

Para superar alguns desses desafios, temos que acreditar e ajudar a promover a criatividade. Isso inclui focar em como a grande publicidade pode ser transformadora e aspirar a criar resumos melhores. Também incentivar o pensamento de longo prazo, dessa forma, sugiro que os Times devem evitar sair de campanhas bem-sucedidas muito cedo.

Recomendo alocar recursos para resultados em vez de insumos e incentivar os Times a passarem tempo juntos discutindo o trabalho e qualquer coisa que possa impedi-los. O órgão comercial também destaca a importância de ajudar os CEOs e CFOs a entender a importância comercial da construção da marca.

Os criativos são incentivados a pensar em suas campanhas, quando o papel de uma marca e o que o público sente são colocados em foco. A má gestão das aprovações criativas pode assumir várias formas e todas elas podem matar grandes ideias. Às vezes, é tão simples quanto não responder rápida ou honestamente à proposta criativa que você recebe quando a agência responde ao briefing.

Mais frequentemente, assume a forma de adivinhação, em que o profissional de marketing que apresentou o trabalho o rejeita com base no que acha que seu chefe pensará dele. Quando isso acontece, uma agência geralmente os contorna para o chefe de qualquer maneira.

Precisamos começar com as barreiras, porque são muitas, algumas podem ser superadas, às vezes até mesmo por meio da conscientização sobre elas.

Pense nisso.

Sergio Mansilha




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