Costumo dizer que a criação de conteúdo é um processo muito complexo e não é tão fácil quanto parece.
Pessoal, os criadores e
influenciadores de conteúdo estão dominando a mídia social e a levaram a outro
nível. Desde o advento dos criadores de conteúdo, a mídia social não é mais
apenas um meio de entretenimento.
Os elementos de ganhos,
infoentretenimento, branding, etc. também estão sendo vistos em plataformas de
mídia social. Vários recursos surgiram para facilitar as coisas para os
criadores de conteúdo e garantir que eles recebam o que merecem de acordo com o
trabalho árduo e a dedicação que demonstram na criação do mesmo.
O que se torna imperativo é que a
Web3 é um dos recursos mais importantes para criadores de conteúdo.
Então, o que é exatamente Web3?
Web3 é um agregado de tecnologias
e protocolos abertos que suportam o uso e armazenamento de dados, conhecimento
e valor descentralizados. Em suas vidas diárias, os criadores de conteúdo
enfrentam questões de segurança, privacidade, propriedade, controle e
confiança. Essa interação que é a Web3 surgiu como uma solução eficaz para
todos esses problemas, proporcionando um suspiro de alívio aos criadores de
conteúdo.
Digo também que a Web3 vai
oferecer maior dinâmica entre quem cria o conteúdo e quem o consome. Esse
conjunto da Web3 permite interações e transações contínuas, transparentes e com
custos otimizados, vitais para o crescimento da economia de conteúdo.
Atualmente, os ecossistemas em
que os criadores de conteúdo estão trabalhando são totalmente centralizados.
Embora alguns criadores de conteúdo tenham sucesso em ganhar a vida com a ajuda
dessas plataformas, são essas plataformas que estão ganhando dinheiro de verdade.
A corroborar essa dinâmica, existem alguns dados do ano anterior de pesquisas
que mantenho guardado, assim, no primeiro trimestre de 2022, as receitas de
publicidade mundiais do YouTube atingiram US$ 6,9 bilhões, o que representa um
aumento de 14% em relação ao ano anterior. Mesmo depois de todo esse sucesso,
vários criadores de contato do YouTube não podem se dar ao luxo de largar seus
empregos diários. De acordo com um relatório de agosto de 2022, 97,5% dos YouTubers
não conseguem ganhar $ 13.140, que é a linha de pobreza reconhecida em vários
países do primeiro mundo.
No entanto, o YouTube não é a
única plataforma ideal. Os criadores de conteúdo de todas as outras plataformas
têm o mesmo destino. Exatamente falando, atualmente, os criadores de conteúdo
estão criando conteúdo e as empresas estão ganhando um bom dinheiro.
Os criadores de conteúdo não
estão recebendo sua parte justa do dinheiro. Esses ecossistemas têm o poder de
alterar seus algoritmos e regras e assumir o controle total da audiência e da
monetização que os criadores de conteúdo constroem com tanta dedicação e
trabalho. Além disso, os criadores de conteúdo não podem levar seu público para
outro lugar porque não têm acesso aos dados necessários para se conectar
diretamente com seu público fora do ambiente da plataforma.
Não tenho dúvidas que a Web3 vai
mudar a dinâmica existente da Internet, permitindo que os criadores monetizem
seu conteúdo diretamente, sem qualquer intervenção de terceiros. A chave para
usar a Web3 para seus próprios criadores de conteúdo é saber que a vantagem
começa em como encontrar a plataforma correta. O elemento mais importante disso
é que você deve manter o controle total do seu conteúdo e da receita que obtém.
Outra coisa muito importante é que a plataforma que você escolher deve fornecer
as ferramentas e serviços necessários para o funcionamento do seu negócio.
Atualmente, a Web3 está em sua
fase inicial. Os criadores de conteúdo vão levar a Web3 adiante. A aceitação
pelos criadores de conteúdo e seus fãs será a força motriz dessa ferramenta. Concomitantemente
as plataformas da web centralizadas só vão se tornar mais controladoras,
impedindo que os criadores de conteúdo ganhem o que merecem.
É por isso que é hora de
implementar o uso da Web3 para que os criadores de conteúdo possam assumir o
controle de seu material e obter sua parte justa dos ganhos.
Pense nisso.
Sergio Mansilha