quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Opinião

É hora de contratar para o futuro, não para o passado.

Conforme o cenário de empregos muda, as empresas estão começando a contratar para as necessidades do futuro, não do passado.

Pessoal, a contratação baseada em habilidades está em ascensão!

As estatísticas continuam a pintar uma história dura quando se trata do cenário de contratações. Com as empresas clamando por pessoas em nosso mundo pós-pandemia, o RH e os gerentes de contratação estão sentindo a pressão para preencher essas vagas. É muito comum que esses profissionais de contratação relatem que os candidatos que se candidatam a esses empregos não atendem aos requisitos de descrição de cargo. Mas a linguagem dessas ofertas de emprego pode estar trabalhando contra eles.

Embora a percepção comum seja que estamos enfrentando uma “lacuna de habilidades” intransponível, onde simplesmente não há trabalhadores qualificados em número suficiente, a verdadeira razão pode ser mais matizada. E se os empregadores estiverem rastreando as qualificações erradas?

Por muito tempo, a contratação foi baseada em seu último emprego, diploma ou quem você conhece. Hoje, estou vendo de acordo com pesquisas que mais e mais empresas estão procurando habilidades relevantes, e esse pensamento está expandindo muito rapidamente os pools de talentos disponíveis.

Deixo claro que o diploma de anos de empenho não vai desaparecer. Como acontece com todas as credenciais de alta qualidade, os diplomas continuarão a desempenhar um papel na sinalização das habilidades e experiência que os candidatos a emprego possuem. Mas, para os empregadores que procuram contratar funcionários talentosos, é hora de deixar de contratar apenas com base em títulos, diplomas e escolas, para focar mais em habilidades.

A filosofia de contratação baseada em habilidades é simples. As habilidades de um indivíduo sejam adquiridas durante a obtenção de um diploma universitário, fazendo um curso online ou servindo em um estágio têm o maior peso na decisão de contratação. São as habilidades que importam, não como ou onde foram obtidas. Precisamos de caminhos alternativos, flexíveis e sempre acessíveis para empregos bem remunerados.

Para alguns jovens, obter um diploma é e continuará sendo um passo importante em direção à carreira que desejam seguir. Mas, à medida que o cenário de contratações muda, o diploma não é mais o padrão ouro que costumava ser.

Então, não contrate pelo currículo, contrate pelas habilidades...

Contrate pelo brilho nos olhos...

As empresas já fazem bom tempo não são mais analisadas pelos investidores somente com base no balanço, resultados financeiros do passado, por seus ativos.

São também analisadas e valorizadas pela capacidade de inovação, pelo capital social de clientes, por fatores como ESG, capital humano, por exemplo.

E você e sua empresa? Onde entra nessa história? O seu currículo demonstra seu balanço. Os resultados alcançados e sua formação mostram probabilidade de repetição de resultados.

O desafio é o mesmo das empresas. A gente sabe que o mar muda o tempo todo. E novos desafios aparecem.

E você precisa mostrar que em sua geração de valor futura você está adquirindo novas competências, está se reinventando em suas atitudes e comportamentos, está apresentando adaptabilidade e agilidade de aprendizado e por aí vai.

Chegou a hora de empregadores e funcionários em potencial pensarem de forma mais ampla sobre o que torna alguns candidatos adequados para um emprego, independentemente de sua formação educacional. Encontrar maneiras de valorizar as pessoas pelas habilidades que trazem para o trabalho, habilidades que ajudam a provar que podem criar resultados, é o caminho a seguir. Uma filosofia de contratação baseada em habilidades não apenas ajudará a preencher a lacuna de habilidades, mas também criará uma força de trabalho mais diversificada, inclusiva e vibrante.

Enfim, sua maior competitividade será resultante de seu CV sim e de sua proposta de valor no futuro.

Faz sentido? Vai para cima!

Pense nisso.

Sergio Mansilha





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