domingo, 25 de setembro de 2022

As eleições, o que faz ou não sentido.

Olá.

O que você me diz, a vida deveria fazer sentido, não deveria?

Pessoal, olhando ao redor para o nosso mundo e as pessoas nele, a exclamação acima se torna problemática. Reconheço a possibilidade de estar sofrendo de algum tipo de transtorno de personalidade em que meu cérebro procura fatos para se conectar e para criar uma cadeia de pensamento razoável e responsável. Isso é anormal?

Não estou me referindo a ser obsessivo-compulsivo e ter a necessidade de que todas as coisas estejam em ordem, mas sim ter ações e palavras consistentes umas com as outras. Parece que isso deveria ser a norma, mas, na realidade, é tudo menos normal.

Aqui está uma lista parcial de algumas coisas que não fazem sentido:

Por que descrevemos montar a cavalo como “cavalgadas”? Existe algum outro lugar para sentar no animal?

Quem não se lembra de um presidente que corre pela grama com uma caixa de remédio atrás de uma ema, nem o pobre animal assustado ele parece conseguir convencer da eficácia do medicamento, seria o remédio necessário?

As pessoas dizem que estão “inferiores” para alguma atividade, ou dizem que estão “animadas” para a atividade. Ambas as expressões significam exatamente a mesma coisa?

O Brasil em seu emaranhado de loucuras com suas falhas constitucionais que permitem o absurdo como a candidatura de um condenado por corrupção, isso está dentro da normalidade?

Por que checamos a geladeira procurando por um lanche e não encontramos nada, e depois voltamos para checar a mesma geladeira 30 minutos depois buscando um resultado diferente?

Um “banheiro” é realmente um lugar onde “descansamos”?

O Brasil e seu “Orçamento Secreto”, isso beneficia um maior investimento para saúde, educação e segurança?

Como é que dois cabides de roupas individuais são sempre atraídos para se emaranhar um no outro, quando nenhum deles tem qualidades magnéticas?

Como uma meia aparentemente desaparece no ar desde o momento de ser colocada na máquina de lavar até sair da secadora?

Por que o cereal é identificado como alimento para o café da manhã? É contra as regras comer flocos de milho no almoço ou jantar?

Todas essas são perguntas que desafiam a alma.

Meu último agravo são os políticos que criticam as mídias jornalísticas, mas nunca sugerem uma solução para o problema de que se queixam. Nessa época de eleições no Brasil, é fácil promover “impostos mais baixos”, mas por que eles não fornecem sugestões concretas com detalhes sobre como eles vão fazer isso acontecer? É porque eles não têm ideia e estão apenas tentando obter apoio político culpando, criticando e dizendo às pessoas o que elas querem ouvir?

Gritar “impostos mais baixos” soa atraente para quase todos. A parte difícil é descobrir como os cortes orçamentários serão feitos para reduzir os impostos e ainda operar uma máquina governamental eficiente. Esses são os tipos de sugestões que eu não ouço, e gostaria de ouvir, porque então talvez pudéssemos começar a resolver problemas em vez de falar sobre eles ad infinitum.

Há muitos cargos políticos “ir para” nessa simbologia para os políticos. Eles declaram que vão acabar com o “desperdício” no governo, ser mais “transparentes” e ser “sua voz” porque os que estão no poder “perderam o contato”. Analise cuidadosamente esse tipo de comentários. Você verá que são representações vazias destinadas a motivar o ouvinte a culpar ou odiar, e não explicam um plano de governo. O que está faltando é como o alto-falante vai melhorar as coisas. É fácil declamar uma velha retórica política cansada em vez de encontrar soluções para os problemas, especialmente quando as soluções exigem mais sacrifício por parte dos eleitores.

Algumas coisas na vida não fazem sentido e acho que nunca farão. Se eu pudesse descobrir o que acontece com aquela meia que se perde na secadora, eu poderia me tornar um milionário. Quando se trata de política e de votar, pare e ouça o que os candidatos dizem e deixe-se ouvir. Exija que faça sentido ou não dê seu voto. Sejam firmes, não deixe que eles o influenciem com uma retórica ampla e não específica. Precisamos mais do que falar, precisamos de ação. Isso não faz sentido?

Pensamento dessa semana: Quando você quer ajudar as pessoas, você diz a elas a verdade. No entanto, quando você quer se ajudar, você diz a eles o que eles querem ouvir.

Pense nisso.

Sergio Mansilha

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