Estamos de novo nesse final de semana exercendo a nossa cidadania indo as urnas para a votação no âmbito municipal.
Para
algumas pessoas uma alegria, para outras uma total desmotivação. Mas uma coisa
é certa para mim, o exercício de nosso patriotismo deve permanecer à frente de
nossas decisões.
Pessoal,
pergunte a qualquer pessoa na rua o que significa patriotismo e vocês
provavelmente obterão uma resposta diferente de cada um. Está óbvio que a
divisão que existe em nosso país hoje não é patriotismo. Política significa que
haverá pontos de vista opostos, mas patriotismo significa que respeitaremos
esses pontos de vista, independentemente de raça, origem étnica, visão
religiosa ou preferência de gênero.
Um
político americano chamado Adlai Stevenson escreveu: “O patriotismo não é uma
explosão de emoções curtas e frenéticas, mas a dedicação tranquila e constante
de uma vida inteira. ” O que se subentende que o patriotismo significa colocar
o país acima de si mesmo, mantendo a liberdade com responsabilidade.
Patriotismo
não significa apenas guardar zelosamente a bandeira e vomitar dogmas
nacionalistas na campanha eleitoral. Não se trata apenas de invocar as palavras
cívicas e cantar o hino nacional.
O
patriotismo também está enraizado no poder redentor do voto. Você não pode
professar seu amor pelo país se não acredita no exercício do sagrado direito de
selecionar pessoas que representem seus problemas e interesses. Você não pode
reclamar de todas as coisas que estão dando errado na nação e então se recusar
a votar porque erroneamente acredita que não fará diferença.
Assim, o
patriotismo está abraçando plenamente os direitos de todos nós de vivermos
livremente e falarmos contra as injustiças na sociedade.
Pessoal,
votar é um ato de patriotismo, já que as eleições são o modelo de expressão
patriótica. Se você realmente deseja expressar seu amor pelo país, exorto-o
para votar e a dar um voto atencioso e educado nesse final de semana.
Enfim, lembre-se, patriotismo não é espetáculos hipócritas, uso de chapéus, buzinas e outros artefatos simbólicos.
Pense
nisso.
Sergio
Mansilha