terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Profissional Qualificado

A maioria dos cargos com dificuldade de contratação, diz respeito a profissionais técnicos por deficiências na formação básica. Depreende-se desse dado, que nossas escolas de nível médio e superior, oferecem cursos cujos conteúdos e cargas horárias são insuficientes para a formação de profissionais gabaritados.
 
Essa constatação confirma minha observação como professor de cursos em pós-graduação, de que o nível de conhecimentos dos alunos vem decrescendo ano a ano, o que torna difícil o aprendizado superior já que além de chegarem mal formados, revelam aversão por leituras, cujo hábito e prazer são imprescindíveis para aquisição de novos conhecimentos. Trata-se de toda uma geração, criada sob formidáveis progressos da tecnologia da informação, que apresenta novidades inimagináveis há 30 anos.
 
Novos produtos e programas como computadores, softwares, celulares, bluetoth, tablets e outros "smarts" similares, poderiam ser aproveitados pelas escolas e jovens para melhorar o ensino e o aprendizado de formações técnicas, tão carentes no mercado de trabalho. A esses jovens falta a percepção das vantagens que têm nas mãos, para que seu futuro seja melhor do que das gerações passadas.
 
Deixar para trás a zona de conforto  com todos os elementos acima e os ambientes que já não servem mais e se aventurar por novos caminhos pode significar muita coisa, conhecer a si mesmo, revelar novas ideias e permitir novos olhares. Quem nunca enfrentou desafios?
 
Não compreendem que poderiam ler mais para galgar patamares mais elevados de conhecimentos, tanto técnicos como sociais, políticos, e econômicos, que os levariam à conscientização de suas potencialidades para mudar o Brasil em suas carências essenciais como educação, saúde, emprego e  principalmente quanto à cidadania, respeito aos mais velhos e aos cidadãos em geral, sem discriminações odiosas.
 
Se perguntarmos aos jovens o que é mais importante para suas vidas, a resposta quase instantânea é, ter dinheiro, carros, roupas, boa vida e diversão, o que nada significam desde que não resultem em maiores chances de felicidade e mais oportunidades futuras. As aquisições imediatas resolvem um prazer consumista momentâneo e não resultam em planejamento de vida no longo prazo. Os reflexos são visíveis para os que pensam e refletem sobre os efeitos negativos dos comportamentos acima aludidos.
 
Às vezes algo acontece em nossas vidas que nos empurra para desafios e situações que nunca teríamos encarado se estivéssemos ficados em nossa zona de conforto.
 
Pode ser a perda de alguém querido, uma demissão, um relacionamento que termina, a traição de alguém importante, uma doença grave ou qualquer outra peripécia que o destino apronta. Não temos controle sobre o que vem pela frente, mas podemos ao menos tentar reagir diferente.
 
Muitas vezes só conseguimos chegar ao nosso propósito verdadeiro e encontrar coisas valiosas (valor não é dinheiro!) porque algo nos empurrou. A maioria das pessoas fica parada na beira do lago e nunca saberá a maravilhosa recompensa que há do outro lado quando decidimos enfrentar.
 
É mais fácil ficar no jardim, no que conhecemos no ambiente que nos sentimos seguros. Não é fácil se aventurar em novas oportunidades seja na vida pessoal ou no trabalho. Mas se algum dia você decidir encarar, seja por escolha própria ou por alguma peça que a vida lhe pregou, nunca pare de nadar.
 
Temos como consequência  uma população deseducada e sem princípios morais e éticos, demonstrados em péssimos comportamentos em todas as cidades brasileiras. Será que tudo está perdido?
 
Não cheguemos a tanto. Não se trata de análise pessimista, mas realista. Sou otimista quanto às possibilidades futuras de nossa sociedade como um todo. Porém, é absolutamente necessário que comecemos já as mudanças, caso contrário vamos amargar o quadro aqui apresentado por muitos e muitos anos.
 
Sergio Mansilha

domingo, 22 de novembro de 2015

A empresa e sua forma de gestão

Existem perspectivas diversas sobre os diferentes tipos de estilos de gestão de uma instituição. Não há empresas boas ou ruins, cultura certa ou errada trata-se apenas de formas diferentes de ser, por mais desagradável que isso possa parecer aos críticos de cada modelo. 

A cultura organizacional não parece ser uma garantia ou pré-requisito para o sucesso ou para o fracasso. Do mesmo modo, as organizações e suas culturas são diferentes entre si, cada uma buscando seu destino a seu modo, não podendo ser julgadas como certas ou erradas.

Vejamos:

Empresas em que o processo decisório é centralizado na pessoa do dono, no principal executivo, ou às vezes, num conceito mais difuso de diretoria. Estas se caracterizam por pequena ou nenhuma disseminação das informações, por comandos específicos e pela observância de rotinas e procedimentos estabelecidos. Em função dessa concentração, a participação criativa dos escalões inferiores no processo decisório fica bastante restrita, sendo esperado que os recursos humanos da organização se atenham às atividades operacionais. 

Nesses ambientes as pessoas frequentemente desconhecem o faturamento e a lucratividade, têm apenas uma vaga noção do desempenho do negócio, são desinformadas quanto aos objetivos futuros e as estratégias utilizadas e, frequentemente não sabem como seus próprios desempenhos estão sendo avaliados. O que é valorizado aqui é o cumprimento eficiente de tarefas e um mínimo de questionamento. Para alguns pode não parecer muito bom, não é? No entanto, empresas deste tipo estão em toda a parte: são pequenas, médias ou grandes, nacionais ou multinacionais, novas ou antigas, com lideranças conhecidas ou low profile, muitas claramente bem sucedidas. Inegavelmente, essas empresas funcionam.

Temos também, empresas caracterizadas pelo estilo participativo-cooperativo, nas quais a disseminação das informações é ferramenta e meta prioritária dos gestores. Essas organizações delegam autoridade, empenham-se em promover os conceitos de missão e visão, têm planejamento claramente comunicado, contam com avaliações de desempenho regulares, promovem reuniões mensais de resultados, estimulam a criatividade e a participação, desenvolvem pessoas, focam-se na eficácia. Também estas organizações estão em toda a parte, são igualmente pequenas, médias ou grandes, nacionais e multinacionais, têm líderes low profile ou conhecidos e também funcionam.

Evidentemente muitas organizações de ambos os tipos também fracassam, ou vivem períodos de dificuldades, mas a questão é quanto disso pode ser debitado ao estilo de gestão. As empresas fracassam porque são organismos vivos em ambiente complexo, porque seus recursos materiais e financeiros são insuficientes, porque erram no marketing, porque são suplantadas por um concorrente mais forte, porque seus gestores não tinham uma visão correta do que deveria ser feito. 

Tendo-se em vista que os diferentes estilos de gestão estão presentes no sucesso ou no fracasso, estes se tornam um fator aleatório e, portanto removíveis da equação. Além disso, devemos considerar também, num parênteses os estilos de gestão num plano mais restrito, o dos estilos pessoais dos gestores.

Assim sendo, a força vital de qualquer organização é uma função direta da integração e harmonia internas, da íntima consonância entre seus valores e aqueles dos indivíduos que a compõem. Há pessoas que se encaixam bem em empresas centralizadoras, e ali se realizam, da mesma forma que outras se adaptam melhor em empresas que delegam.

Pense nisso....

Sergio Mansilha

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

A cura da desmotivação para a motivação

A desmotivação profissional vem sendo um grande obstáculo para que as organizações alcancem melhorias nos seus processos produtivos, enfatizando as causas, os efeitos e as soluções deste processo; ela pode ocorrer tanto da empresa para o colaborador, quanto do colaborador para a mesma. 

Em tese, as organizações são as grandes culpadas pelas insatisfações dos colaboradores, pois não procuram descobrir o que necessariamente motiva cada um, algumas até veem isto como custo alto e não percebem que este capital investido terá retorno em forma de melhorias para a organização.

E saber motivar ainda é um grande desafio para as empresas, e cada vez mais deve ser preocupação, pois é o combustível que nos faz funcionar. Por meio da motivação há melhoria nos processos internos, dos produtos, envolvimento e comprometimento. Quando a empresa realiza uma pesquisa de satisfação é visível que a produtividade aumenta, quando as pessoas são motivadas de forma particular através do desenvolvimento de suas capacidades, do reconhecimento dos objetivos, das tarefas e de seu valor, tanto por parte da chefia como pelo grupo que pertence, cria-se um clima favorável para o comprometimento.

Senhores (as), os serem humanos são diferente uns dos outros não só em termos de capacidade para execução de determinadas tarefas, mas também por sua vontade de fazer as coisas. A motivação depende da intensidade dos seus motivos e estes podem ser definidos como necessidade, desejo, ou impulsos oriundos e dirigidos para objetivos, que podem ser consciente ou inconsciente. Cada pessoa deve ser motivada de forma diferente, pois cada qual tem necessidades e emoções distintas. O homem é um ser insaciável, uma vez satisfeita uma necessidade, automaticamente surgirá outras, por isso, é importante que a empresa diversifique os benefícios, adequando-os de acordo com as necessidades dos colaboradores. 

Hoje o desafio dos gestores é motivar as pessoas a crescerem, juntamente com a organização. Caso isso não aconteça, o caos estará instalado. Não adianta somente oferecer panacéias de benefícios no final do ano, como churrascos, cestas de natal ou outros benefícios. Com esses recursos, o processo motivacional funcionará somente por um curto período. É preciso pensar no que o colaborador gostaria de ganhar e não o que a empresa gostaria de dar, hoje.

A importância na formação de líderes e a estimulação da criatividade também são aspectos importantes para as organizações. Assim, é necessário dar liberdade para o colaborador criar novas formas de trabalho, produtos e serviços, proporcionando o comprometimento com a empresa. O desafio ao uso da criatividade no trabalho leva à motivação, favorecendo a participação ativa. Quando se bloquear a inteligência criativa há o desinteresse de participar, opinar e envolver-se mais e mais.

Muitas pessoas me perguntam, Sergio você faz palestras motivacionais, digo não, porque palestras motivacionais focalizam o efeito e não a causa da desmotivação.

Pergunto para a mesma pessoa: Quais são os comportamentos que as pessoas apresentam que você identifica como desmotivação, pois bem são nesses comportamentos que trabalho, além do comportamento trabalho nas causas que levam a desmotivação. Na sua grande maioria estão nas políticas de recursos humanos ou na cultura da organização. Sem trabalhar estas questões é o mesmo que passar um verniz encima de uma ferrugem.

Enfim, a desmotivação no trabalho é um problema caro e frustrante. Então, se você realmente quer melhorar o engajamento da sua organização, concentre-se na criação de um diálogo autêntico com e entre os seus colaboradores. 

Líderes e organizações podem transformar essa desmotivação em engajamento com feedback em tempo real com algumas estratégias pré-estabelecidas.

Sergio Mansilha

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

O Brasil e a província do palpite econômico

Acertar palpites sobre futebol é difícil, eu sei, todo o mundo sabe. Mas é muito mais difícil acertar palpites sobre o desempenho econômico de países. E do Brasil, nessa pseudocrise, nem se fala.

No Brasil, muita coisa deve mudar em relação à Economia e os economistas. Vez que o leigo, por não poder e não ter que demonstrar o que afirma sobre assuntos econômicos e não serem responsabilizados por isto, é que prolifera em todos os cantos, em especial na mídia, escrita, falada, televisada e virtual os palpiteiros sobre economia; muito sem nenhum ou parcos conhecimentos econômicos. No País, tais fatos ocorrem em detrimento dos poucos profissionais que um dia buscaram nos bancos universitários a base de conhecimentos sólidos que deveriam ser colocados a serviço da sociedade, e às vezes são usados em planos econômicos que, quando não massacram o povo e dão certo, são usados para eleger políticos ou ajudá-los a manterem-se no poder indefinidamente.

Aprendi na minha vida acadêmica que Economia é ciência social e seu laboratório experimental é a história.

Muitos dos palpiteiros econômicos se arvoram em verdadeiros experts, gurus, conselheiros palestrantes e comentaristas; falam sobre finanças publicas e pessoais, comportamento do consumidor; ensinam a enriquecer e educação financeira; discorrem com maestria sobre políticas econômicas, taxas de juros, planejamento e crescimento econômico, desenvolvimento do país etc. E os Conselhos da classe, sem leis eficazes, nada fazem!!!. Não obstante, há um grupo de economistas que dá palpites e finge que está fazendo ciência. Tanto que erram uma e mil vezes, mas voltam a apostar - e os jornais publicam, de novo, mansa e acriticamente, os chutes de todos eles, como se fossem oráculos.

Se eu fosse dono da bola da Economia Brasileira, evocaria o polvo Paul para fazer as previsões sobre a economia do Brasil. Afinal, na Copa do Mundo, o bom Paul acertou praticamente todos os resultados, ao passo que os senhores do universo, espalhados pelas mais badaladas consultorias do planeta, erram constantemente. Alguns destes palpiteiros chegam a adquirir fama e ganhar bastante dinheiro, de preferência criticando e sendo pessimistas em tudo, a curto, médio e longo prazos. Os palpiteiros geralmente não são economistas. Contudo entre economistas, em relação à ciência econômica, haverá sempre discordância valorativa sobre quase tudo que lhe diz respeito. Praticamente todos os assuntos, podem ser fruto de debate, o que é salutar; quando não atrapalhar a ciência econômica.

Claro que não me refiro a todos os economistas, mas apenas aos que insiste em fingir ciência no que é tão científico quanto os palpites de Paul, o polvo.

“Le Brésil n’est pas un pays serieux”. Será que Charles de Gaulle, realmente falou essa frase nos anos 60.

Palpiteiros, eis um bom tema para vocês.

Pense nisso....

Sergio Mansilha

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

A utilização de um CSC nas organizações

A criação de um CSC(Centro de Serviços Compartilhados) e toda a lógica de evolução de maturidade dessa área é um desafio extremamente complexo, que envolve muitos investimentos da organização, um elevado grau de resistência à mudança e avanços tecnológicos. A combinação expertises em gestão de processos de negócio, gestão de indicadores, tecnologia e gestão da mudança é um fator crítico de sucesso na estruturação de CSCs que é uma estratégia de gestão que vem se consolidando cada vez mais em grandes corporações, visto que, quando é criada uma unidade de compartilhamento de serviços para as suas atividades de suporte a organização obtém diversas vantagens.

E o que é  propriamente o CSC ?

Nada mais, que um método de organização e operação onde processos de suporte de uma empresa são identificados, separados e administrados como processos de negócio independentes, apoiados por práticas e sistemas comuns. Ele visa criar um centro de excelência na prestação de serviços, focando qualidade, custo e entrega. Essa prática pode ser aplicada em quase todas as áreas, envolvendo principalmente financeiro, compras, rh e administração.  A estruturação de Centro de Serviços Compartilhados (CSCs) vêm se tornado uma tendência das organizações que visam prestar os serviços internos com maior qualidade, eficiência, menores custos e profissionalismo. Absorvendo normalmente serviços tipicamente transacionais e de alto grau de padronização, os CSCs buscam através da centralização e da inclusão de boas práticas de prestação de serviços, aumentar a satisfação dos clientes internos e capturar sinergias para a organização.

No meu dia a dia, quando encontro uma organização que está decidindo se deve ter ou não uma CSC, argumento que o primordial é desenhar e detalhar muito bem todas as etapas dos processos, pois as mudanças serão radicais. Quando tudo fica definido e documentado, você sabe muito bem aonde quer chegar e consegue ter foco nas tomadas de decisões. Enfim, com uma metodologia bem aplicada e processos definidos, com certeza a implantação da CSC será bem sucedida e a instituição conseguirá as reduções, sinergias e ganhos necessários para o seu negócio, solucionando grande parte dos problemas. Lembre-se de que é muito importante estar sempre à frente de seu concorrente.

Enfim, o dever de casa hoje, é que tudo seja muito monitorado para ter mais qualidade e menos custo o tempo todo. A tecnologia e a boa governança permite aumentar a qualidade sem expandir custos.

Pense nisso...

Sergio Mansilha

domingo, 25 de outubro de 2015

Controladoria e a confiabilidade das informações

Todos os setores de uma empresa são vitais para seu pleno funcionamento, mas a "controladoria" em particular é extremamente importante para sua saúde e prosperidade, pois é ela a responsável pelo acompanhamento do planejamento realizado, ante o planejado, indicar correções caso necessário. A filosofia de atuação da controladoria é coordenar esforços visando à sinergia das ações, participação ativa no processo de planejamento, interação e apoio às áreas operacionais, induções às melhores decisões para a empresa como um todo, credibilidade, persuasão e motivação.

Ela atua subsidiando o processo de gestão por meio de um sistema de informações que permita simulações e projeções sobre eventos econômicos no processo de tomada de decisão, dessa forma, permite apoiar a avaliação de desempenho analisando as áreas, gestores, empresa e sua própria área, monitorando e orientando os processos de padronizações e avaliando o resultado de seus serviços fazendo gerir os sistemas de informações e definindo a base de dados que permita a organização da informação necessária à gestão.

A implantação da área da controladoria requer alguns cuidados e procedimentos por parte da administração da empresa. A equipe que trabalhará nesse setor deverá estar altamente comprometida com as estratégias definidas no Plano Estratégico da organização. A primeira providência para pensar na implantação da controladoria é verificar o grau de confiabilidade das informações da empresa e a estrutura de pessoas necessárias para realizarmos um bom trabalho. As informações precisam estar corretas e devem passar por uma análise muita grande de como será realizado a análise dos relatórios e seu uso na tomada de decisão. A configuração do sistema de informações gerenciais que dará suporte a informações estratégicas da área de controladoria é o primeiro grande passo dessa área, o sistema de informações adequado será aquele que melhor e mais rapidamente responda aos anseios da direção para avaliar o seu negócio.

Quando dos anseios dos gestores de implantarem a área da controladoria a dica primordial é avaliar em que Sistema de ERP suas informações serão geradas. A rapidez, simplicidade e objetividade deverão estar presentes em todos os relatórios gerados. O treinamento das pessoas e o levantamento de suas necessidades em relação às informações de gestão fazem parte da fase que antecede definição do sistema de informação que será adotado na organização.

Pense nisso...

Sergio Mansilha

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Enfrentamento e Inovação

Para os chineses, a palavra crise também significa oportunidades. No atual cenário econômico parece que o pessimismo tem tomado conta do mercado de trabalho, afugentando as oportunidades. Vamos dar uma injeção de ânimo e mostrar que o otimismo e a fé são duas armas importantes no enfrentamento de uma crise. É um momento de reflexão e de adaptação e não podemos nos entregar ao pessimismo. Precisamos buscar novas alternativas para ficarmos bem. 

Mas como falar em otimismo se a empresa está fazendo cortes, um contrato importante não foi fechado e os fornecedores anunciaram a elevação dos preços da matéria-prima? 

Devemos aprender que não temos controle do resultado, que sempre devemos fazer o nosso melhor e focarmos em nossas despesas e controle de desperdícios. Sempre buscando formas de nos motivarmos e nos sentirmos bem. Não devemos nos focar nos problemas e sim nas soluções. E é exatamente nesses momentos de adversidades que colocamos para fora todo o nosso potencial, fazendo coisas que imaginávamos ser impossíveis. Diante de uma situação desfavorável, o profissional precisa reinventar-se utilizando uma arma importante: a criatividade. 

Coloque sua criatividade e de seus colaboradores para trabalhar. Esteja aberto a sugestões e não crie qualquer tipo de barreira a mudanças. Em momentos de crise é que avaliamos de forma mais efetiva qual o valor que poderíamos estar entregando ao mercado e que ainda não foi agregado ao nosso produto ou serviço. Oportunidades podem aparecer até mesmo em um cenário de demissões em massa. A empresa pode aproveitar esse momento para desenvolver projetos internos e o profissional desengavetar projetos pessoais, investir no conhecimento, levar ideias para a empresa, principalmente quanto à redução de custos, principal preocupação de uma fase instável. O ponto principal em um cenário ruim é a comunicação aberta. É preciso que a organização mostre o verdadeiro cenário, esclareça o panorama e busque alternativas. 

A crise em si tende a deixar o profissional preocupado e a empresa tem o papel maior de mostrar alternativas. Mesmo sem perceber, estamos sendo observado o tempo todo. Mesmo que a empresa tenha anunciado cortes e que você esteja no meio deles, procure entregar o melhor trabalho até o período final. Faça o seu melhor sempre e confie. O mercado carece de trabalhadores proativos, com iniciativa, que entregam bons resultados

Se você faz um bom trabalho, você deixa uma marca positiva por onde passa. Sem você saber, as pessoas comentam sobre você. Isso é marketing pessoal. Essas informações, com certeza, chegarão às pessoas interessadas em você. Mesmo em um cenário desfavorável, é preciso motivar-se para o trabalho sendo otimista e confiante. É importante que o profissional identifique sua motivação pessoal para extrair de si o melhor e que a organização ao mesmo tempo crie estímulos para que os colaboradores estejam envolvidos com os objetivos da empresa e possam elevar o nível de participação e comprometimento e o desempenho de cada profissional para o alcance de melhores resultados nas adversidades. 

O empresário/gestor deve desenvolver a competência de liderança em tempos de crise, atuando na liderança positiva, gerando ambiente fértil ao aprendizado e conhecimento e buscando soluções. É preciso ser sensível para saber identificar os bons profissionais por trás da crise e da desmotivação e criar ambientes mais humanizados. 

Enfim, esta não é a pior crise pela qual o País passou e, como em outras, haverá uma depuração natural do mercado, em que as grandes companhias que trabalharem direito vão se sobressair. 

É preciso olhar para frente ! 

Num período que abrange os próximos dois, três anos, as empresas devem aproveitar para “arrumar a casa”, enxugar portfolios e promover outros tipos de ajustes, com foco total em gestão e eficiência. Tudo isso sem lançar mão de investir em inovação. 

Na perspectiva de um mercado retraído, é preciso saber se preparar também para anos melhores, que virão. As mudanças (para melhor) podem ocorrer mais rapidamente do que se imagina, caso um cenário de confiança seja restaurado. 

Pense nisso.
Sergio Mansilha

sábado, 10 de outubro de 2015

Empresas Prestadoras de Serviços e sua Gestão Estratégica de Custos e Orçamento

O setor de serviços ainda é um dos maiores setores da economia nacional, com a tendência de aumentar cada vez mais, no entanto encontramos um número pouco expressivo de referências bibliográficas acerca do assunto. Com a internalização das economias se faz necessário à ampliação dos estudos que visam a otimização do lucro nas empresas prestadoras de serviços pela gestão estratégica de custo e orçamentos. 

Durante as últimas décadas o ambiente competitivo para a maioria das empresas de serviços tornou-se tão desafiador e exigente quanto o das empresas industriais. Muitas privatizações ou a terceirização de serviços públicos efetuadas nos últimos anos mudaram completamente as regras de operação das empresas de serviços. As empresas de Segurança Patrimonial e Asseio e Conservação de Limpeza competem agressivamente com base em preço e qualidade dos serviços prestados. Até monopólios do governo, como os correios já estão terceirizados. Nas empresas de serviços (asseio e segurança) vem ocorrendo um crescimento, “mesmo com a pseudocrise” de uma competição acirrada, obrigando-as à busca constante de novos serviços e produtos, sempre com melhor qualidade. 

Os clientes hoje são exigentes e esclarecidos, além disso, possuem suporte de uma legislação sobre os seus direitos o que não acontecia em tempos passados. Mais do que nunca é verdadeira a afirmação de que, em um ambiente competitivo e extremamente dinâmico, vencem as organizações com administração mais eficaz de suas atividades. E nesse ponto, o conhecimento, o controle e administração dos custos tornam-se fundamentais. A evolução do mercado mundial indica de forma clara a importância das empresas de serviço no cenário econômico, a vigorar a partir do terceiro milênio. Essa tendência se faz notar, principalmente pela participação significativa do segmento de serviços na composição do PIB no Brasil e nos países desenvolvidos. 

Há previsões, de que dentro de poucos anos a maior parte dos trabalhadores em todo mundo estará vinculado às empresas prestadoras de serviços. Tendo em vista o processo de interação dinâmica entre a empresa e seu meio ambiente, um método sistemático de observação, análise, avaliação e modificação de uma organização empresarial ou de qualquer de seus segmentos ou partes, torna-se imprescindível, dando condições de medir desempenhos em cada área e do conjunto, numa dimensão temporal e de homogeneizar necessidades similares de informação no processo decisório. Portanto, obtém mais benefícios àquelas organizações que tratam as informações sobre seu negócio mais dinamicamente e com precisão e que faz uma abordagem séria sobre as possibilidades de utilização destas no auxílio nas tomadas de decisões empresariais. 

A competitividade está aumentando numa velocidade maior que as empresa possam acompanhar; as empresas têm necessidades de crescimento e desenvolvimento e isto só é possível atingir quando as mesmas tratam das informações recebidas com muita consideração e importância. As empresas de prestação de serviços (asseio e segurança) apresentam tão frequentemente deficiências na avaliação e no controle de custos. 

A estrutura e a atividade, geralmente menos complexas, dessas organizações são quase sempre mais modestas do que as empresas comerciais e industriais de faturamento equivalente, por isso estimulam a negligência do acompanhamento de custos, levando os seus administradores a ilusão de que qualquer atenção mais rigorosa dedicada ao assunto pode caracterizar desperdício de tempo e de recursos. Na verdade, é exatamente o oposto que ocorrem. 

Muitos recursos têm sido desperdiçados e muita empresa de prestação de serviços tem siso condenada ao fracasso pela falta de acompanhamento e de controle de seus custos. Há uma carência muito grande do setor de serviços em conhecer seus reais custos, a forma de imputação dos mesmos, como mensurá-los, como conhecer os métodos de custeio apropriados e aplicados às empresas de serviços. Os empresários ficam a mercê da sorte ou acabam formando seus custos comparando com a concorrência, não estabelecendo padrões próprios. 

Sente-se a falta de padrões de custos por falta de conhecimento acerca do assunto. 

Os paradigmas de gerenciamentos dos custos deixaram de observar apenas e obstinadamente a produtividade para encontrar fatores de competitividade. 

Pense nisso... 

Sergio Mansilha

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

O líder e a "Pseudocrise"

A combinação de planejamento, controle financeiro, relacionamento estreito com clientes e fornecedores, e campanhas de marketing irão dar fôlego necessário nesse atual cenário de pseudocrise, cada vez mais sussurrado pela mídia. Já passei por muitos reveses nessa conjuntura econômica brasileira de planos e re-planos e aprendi a ser persistente, coerente e acima de tudo sei que para motivar o time, a empresa precisa de alguém muito competente na linha de frente.

“É nessas horas que o líder é fundamental, de verdade”. 

Processos de mudança trazem desconforto para todos e o verdadeiro líder faz toda a diferença nesse momento, pois conhece as habilidades das pessoas, é transparente e passa tranquilidade aos liderados. O líder, é aquela figura que prova a todos que a cultura do medo não vai funcionar e que a união e a criatividade de todos são a única saída, sinergia essa é a palavra. Afinal, não tem nada mais fácil do que liderar uma empresa que está sempre no azul; o desafio está em cortar custos, controlar a ansiedade e a inquietação do time, motivar os colaboradores e cultivar a serenidade para que todos produzam sem sobressaltos.

É importante lembrar que as crises são cíclicas e que acontecem justamente para despertar a criatividade, sair da zona de conforto e criar a possibilidade de fazer diferente, é uma forma de baixar a ansiedade e não contaminar a empresa  e seus colaboradores. As pseudocrises são tão importantes para a economia quanto são os tempos prósperos. É na dificuldade que os olhares são mais focados às vastas alternativas existentes, na qual se encontram soluções que muitas vezes passaram batidas e surgem para aqueles que se tornam mais aptos a lidar com as situações. Investir no crescimento de uma empresa está muito além de fazê-la simplesmente crescer em um primeiro momento. 

É necessário ter visão e, principalmente nos tempos tecnológicos em que vivemos, uma mente aberta à inovação.

Vamos juntos aumentar a produtividade, a melhoria de processos e a expansão de Market Share.

Pense nisso...

Sergio Mansilha

domingo, 27 de setembro de 2015

Terceirização

A terceirização é hoje um desafio para as empresas públicas e privadas brasileiras, que buscam reduzir seus custos de produção visando acrescentar sua produtividade gerando emprego e renda, ela deve alcançar a eficiência e a aplicabilidade de forma correta. O mercado de serviços e facilities atua a inovação como exploração de novas ideias, o que significa a mudança de algo que esteja diretamente ligado à empresa, seja no processo, nos dispositivos compostos ou até mesmo nos métodos utilizados para uso do serviço.

Dentro de uma ótica empresarial, as vantagens na contratação das empresas de serviços compreendem as dimensões econômicas e administrativas, visando à redução do custo final do produto e a dispersão da empresa nos aspectos considerados seu foco ou atividade-fim. A empresa contratante, através do processo da terceirização, sofre uma reestruturação, suprimindo ambientes ociosos, diminuindo custos fixos e eliminando desperdícios; assim, pode direcionar seus recursos para a geração de novos produtos e também promovendo novas ideias que levará a empresa num nível de cultura maior, promovendo um ciclo continuo de inovações, levando sempre a competitividade. Sendo que a vantagem competitiva tem como base a imaginação e inovação.

Por outro lado, o gestor da empresa de serviços deve refletir que a criação de novas ideias não se dá apenas por um único indivíduo, mas pela conjunção de dois ou mais indivíduos. Por isso, as melhores empresas levam para si, aqueles que possuem boas ideias, que interessam à organização em crescimento, mas nem sempre isso acontece, pois alguns gestores costumam ignorar a imaginação e inovação de colaboradores, porém, mal sabem que poderão perder muitas oportunidades, clientes e consequentemente poderão perder lucros. 

Não podemos esquecer a regra que “A diferença do produto para a prestação de serviço é a tangibilidade, ou seja, o produto é palpável para o cliente, já o serviço ele é visível, e o cliente só saberá se o serviço atendeu suas necessidades, após receber a prestação dele”. Temos que mostrar maior interesse em criar, inovar e mostrar algo novo, pois o contratante é sempre influenciado por experiências anteriores, por isso é de grande importância que o contratante seja bem atendido e com ideias inovadoras para que não faça uma propaganda negativa da empresa, no qual, contratou o serviço.

Enfim, defendo a bandeira que a terceirização apresenta vantagens sociais, com a criação de novos postos de trabalho, contribuindo, dessa forma, para a inserção dos trabalhadores em atividades produtivas, redundando em benefícios para a sociedade, como um todo. Ressalto as vantagens da terceirização para o setor empresarial, destacando a redução de custos, aumento da produtividade, maior competitividade, maiores lucros, tudo para obter o sucesso econômico.

Pense nisso....

Sergio Mansilha

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

A crise e o marketing

O ambiente empresarial está a ser afetado pela necessidade de adaptação às novas condições de mercado. Mas o que se vê é uma racionalização de gastos na ótica do “custe o que custar”, que não pode ser feita de forma irrefletida.  A crise deve ser vista como uma oportunidade de tornar mais eficientes os modelos de gestão das organizações. Para isso, é fundamental ter uma orientação para o mercado, planejamento e investimento em marketing.

As empresas que se limitarem a garantir as suas operações no curto prazo, sofrerão de uma potencial miopia de marketing, ou seja, não conseguirão identificar os novos padrões de comportamento dos consumidores e tomadores de serviços, nem aproveitar novas oportunidades e abordagens tecnológicas. Com os consumidores e clientes mais racionais nos seus processos de decisão, mais exigentes, desconfiados, mais sensíveis aos pequenos detalhes, cabe agora às empresas apostarem na transparência e numa cultura de confiança, em novos padrões de segmentação e numa verdadeira capacidade de diferenciação. O marketing, deve ser cada vez mais “relacional” e as empresas devem estar onde estão os consumidores e tomadores de serviços, daí que a presença no contexto online seja absolutamente vital. Com a crise, os consumidores e tomadores de serviços adotam novas atitudes, as empresas adaptam as suas ofertas e o marketing tem de acompanhar essas alterações.

Como? 

Com uma maior racionalidade nas escolhas, sentido de oportunidade na oferta e simplicidade na mensagem.

O desinvestimento até pode significar uma poupança a curto prazo para as empresas, mas tem depois consequências negativas como o adiar de inovações de produto e serviços e do conteúdo das próprias marcas, ou seja, as empresas devem preparar-se para saírem reforçadas para tempos de retoma, devem criar relações de parceria com os seus clientes, adaptarem ofertas, criarem soluções de contexto, reverem o discurso, e apostarem num plano de marketing em que impere a ambição e a criatividade.

Para vender é preciso mais imaginação e esforço. 

Pense nisso...
Sergio Mansilha

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Estoque de conhecimento

As empresas do conhecimento olham o mundo, os problemas, as oportunidades, as pessoas e os riscos, todos esses tipos de aflições são na verdade, problemas de conhecimento, que dão errado em consequência de Capital Intelectual inadequado, conhecimento impróprio e má interpretação das tendências do mercado.

Em conjunto as pessoas não estão descobrindo os conhecimentos necessários, os movimentos entre as partes envolvidas e nem as mantendo renovadas e atualizadas. Muitas pessoas e empresas estão de tal modo ocupadas na tentativa de ocultar os erros que não conseguem aprender com a realidade. O medo é o maior obstáculo para fazer algo inovador. Ninguém pretende estimular as mancadas apenas para aprender com elas. No entanto, a melhor maneira de evitar a repetição de erros é adotar a perspectiva do conhecimento de celebrar o aprendizado, não apenas o sucesso. 

Essa economia do conhecimento impregna tudo que compramos, vendemos e produzimos, nisso o ativo do conhecimento, isto é, o capital intelectual passou a ser mais importante para as empresas do que os ativos financeiros e físicos. Para prosperar na nova economia e explorar esses novos ativos cruciais, precisamos de um novo léxico, novas técnicas de gestão, novas tecnologias e estratégias. O conhecimento, as ideias e as informações foram importantes, mas hoje, como em nenhuma outra época, definem nossa vida no trabalho. Os novos empregos são empregos do conhecimento, assim como os empregos antigos, penso, logo existo e ganho dinheiro. É inevitável que o conhecimento transforme-se em ativo cada vez mais importante para as organizações, na verdade, o ativo é tudo aquilo que transforma matéria prima em algo mais valioso, executa algum processo e dela saem outputs mais valiosos do que os inputs.

Dessa forma, o conhecimento representa uma maneira de analisar as questões de negócios sob a perspectiva do conhecimento. As empresas precisam testar todas as atividades de negócios, assim como analisar atendem-se às demandas de uma época voltada para o conhecimento. No entanto, o campo da gestão intelectual é praticamente inexistente e precisa ser inventado, pois se trata da maior ameaça enfrentada pelas as empresas neste século. Os riscos são algo positivo, o objetivo não é eliminá-los, mas gerenciá-los, ou seja, escolher em que apostar como proteger as apostas e onde não apostar de jeito algum. Acredita-se em elementos concretos e objetivos; mas não em liderança e empatia, e quando os riscos não são lavrados em pedra, mas flutuam como ideias, e quando a mudança é rápida e profunda, os cálculos mudam. 

Portanto, criar o estoque de conhecimento não é suficiente para sermos realmente indivíduos voltados para o conhecimento, precisamos correr riscos tanto quanto os médicos precisam conviver com as doenças.

Sergio Mansilha

domingo, 9 de agosto de 2015

Clichês e nenhuma originalidade.

Sala de aula, congresso, programa de tv. Em qualquer destes cenários, não é preciso olhos e ouvidos muito atentos para notar como o uso de clichês está disseminado no discurso de professores, palestrantes e especialistas. Há uma profusão de ideias prontas, previsíveis, quando não arcaicas e retrógradas. Uma repetição de mais do mesmo - às vezes, menos do mesmo - proferidas como se fossem pérolas contemporâneas do conhecimento.
 
Vamos a alguns exemplos.
 
No Marketing, são os 4Ps (product, price, promotion, place), cunhados em 1960 por Jerome McCarthy, versando sobre produto, preço, propaganda e ponto de venda. Para sintetizar o anacronismo do conceito, trabalho atualmente com uma matriz ampliada de 15Ps, fundamentada nos escritos de Francisco Alberto Madia de Souza.
 
Em RH, é o CHA (conhecimento, habilidade, atitude), proposto em 1996 por Scott B. Parry, que já associava tais aspectos à performance, o que foi esquecido pela maioria dos divulgadores. A este respeito, leia minha sugestão de Neocompetência, formulada em 2011.
 
No Direito, frases como "O processo é uma relação jurídica trilateral: Estado, autor e réu", ou "Deve-se analisar a verdade por todos os lados, porque ela tem inúmeras faces" e a máxima “Todos são inocentes até que se prove o contrário". Acredite, há quem use deste jargão em petições e mesmo em sustentação oral.
 
A lista é imensa. Na TV, especialistas em finanças pessoais “revelam” que “deve-se comprar à vista e evitar o cheque especial”. A sustentabilidade continua sendo declamada a partir do “triple bottom line” (aspectos econômicos, sociais e ambientais), uma criação de John Elkington em 1990, que desconsidera fatores como dimensão cultural e governança. A imagem de um iceberg é utilizada para demonstrar que “o visível é muito inferior ao que está oculto”. E o clássico da motivação: a foto de Ayrton Senna, uma de suas belas frases e o “tema da vitória” entoado ao fundo. O problema do clichê é que ele não contesta, não provoca reflexão, não transforma, não evolui, pois lhe falta originalidade. E o mais preocupante é que há pessoas – e não são poucas – que aplaudem, possivelmente devido a um repertório restrito, decorrência direta de nosso processo educacional e do hábito não cultivado da leitura.
 
Não é arrogância ou prepotência, mas constatação. Falta-nos o básico, o estrutural, o fundamental. É por isso que defendo “um passo atrás na educação”. Explico-me. De que adianta tentar ensinar trigonometria, e depois derivadas e integrais, se o indivíduo sequer domina as quatro operações básicas? Qual o propósito de diferenciar orações subordinadas entre substantivas, adjetivas ou adverbiais, se o estudante mal sabe ler, pouco compreende do que lê, e não consegue reunir o mínimo de coesão e coerência ao redigir um texto? Isso nos remete à simplicidade. É imperativo difundir ideias e conceitos que possam ser entendidos, compreendidos e apreendidos pelos interlocutores. Mas fundamentalmente, que sejam úteis e aplicáveis, porque só assim poderão ser incorporados – in corpore, ou seja, poderão tornar-se parte de quem vivencia.
 
Há muito para ser dito, mas os tempos atuais clamam por textos mais objetivos. Por isso, embora eu desejasse agradar a gregos e troianos, espero que este artigo seja uma luz no fim do túnel para você, lembrando sempre que devagar se vai ao longe e que a esperança é a última que morre. Ops, também caí na armadilha do clichê!
 
Sergio Mansilha

terça-feira, 7 de julho de 2015

Erário público e sua transparência

Em várias ocasiões, tive oportunidades em dissertar sobre este tema, seja em artigos, palestras ou cursos de capacitação de gestores, exatamente por se constituir em fator de primordial importância e determinante ao sucesso ou ao fracasso de qualquer empreendimento entre público e privado.

Na realidade, também é determinante no processo de gerenciamento e aplicação dos recursos públicos mesmo quando o ente gerenciador é tão somente a administração pública. Há um movimento contrário à adoção de modelos de gestão nos quais participam entidades de direito privado. Alegam-se perda do controle, uso desregrado do recurso público, diminuição dos serviços ofertados, etc. Mas o fato é que, a má gestão, a improbidade, a falta de qualidade e o uso irracional do dinheiro público, estão presentes em boa parte das administrações municipais, estaduais e federais. Os Tribunais de Contas e os Judiciais estão abarrotados de processos que apontam responsabilidades de toda ordem. O que sempre dizemos é: má gestão e corrupção podem acontecer em qualquer modelo, pois independem do modelo de gestão e sim do caráter dos dirigentes. 

Durante os mais de 30 anos transitando pelos dois segmentos pude constatar essa afirmação.

E aí vem a seguinte pergunta: então não há jeito?
Sim, é claro que há. 

Então Vejamos.

Na administração pública brasileira há muito se vem criando mecanismos de controle e monitoramento que impeçam ou ao menos dificultem práticas de gestão que signifiquem a ineficiência como produto, que, por conseguinte, se resume na falta de qualidade e no uso irracional dos recursos. São inúmeras leis, normas, regulamentos e acórdãos que se juntam e se entrelaçam para obrigar aos gestores que alcancem resultados com eficiência. Portanto, não é a ausência de regulamentação que faz o “mau gestor”.

Por outro lado, nem sempre o “mau gestor” está configurado por um ato de improbidade ou deliberadamente por alguma forma de corrupção. Estes são imperdoáveis e merecem a aplicação rigorosa da lei em todas as instâncias, administrativa, civil e penal quando for o caso. Esses sim são aqueles destituídos de caráter à altura para lidarem com a coisa pública. Excetuando-se, portanto, esses casos, vamos tentar entender as outras razões que levam os gestores públicos a não cumprirem eficientemente as suas missões em seus respectivos órgãos. Embora apareça como vilã, a legislação não é o maior obstáculo. Quando a estrutura do órgão aplicador da lei tem adequada capacitação, a aplicação da lei se torna mais leve. Ao contrário, tudo fica mais difícil. Por exemplo: a Lei 8.666/93, a maior das vilãs, exige que as contratações de obras e serviços sejam precedidas do respectivo projeto básico. Ora, elaborar um projeto básico exige conhecimento não somente da sua estrutura em si, mas principalmente do objeto que se pretenda contratar. E esse componente é só o começo do processo. Dele virá o edital, a publicidade, audiência pública, questionamentos prévios, abertura de propostas, recursos e contratação. Para cada fase requer conhecimento e experiência específica. O que então acontece quando não existe a estrutura e capacidade adequadas? Os instrumentos são mal elaborados, as provisões orçamentárias são precárias e as escolhas podem recair em fornecedores pouco comprometidos com a qualidade dos produtos ou com prazos de entrega. Consequência: perda da eficiência do poder público, diligência do tribunal de contas e inserção do gestor no rol dos responsáveis. Neste caso, por melhor que tenha sido a intenção do gestor, ela não será considerada, pois “boa intenção” não é fator atenuante nesses casos.

A solução, portanto, é a capacitação, a padronização, a redução do turn-over, as boas condições de trabalho e, principalmente, o planejamento. O uso de ferramentas informatizadas para pesquisas é essencial, pois tudo o que se deseja fazer, ou quase tudo, encontram-se similares já realizados, que podem servir de parâmetros.

E quais as diferenças em relação ao gerenciamento feito por entidades privadas?

Eu divido em dois grupos:

1- Flexibilidade

Consiste na forma de aplicar as regras (não se trata de ausência de regra).

Toda entidade qualificada como Organização Social e contratada para gerenciar um serviço ou uma unidade pública, firma um Contrato de Gestão, no qual são estabelecidas diretrizes e metas as serem cumpridas. A entidade não inventa nada, apenas cumpre aquilo que a administração pública determina. Um dos mandamentos previsto nos instrumentos de pactuação é que a entidade deve submeter à aprovação da administração e divulgar em diário oficial as regras para contratação de bens e serviços e a forma de contratar pessoal. Evidentemente que não se trata em aderir à Lei 8.666/93 na sua íntegra, mas também não poderá se constituir em regra destituída do mínimo que signifique a observância dos princípios constitucionais. Prevalecerá o bom senso. Parece pouco, mas, juntamente com outros fatores facilitadores fazem toda a diferença.

Quando uma entidade assina um contrato de gestão, o faz em cima de um plano de ação aprovado pela administração onde as condições de trabalho e formação de equipe são elementos cruciais no processo de assunção das responsabilidades nele contidas. Nesse ponto, entra na agenda a transparência como elemento integrador entre a entidade gerenciadora, a administração pública, os órgãos de controle e as instâncias do controle social. O interessante é que, embora a transparência seja sempre recomendável em todos os níveis e que independe das circunstâncias de governança, quase sempre as estruturas públicas não são capazes de responder adequadamente a essa necessidade.

A transparência vem de diversas formas, entre elas destaco: a prestação das contas financeiras, com os apontamentos sobre os grupos de despesas incorridas; a demonstração do nível de atingimento das metas; a movimentação dos recursos humanos; os bens e serviços contratados; os processos de contratações em andamento; o nível de qualidade percebida pelos usuários; o grau de satisfação dos colaboradores e, por fim, as notas explicativas sobre as razões do não cumprimento de metas, as dificuldades operacionais e outras informações relevantes.

Esse procedimento é peça chave no sucesso dos gerenciamentos por Organizações Sociais e se constituem nos elementos essenciais a qualquer processo de avaliação e controle, seja por parte do poder executivo quanto dos demais poderes e órgãos de controle.

2- Incorporação

O termo incorporação tem a seguinte definição: qualidade ou caráter do que é incorporado, integrado, anexado. Utilizo desse termo para registrar um dos mais importantes efeitos do processo de parceria entre a administração pública e as entidades qualificadas como Organizações Sociais. E quem são essas entidades?

São entidades de direito privado, sem fins lucrativos, criadas com a vocação de apoiar o desenvolvimento técnico-científico de segmentos que compõem as políticas públicas de interesse social. A qualificação se dá por reconhecimento da administração pública em se tornar uma entidade capaz de firmar parceria com o poder público e assim contribuir para ampliar a capacidade do estado na execução das políticas públicas, seja na área da saúde, da educação, do desporto ou da cultura. O que, porém é mais importante é justamente a capacidade dessa entidade em incorporar tudo aquilo que lhe é próprio por vocação. Isso quer dizer: se a entidade tem experiência em gerenciar ações de saúde, significa dizer que toda a sua expertise técnica e de gestão será coloca à disposição da administração pública. Mais do que isso, a administração pública irá se apropriar desse conhecimento e transformá-lo em melhores serviços à sociedade.

Esses dois pontos fecham o circuito das “boas práticas de gestão” e fomentam a transformação do círculo vicioso da administração pública em círculo virtuoso, onde os resultados obtidos beneficiam diretamente a população.

Sergio Mansilha

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Jovem Aprendiz

O Programa de Aprendizagem que atende a Lei 10.097/2000 consiste em apoiar a empregabilidade de jovens com idade de 14 a 24 anos e pessoas com deficiência a partir de 16 anos de forma que as empresas através de uma cota precisam contratar pessoas com esse perfil com a finalidade de proporcionar oportunidade de trabalho, conhecimento e aprendizado. 

Mas não quero colocar somente aspectos da lei, mas sim retratar o lado social do Programa de Aprendizagem que permite por meio de uma oportunidade que a empresa abre através de uma cota ou uma notificação do MTE, simplesmente mudar a vida de um jovem que antes, talvez, não poderia ter a mesma oportunidade se não fosse pela Lei. Um dos pontos interessantes da lei é que esta não exige que o jovem tenha conhecimento ou experiência anterior, mas sim vontade de trabalhar e estudar, pois uma das poucas exigências é que o jovem esteja estudando ou finalizado o ensino médio, portanto as chances de o jovem conseguir uma oportunidade se ampliam comparado a qualquer outro incentivo de empregabilidade juvenil. 

A empresa que contrata um aprendiz abre um leque de oportunidades e tendo a visão de que esse jovem por menor experiência que tenha, tem sim as suas habilidades particulares que podem agregar muito nas atividades que ele vir a desempenhar, pois o grande trunfo desse Programa e a recompensa maior é que vemos um jovem engajado no aprendizado e no encantamento em aprender, dando importância a cada detalhe, cada informação que lá está adquirindo, valorizando o seu trabalho, os recursos da empresa e consequentemente seus resultados também. Indo um pouco mais além, refletindo em dimensões maiores, o quanto o programa pode chegar melhorando condições de vida de outras pessoas que estão ao redor desse jovem recém-contratado como aprendiz, onde poderá contribuir de forma digna o sustento da sua família, custear um curso profissionalizante ou incentivando e inspirando outros familiares e amigos a também buscarem por oportunidades. 

Portanto deixo aqui uma singela reflexão: 

Empresa na hora de contratar um jovem aprendiz, mesmo que essa contratação tenha em seu principal objetivo atender a exigência da lei, um auditor fiscal cobrando tal contratação para cumprimento de cota, pense o quanto esse jovem pode agregar para a sua empresa, o quanto essa oportunidade pode mudar o rumo, a trajetória de vida de alguém e o quanto ele aprender pode trazer resultados expressivos para o seu negócio. 

Sergio Mansilha

sábado, 2 de maio de 2015

Adversidade ao processo de mudança

Mudanças no mundo dos negócios são constantes, e não poderia ser diferente, já que vivemos na era da tecnologia, onde se o seu produto ou serviço não tiver um diferencial, pode perder competitividade ou não gerar os resultados esperados. 

Visando isso, as empresas são obrigadas a melhorar sua performance, mudar conceitos, criar novas estratégias e modelos empresariais que atendam à perspectiva do mercado. No entanto, uma das grandes adversidades que muitas empresas enfrentam ao implantar novos modelos em seus negócios, é a resistência.  Mas como vencer a resistência no trabalho?

Mudar processos muitas vezes causa resistência em alguns colaboradores, esse é um desafio que as empresas devem estar atentas. Preparar seus colaboradores para as mudanças é muito importante e pode influenciar muito nos resultados. O que geralmente acontece é que as empresas não destacam a importância do colaborador enfrente ao processo, não informam o plano de mudanças em seu desenvolvimento, não fazem com que seus colaboradores de sintam parte importante da engrenagem. 

Os colaboradores devem ter em mente que as mudanças são estratégias empresariais que não se pode fugir, cabe se perguntar o que pode "ele" (colaborador) fazer para melhorar este processo de mudança, uma vez, que será o ponto chave da implantação, o que teria a mais para oferecer neste momento. Querer muito fazer parte do processo, buscar informações de seus gerentes é uma forma demonstrar que está preparado e de mostrar total interesse pelas mudanças de sua empresa. 

A grande questão é que as pessoas não gostam de mudanças, principalmente quando já estão acostumadas com a rotina de seu trabalho, por essa razão surge à resistência. Isso é normal, porque sabem que recursos utilizar, se acontecer este ou aquele problema. 

Estão seguras de sua função e de sua tarefa. Quando se apresenta um cenário de mudanças, surge o medo, a insegurança, o desafio de lidar com o desconhecido, e assumir riscos que antes o processo não apresentava, pois estavam acostumados com rotina.

Existem profissionais que temem perder seu cargo, achando que podem não conseguir aprender estes novos processos, ou ainda, que novas mudanças poderão dar lugar a novas pessoas mais capacitadas. O que deve ficar claro, é que mudanças são parte do atual modelo de negócios do mundo empresarial, e todos devem estar preparados para isso. 

Então, profissional tem a obrigação de estar atento às mudanças, de dizer não ao comodismo, buscar capacitação constante e querer fazer parte do processo que está inevitavelmente inserido, o que resultará no sucesso de todos.


Sergio Mansilha

segunda-feira, 6 de abril de 2015

O recurso mais importante em uma instituição

As mudanças estão ocorrendo aceleradas e vários fatores estão contribuindo como: economia, a sociedade, os processos culturais, legais, tecnologia, ou seja,  homem como ser sobrevivente. Sua contextualização de mundo também muda e nas organizações a área que sofre mais mudanças é a de Gestão com Pessoas (GP). 

A área de GP assume vários nomes como: Capital Intelectual, Gestão de Talentos Humanos e etc. O funcionamento de GP ocorre dentro de uma estrutura departamental sendo unidade operacional com funcionamento do órgão de “Staff”. Ela presta serviços para a contratação e desenvolvimento humano.

Hoje, quando se fala de Gestão com Pessoas devemos enfatizar que a maior característica comum entre as empresas modernas, é a junção de pessoas e cada uma trabalhando sua capacidade de liderança dentro de tudo que realizam, os recursos mais importantes na empresa são elas, “pessoas”, portanto, a figura central da organização é o homem com capacidade muitas vezes de reunir forças individuais denominadas habilidade gerencial. Muito se ouve falar sobre uma melhor estrutura organizacional que motive pessoas para maior desempenho adquirindo habilidades para suas atividades usando o termo gestão empresarial e bem gerida tende ao “sucesso” o tema gestão é sempre evocado o que precisamos saber é se essa palavra está relacionada aos objetivos traçados pela empresa. O que hoje se foca também é que uma boa estrutura está ligada à estratégia empresarial, que deve ser clara quanto à motivação dos empreendedores. 

A base de sustentação é estabelecer valores organizacionais como credos, crenças, princípios e filosofia gerencial de maneira que seja influenciada pelo comportamento diferenciado das pessoas. É necessário conhecer profundamente os valores dos colaboradores e orientá-los para que se forme um conjunto complexo de tradições, hábitos, opiniões, regras, etc, o que traduzirão a trajetória da organização.

Enfim, os objetivos somam valores quando a organização realmente se volta para a gestão de pessoas. As pessoas ajudam ou dificultam o uso da energia ou fracasso de uma organização. Os objetivos constituem a eficácia da área de GP.

Sergio Mansilha

segunda-feira, 23 de março de 2015

Sociedade da Informação

Uma das características mais marcantes da comunicação organizacional de nossos dias é a incidência avassaladora de múltiplos temas controversos, que têm exigido das suas direções (e particularmente das estruturas profissionalizadas de comunicação) disposição e competência da enfrentá-los.

Evidentemente, a relação das organizações com os temas depende de sua área de atuação, mas há alguns deles que dizem respeito a todas elas, como a problemática ambiental (em especial a obrigatoriedade de uma gestão sustentável), a questão ética (a transparência é um dos atributos da organização moderna) e a responsabilidade social (respeito ao consumidor, à comunidade, aos funcionários etc). 

A sociedade da informação tem obrigado as organizações a investirem, cada vez mais, na produção de notícias e, se o interesse público não for colocado em primeiro plano, corre-se o risco destas notícias se constituírem em peças falsas, releases hipócritas como aqueles que proclamam os transgênicos como a salvação da fome do mundo, alguns medicamentos como pílulas mágicas e muitas agroquímicas e mineradoras como sustentáveis, o que contraria a teoria e a prática.

A comunicação empresarial está, pois, diante de um dilema: abrir mão de um modelo tradicional, retrógrado, que vê a comunicação dialógica como risco ou adotar um modelo novo, democrático, em conformidade com os novos tempos, e que contempla a comunicação como oportunidade. É evidente que,  ao se exporem mais à análise dos públicos e da sociedade, as organizações se tornam mais vulneráveis, particularmente se "têm rabo preso" ou "culpa no cartório". Mas aquelas que agem desta forma, abrindo as portas e as janelas para o mundo, apoiadas numa gestão realmente democrática, transparente, ganham um bônus importante, decisivo: conseguem efetivamente aumentar a sua credibilidade e, portanto, criam condições para serem percebidas como líderes e referências. 

A adesão a este novo modelo tem a ver com a implementação de culturas organizacionais avançadas, sinergicamente identificadas com os valores básicos da transparência e da cidadania e que respeitam a divergência de ideias e opiniões. Temos muito a avançar neste sentido e, por isso, a própria gestão da comunicação sobre riscos em nossas organizações ainda se encontra muito distante do patamar ideal, porque  tem estado atrelado a uma filosofia autoritária de relacionamento com os "stakeholders", incluindo os veículos e jornalistas. As organizações não podem evitar o envolvimento em temas controversos porque eles estão aí e as incorporam, queiram ou não. 

O jeito, então, é capacitar-se para enfrentá-los, assumindo uma comunicação moderna, que não compactua com o sigilo, a mentira, o processo de cínico de manipulação ainda desencadeado por campanhas, releases e ações de comunicação de boa parte das organizações que aí estão.

Como o mercado tem uma tendência a buscar "receitas de bolo" para resolver questões controversas, fica aqui a advertência “É preciso muito mais que manuais de procedimento para comunicação de riscos controversos. É preciso, mais que tudo, ter coragem de correr os riscos de mudar!”

Sergio Mansilha

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