sábado, 10 de outubro de 2015

Empresas Prestadoras de Serviços e sua Gestão Estratégica de Custos e Orçamento

O setor de serviços ainda é um dos maiores setores da economia nacional, com a tendência de aumentar cada vez mais, no entanto encontramos um número pouco expressivo de referências bibliográficas acerca do assunto. Com a internalização das economias se faz necessário à ampliação dos estudos que visam a otimização do lucro nas empresas prestadoras de serviços pela gestão estratégica de custo e orçamentos. 

Durante as últimas décadas o ambiente competitivo para a maioria das empresas de serviços tornou-se tão desafiador e exigente quanto o das empresas industriais. Muitas privatizações ou a terceirização de serviços públicos efetuadas nos últimos anos mudaram completamente as regras de operação das empresas de serviços. As empresas de Segurança Patrimonial e Asseio e Conservação de Limpeza competem agressivamente com base em preço e qualidade dos serviços prestados. Até monopólios do governo, como os correios já estão terceirizados. Nas empresas de serviços (asseio e segurança) vem ocorrendo um crescimento, “mesmo com a pseudocrise” de uma competição acirrada, obrigando-as à busca constante de novos serviços e produtos, sempre com melhor qualidade. 

Os clientes hoje são exigentes e esclarecidos, além disso, possuem suporte de uma legislação sobre os seus direitos o que não acontecia em tempos passados. Mais do que nunca é verdadeira a afirmação de que, em um ambiente competitivo e extremamente dinâmico, vencem as organizações com administração mais eficaz de suas atividades. E nesse ponto, o conhecimento, o controle e administração dos custos tornam-se fundamentais. A evolução do mercado mundial indica de forma clara a importância das empresas de serviço no cenário econômico, a vigorar a partir do terceiro milênio. Essa tendência se faz notar, principalmente pela participação significativa do segmento de serviços na composição do PIB no Brasil e nos países desenvolvidos. 

Há previsões, de que dentro de poucos anos a maior parte dos trabalhadores em todo mundo estará vinculado às empresas prestadoras de serviços. Tendo em vista o processo de interação dinâmica entre a empresa e seu meio ambiente, um método sistemático de observação, análise, avaliação e modificação de uma organização empresarial ou de qualquer de seus segmentos ou partes, torna-se imprescindível, dando condições de medir desempenhos em cada área e do conjunto, numa dimensão temporal e de homogeneizar necessidades similares de informação no processo decisório. Portanto, obtém mais benefícios àquelas organizações que tratam as informações sobre seu negócio mais dinamicamente e com precisão e que faz uma abordagem séria sobre as possibilidades de utilização destas no auxílio nas tomadas de decisões empresariais. 

A competitividade está aumentando numa velocidade maior que as empresa possam acompanhar; as empresas têm necessidades de crescimento e desenvolvimento e isto só é possível atingir quando as mesmas tratam das informações recebidas com muita consideração e importância. As empresas de prestação de serviços (asseio e segurança) apresentam tão frequentemente deficiências na avaliação e no controle de custos. 

A estrutura e a atividade, geralmente menos complexas, dessas organizações são quase sempre mais modestas do que as empresas comerciais e industriais de faturamento equivalente, por isso estimulam a negligência do acompanhamento de custos, levando os seus administradores a ilusão de que qualquer atenção mais rigorosa dedicada ao assunto pode caracterizar desperdício de tempo e de recursos. Na verdade, é exatamente o oposto que ocorrem. 

Muitos recursos têm sido desperdiçados e muita empresa de prestação de serviços tem siso condenada ao fracasso pela falta de acompanhamento e de controle de seus custos. Há uma carência muito grande do setor de serviços em conhecer seus reais custos, a forma de imputação dos mesmos, como mensurá-los, como conhecer os métodos de custeio apropriados e aplicados às empresas de serviços. Os empresários ficam a mercê da sorte ou acabam formando seus custos comparando com a concorrência, não estabelecendo padrões próprios. 

Sente-se a falta de padrões de custos por falta de conhecimento acerca do assunto. 

Os paradigmas de gerenciamentos dos custos deixaram de observar apenas e obstinadamente a produtividade para encontrar fatores de competitividade. 

Pense nisso... 

Sergio Mansilha

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