quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Liderança

Dizem que a liderança é uma característica da personalidade do indivíduo. Apesar de concordar parcialmente com esta premissa, todos os profissionais podem desenvolver suas habilidades de liderança. Mesmo os que já tem esta característica “no sangue” devem realizar um esforço para usá-la corretamente.

Seguem algumas dicas:

1. Seja um líder desde cedo: Entenda que você não precisa ser chefe para ser líder (na realidade muitos chefes são os piores líderes). Se você ainda está na universidade, desenvolva esta habilidade com seus colegas, influenciando idéias e ações de forma positiva. Se você já é um profissional com anos de carreira, ainda não é tarde. Pense em oportunidades de liderar em seu dia a dia. Não é simples liderar, mas se você não tomar uma postura pró-ativa, nunca chegará lá.

2. Aprenda tudo que puder sobre liderança: Não existe uma fórmula mágica para se tornar líder. No entanto, ler o que os líderes reconhecidos e especialistas têm a dizer ampliará sua mente e lhe permitirá absorver conceitos para criar seu próprio estilo de liderança. Participe de palestras e eventos nas quais você poderá aprender e interagir com outros líderes.
3. Fique perto de líderes melhores do que você: Reconheça que tem muito a aprender e observe seus estilos e características. O objetivo não é copiar, e sim entender e se desenvolver.

4. Continue Liderando: Se você ainda está desenvolvendo suas habilidades como líder, certamente cometerá erros e terá alguns fracassos em suas tentativas. Não desista, os erros são a melhor forma de aprendizado. O importante é que você saiba entender aonde falhou e como pode corrigir isto na próxima oportunidade.

5. Crie uma equipe de sucesso: Um bom líder precisa de bons seguidores. Não se trata de discriminar, se trata de obter o sucesso da equipe. Você deve tentar se cercar de pessoas inteligentes, energéticas, emocionalmente inteligentes e com espírito empreendedor (ou intrapreendedor). Desenvolva as habilidades de liderança dos outros (”ensine liderança”) e você estará aumentando também as suas habilidades. O maior sinal de sucesso de um líder é quando um de seus liderados o supera.

Sergio Mansilha

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Os diferentes profissionais

O perfil de um profissional comprometido é o de agregar valor ao seu trabalho. Já o colaborador envolvido é um ótimo executor de tarefa. 

Afirmo com todas as letras que o profissional comprometido, antes de tudo, segue rigorosamente os procedimentos da empresa. 

"Esse profissional aplica, com os meios disponíveis, os pensamentos estratégicos da organização, assim, sua característica mais marcante é a busca por agregar valor aos processos". 

Por outro lado, o profissional envolvido, do latin involvere, é aquele que abrange e enreda os processos corporativos. 

"Esse colaborador tem como perfil tomar parte das ações estratégicas da empresa, por isso, dificilmente vai agregar valor, mas é um ótimo executor de tarefas". 

Diante desses dois perfis de profissionais, é comum surgir a dúvida sobre a preferência de um gestor, ou seja, para um líder, é melhor ter na sua equipe um profissional envolvido ou um comprometido?

Os profissionais comprometidos e envolvidos têm igual importância. 

"As metas e os objetivos de uma organização são alcançados por meio de uma ação conjunta de diversos perfis profissionais, por isso, é fundamental que a organização conheça e, principalmente, entenda os diferentes tipos de colaboradores, para que possa alinhar seu pensamento estratégico". 

Ressalto que, para se conquistar a tão sonhada ascensão profissional, é preciso ter comprometimento e envolvimento. 

"O sucesso profissional é uma somatória de objetivos atingidos como: as crenças, deveres, direitos comuns, prazeres pessoais, dentre outros. Esses objetivos são alcançados tanto com envolvimento como com comprometimento. O que importa é alinhar as crenças individuais e corporativas". 

Sergio Mansilha

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Sinopse de um plano estrategico de vendas

Foi tempo em que os métodos administrativos tradicionais sedimentava uma empresa no mercado. 

O contexto comercial atualmente é outro: a concorrência tornou-se acirrada, assim como as exigências do cliente. 

Para manter-se ativo no seguimento, diante desta conjuntura, é necessário criar meios eficazes a fim de atingir o mercado consumidor. Neste momento se faz necessário um planejamento estratégico na área de vendas. Segundo Michael Porter, "Estratégia é a criação de uma posição única e de valor, envolvendo um conjunto diferente de atividades". 

Isso significa que, para atingir o mercado, é necessário um plano detalhado de trabalho que, combinados com políticas administrativas adequadas e uma negociação eficaz, são capazes de promover o sucesso do planejamento. 

Há três tópicos relevantes para a realização de um planejamento estratégico de vendas coeso: 

Plano de Negócios: missão e objetivos. 

Plano de Marketing: análise competitiva e segmento alvo. 

Plano de Vendas: público alvo; recrutamento, treinamento e motivação de equipe; bem como desenho do diretório de atuação. 

Estes três processos, analisados de maneira focalizada, garantirão o reconhecimento dos valores ofertados pela empresa (satisfação do cliente), além de propiciar o crescimento do volume de vendas e, consequentemente, o almejado lucro. 

Sergio Mansilha

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Aplicação do Plano de Segurança

O Plano de Segurança por si só não é garantia de inviolabilidade, mas com certeza agrega valor ao contexto operacional das rotinas de Segurança e Vigilância de qualquer empresa. Geralmente, quando uma pessoa, por exemplo, elogia ou não um vigilante, seu gesto em algum momento vai de encontro ao que realizou ou deixou de realizar aquele profissional de linha de frente. 

Nesse caso, é pouco provável que o manifesto tenha se originado pela boa ou má instrução ou treinamento passado pela Diretoria Operacional da empresa para o vigilante de linha de frente. É claro que o Diretor, ou Gestor de Segurança tem muita importância no processo operacional como um todo, mas geralmente não são lembrados pelo público em situações de conflito. Se o fossem, a preparação e o treinamento constante do profissional em situação operacional deficiente seria muito mais eficiente. 

Teríamos a disposição da comunidade outro perfil de serventuários, mais preparados, focados, eficazes. O entendimento acima nos leva a refletir sobre a preparação dos profissionais de linha de frente, sobre aqueles de menor nível hierárquico que muitas vezes por não terem um Plano de Segurança ou Instrução de Trabalho para consultar e seguir, acabam por cometer erros que, despadronizam suas atitudes. Qualquer que seja o profissional, ele tem que entender o processo que envolve o seu trabalho, compreender os motivos, as razões, os limites, os parâmetros que são a base dos procedimentos adotados por sua empresa. 

Não obstante o que mencionamos retro, em algumas circunstâncias torna-se mais fácil dizer que um profissional pecou quando da execução das suas atividades profissionais. Porém, como gestores, diante de qualquer deficiência operacional têm que ter a sensibilidade para rever o processo, analisar a qualificação do homem, sua atividade, o entendimento que possui das suas atividades e responsabilidades, bem como, o meio social e profissional do qual se originou e também daquele que no momento está inserido profissionalmente. 

Em meu entendimento, o sucesso ou insucesso do Plano de Segurança, no sentido mais amplo da expressão, vale da consideração e inclusão dos procedimentos a serem cumpridos, dos passos a serem seguidos nas mais diversas situações do cotidiano dos profissionais de linha de frente, pois eles constituem "peças" fundamentais e essenciais ao cumprimento das normas, a fixação da boa imagem de sua empresa quanto ao atendimento, à organização e qualidade dos serviços prestados. 

A motivação e o treinamento da equipe de profissionais de linha de frente é fator muito importante, pois a competência de sua instituição/organização depende da competência daqueles profissionais que, nas 24hs do dia serão seus olhos e terão que representar a organização sempre com alto grau de excelência. Ou seja, a reação a qualquer agressão por parte de profissional de segurança despreparado pode gerar resultados inesperados e com o máximo dado para as partes envolvidas. 

Mantenha sua equipe de colaboradores sempre treinada. Disponibilize um Plano de Segurança com vasta gama de sugestões de como agir em situações críticas e de contingência. 

Sergio Mansilha

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A boa comunicação

Pode-se considerar que duas características são fundamentais para o sucesso de qualquer instituição, seja ela pública ou privada: primeira o desenvolvimento contínuo da relação interpessoal, ou seja, saber relacionar-se bem com as pessoas, de uma maneira saudável e em segundo ter uma comunicação forte e positiva para haver interações satisfatórias entre gestor e colaborador. 

Sem dúvida a linguagem é a principal forma de comunicação e transmissão do conhecimento, idéias, crenças e até emoções. Sua expressão no processo do relacionamento social é determinante. 

O convívio coletivo garante a saúde do grupo e enriquece, sobremaneira, o indivíduo que se dispõe a dedicar-se na arte da conversa. Seja ela técnica, acadêmica, social, não importa, é a conversa que cria o elo que ativa a liga da sociedade. A boa comunicação é um fator relevante para a qualidade da relação interpessoal, pois se num ambiente de trabalho, os colaboradores possuem a mesma linha de pensamento, no qual se tem um gestor que direciona o trabalho com informações necessárias para o desenvolvimento das atividades planejadas para a equipe, as ações ocorrerão com maior êxito. 

É preciso que o líder esteja atento às atitudes de sua equipe, para melhor direcionar sua atuação frente aos acontecimentos, visando os interesses interpessoais e institucionais, pois numa organização as diferentes atividades devem se integrar em função de que elas não se desenvolvam separadamente, é necessária uma comunicação eficiente entre os diversos integrantes para que o aproveitamento e rendimento sejam satisfatórios. A comunicação ocorre entre as pessoas e é caracterizada pelo envio e recebimento de símbolos e dados agregados com significados. 

O processo de comunicação humana é contingencial, pelo fato de cada indivíduo ser um micro sistema único e diferenciado dos demais por sua constituição genética e por seu histórico psicológico. Assim podemos dizer que o processo de comunicação depende, em grande parte, do grau de homogeneidade de significados entre a fonte e o destinatário final e não significa exclusivamente passar uma informação adiante, mas torná-la comum entre as pessoas envolvidas. 

A inexistência da comunicação entre os indivíduos em ambientes de trabalho é um fator negativo que influencia diretamente na organização de pessoas e consequentemente na má qualidade do processo produtivo, seja ele, por motivo de horário (os funcionários não são devidamente avisados de reuniões importantes), desenvolvimento das ações, falta de afinidade entre os grupos e a precária liderança do gestor. 

Os itens citados anteriormente podem contribuir para o fracasso de uma empresa, no qual o mercado competitivo exige dinamismos, inovações, criatividades, praticidades, rapidez nas ações e outros para ter chance de concorrer com distintas empresas e manter-se no mercado. 

Assim, deve-se focar no colaborador que tem o papel de elevar a empresa. 

Sergio Mansilha

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A necessidade de uma consultoria

No mundo atual, cada vez mais o trabalho do consultor de empresas é solicitado. Não existe mais o paradigma de que apenas as grandes organizações recorrem à consultoria.

As empresas estão sempre precisando de uma reação imediata aos novos desafios encontrados no mercado, por existir uma competitividade cada vez maior. Assim sendo, muitas vezes, são necessárias alterações na estrutura da própria empresa.

Hoje, essa importante ferramenta é muito utilizada pelas organizações, seja para ampliar seja para criar um departamento ou melhorá-lo seja, ainda, para contratar pessoal e para outras tantas necessidades. Para que isso aconteça, a forma mais rápida e eficiente de aperfeiçoar um negócio é contratar uma Consultoria, com o intuito de receber um diagnóstico e uma orientação para que ocorra uma melhoria que agregue valor ao serviço em sua eficiência e em sua eficácia. 

As análises e estudos produzidos em uma Consultoria oferecem amplos benefícios para seus clientes, trazendo assertividade nas decisões e maior rentabilidade para a empresa. Tudo isso, realizado em parceria e com o foco voltado para os resultados, se traduz em inúmeros benefícios às empresas. É imprescindível que haja uma relação de credibilidade e confiança entre as partes. 

O consultor é um orientador que irá passar ferramentas adequadas para a busca e a eliminação das causas dos problemas, Entretanto, não se imagine a Consultoria como a solução para tudo, pois, se e o Cliente não estiver disposto a realizar um feedback para promover mudanças, é mais difícil vislumbrar bons resultados. 

O que se observa é que quando há uma relação de abertura entre empresa e Consultoria, frequentemente, se consegue superar obstáculos de ordem conceitual, comercial e de pessoas, chegando, muitas vezes, a dobrar o faturamento. Isso tudo ocorre após a entrada de um Consultor no planejamento estratégico da empresa. Consciente dos problemas que a empresa enfrenta e da necessidade de recorrer à Consultoria externa, é preciso estar preparado para ter um papel ativo durante todo o desenrolar do processo. 

A Consultoria, antes de qualquer coisa, dever ter em seu quadro funcional profissional capacitado que tenham sido gerente de primeira linha por no mínimo 02 (dois) anos e que tenha atitudes éticas, boa formação e competência para o que fazem, além de uma forte relação de parceria com o Cliente, que possibilite dizer e escutar o que é necessário para o crescimento e evolução da empresa.

Os benefícios de se contratar uma consultoria estão no fato de que o profissional consultor não está contaminado pelos prováveis vícios de gestão pré-existentes. 

Pois, além de um comportamento ético e preciso, ele faz uso de instrumentos e conhecimentos de que o Cliente não dispõe o que, certamente, trará bons resultados à empresa.

Sergio Mansilha

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Participação e comprometimento.

O ambiente interno das empresas é influenciado essencialmente pelo intangível, aquilo não se poder ver ou tocar. 

Quero dizer que, embora fatores como condições de trabalho, salários e benefícios, máquinas e equipamentos, se não estiverem adequados, contribuem para a desestabilização do clima organizacional, nem se comparam à verdadeira destruição que os aspectos comportamentais podem causar à empresa.

Lideranças despreparadas, falta de cooperação e companheirismo, falta de liberdade para participação, sugestões e críticas dos colaboradores, comunicações truncadas, etc., são alguns aspectos do comportamento das pessoas que mais prejudicam a formação de um ambiente comprometido e produtivo. 

E as conseqüências são facilmente perceptíveis: faltas e atrasos, afastamentos por doença, baixa produtividade, má qualidade dos produtos e serviços, rotatividade da mão-de-obra, reclamações de clientes, prejuízos, etc.

Para eliminar todos esses sintomas não basta à adoção de medidas que mexam apenas com a estrutura organizacional e operacional da empresa. É imprescindível trabalhar com as pessoas, ouvi-las, envolvê-las na apresentação de sugestões e no desenvolvimento de soluções. 

O nome do jogo é participação e comprometimento.

A primeira medida concreta seria o Levantamento do Clima Organizacional, por um profissional especializado em Recursos Humanos, para se conhecer os reais motivos dos problemas da empresa. 

Como frisei, na maioria das vezes, as condições de trabalho nem de longe são as causas mais importantes.

Portanto, as mudanças na empresa só se tornarão concretas quando as causas abstratas forem identificadas e devidamente trabalhadas. É ver para crer.

Sergio Mansilha

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Relações interpessoais no trabalho

As relações interpessoais podem ser consideradas todos e quaisquer contatos entre pessoas, esses contatos ocorrem entre indivíduos em diferentes circunstâncias e em deferentes espaços, voltados tanto para o âmbito tecnológico e educacional como para as relações empresarias.

No ambiente profissional das mais diversas áreas, a maior parte dos esforços empresariais é direcionada para o aumento e o aprimoramento da produção, deixando de perceber a importância do plano das relações interpessoais e dentro dela a importância deste processo para obtenção de qualidade. 

O desenvolvimento das relações interpessoais é fundamental, pois esse é o eixo existencial para que os indivíduos possam alcançar uma integração real e um rendimento efetivo, o ambiente de trabalho pode influir no comportamento das pessoas e, por conseguinte influenciar nas relações interpessoais que por conseqüência poderá afetar o progresso e os resultados das empresas em todos os sentidos. 

Esse desenvolvimento pode ser planejado para atender objetivos tanto individuais como grupais. Pode-se considerar que relacionar é dar e receber ao mesmo tempo, é abrir-se para o novo é aceitar e fazer-se aceito, buscar ser entendido e entender o outro. A aceitação começa pela capacidade de escutar o outro, colocar-se no lugar dele e estar preparado para aceitar ao outro em seu meio. 

Um dos fatores que colaboram para a realização favorável das relações interpessoais é o trabalho em equipe, no qual o grupo busca uma interação entre o objeto e sua finalidade, como exemplo, o trabalho interdisciplinar da escola, no qual se agrupam professores de áreas afins para o desenvolvimento de um projeto que visa trabalhar o mesmo tema, com objetivos específicos.

Na área empresarial, pode-se observar também a integração existente entre o administrador e seus colaboradores, no qual se objetiva trabalhar para a realização do objetivo comum da empresa, que é: alcançar metas.

Sergio Mansilha

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Seu posicionamento

Dentre tantas variáveis que compõe a personalidade de uma pessoa, uma delas é a cultura. Pessoas nascidas em determinados locais adquirem determinados hábitos e costumes. 

A cultura influencia no gosto culinário, musical, entre tantos outros. Mas o fato é que esta é apenas mais uma variável, e como ela mesma se denomina pode variar. Vejamos um bom exemplo. 

Os norte-americanos têm como ícone de sua cultura a expressão “Time is Money” ou seja, Tempo é dinheiro. Vivem uma vida apressada, são muito empreendedores, evitam desperdício e consomem muito. A expressão deixa claro que o sucesso deste povo, deve-se ao fato de não desperdiçarem seu tempo, principalmente quando o assunto é trabalho. Logo ao lado temos Mexicanos, cultura riquíssima e diferente da norte-americana. A expressão ícone do povo mexicano é “Mañana” ou seja, Amanhã. Esta expressão significa, deixe para amanhã. 

Quando alguém quer postergar uma tarefa apenas diz: Mañana! Este é um traço intrínseco na cultura mexicana. Você pode me perguntar: 

Todos os mexicanos são preguiçosos e procrastinadores? 

A resposta é um categórico “Não”. 

A cultura influencia sim a maneira de pensar e agir das pessoas. Mas acreditar que por nascer em determinado país alguém seja preguiçoso, é o mesmo que acreditar em destino, e este seria um péssimo destino. 

Acontece que alguns mexicanos têm uma postura diferente. Longe de negar sua cultura eles não se conformam com o que pode melhorar e agem de forma diferente. Aqueles que almejam uma vida agitada, sem postergar suas tarefas, ganhando boas remunerações por seu trabalho, fariam o que em sua terra natal? 

Evidentemente essas pessoas não teriam muitas oportunidades. Porém elas tomam uma atitude. Determinadas a mudar de vida, oferecem a si próprias uma oportunidade. Legal ou ilegalmente cruzam a fronteira com os Estados Unidos e vão viver uma vida ao estilo norte-americano, com muita agitação e trabalho.

Atitude é tudo o que você precisa para mudar aquilo que parece ser o seu destino. Evidentemente que terá de correr riscos e arcar com as responsabilidades. Mas sempre valerá o esforço. 

E você já pensou em como se comporta diante de uma tarefa? 

Qual o seu perfil: Time is Money ou Mañana? 

Sempre há tempo de mudar!

Sergio Mansilha

terça-feira, 17 de novembro de 2009

A História da Brinks

Fundada no dia 5 de maio de 1859, na cidade de Chicago, estado de Illinois, por Washington Perry e Fidelia Brink, a empresa que levaria seus sobrenomes, chamada inicialmente de BRINK’S CITY EXPRESS, inicia suas atividades como transportadora de caixas e bagagens de homens de negócio, que viajavam para a cidade em missões comerciais. 

Em 1891 a BRINKS fazia sua primeira entrega bancária – seis sacos de dólares de prata – para o Home National Bank, tornando-se com isso a primeira transportadora de valores do mundo. Em 1900, a empresa já contava com 85 carruagens e 200 cavalos, tendo com gerente um veterinário. Pouco depois, em 1904, a BRINKS colocou em serviço seu primeiro carro modelo Knox a gasolina, que atingia a 40 km e equivalia a três carruagens e doze cavalos, aumentando assim a segurança e reduzindo o tempo de transporte de valores. 

Em 1918 a empresa abriu seu primeiro escritório fora da cidade de Chicago, em Cleveland, e logo depois em Rochester e Filadélfia. Em 1925, o lançamento do slogan “Only Brink’s Can Open This Safe”, rapidamente se tornou sinônimo de segurança máxima. Pouco depois, em 1927, a empresa inaugurou seu primeiro escritório na cidade de Montreal no Canadá. Logo após o término da Segunda Guerra Mundial, a empresa, que já empregava 2.000 pessoas, foi a primeira do mercado a equipar seu carros de transporte de valores com blindagem e armas (revólveres calibre 38, rifles de repetição e até sub-metralhadoras). Em 1956, o primeiro carro-forte movido a diesel foi adquirido pela empresa por US$ 25.000. A expansão internacional começou em 1961 quando a empresa inaugurou filiais e novas instalações por diversos países europeus, começando pela França. Em 1962 a BRINKS foi adquirida pela empresa Pittston.

No Brasil a empresa chegou em 1966, e ao longo dos anos mantém um espírito pioneiro no desenvolvimento de seus produtos e serviços, incorporando cada vez mais valor às cadeias de produção de seus clientes. Assim, evoluiu-se do tradicional transporte de valores para uma completa cadeia de serviços integrados, chegando hoje a oferecer, a exemplo de sua constante inovação, uma completa solução tecnológica para correspondentes bancários. A década seguinte tem início com a inauguração de filiais na Venezuela e no México, e, termina, em 1978, com a abertura de seu primeiro escritório na Ásia. Além disso, nesta década a empresa fortaleceu o transporte de valores via aérea, iniciado em 1962, incrementando ainda mais os serviços oferecidos. 

Nos anos seguintes, a empresa adotou estratégias agressivas e bem estabelecidas de crescimento no mundo, que contemplavam oportunidades de aquisição, aliadas à constante oferta de novos produtos e soluções, como em 1983 quando estabeleceu a divisão de segurança doméstica; ou em 1993, quando iniciou a manutenção de caixas automáticos. Além disso, investiu fortemente no desenvolvimento de novas tecnologias e na capacitação de seus funcionários visando à melhoria contínua da qualidade dos serviços, para satisfação dos clientes. A partir de 1996, a BRINKS iniciou uma nova expansão internacional, ingressando no mercado sul-africano e posteriormente na região do Oriente Médio. Em 1998 a empresa introduziu, de maneira pioneira, o cofre computadorizado CompuSafe para ser instalado nas lojas com o objetivo de executar automaticamente armazenamento de diversos tipos de valores; validação e contabilização de cédulas por meio eletrônico; conciliação e controle de recebimentos por turno, dia e operador; fechamento de turno e dia de trabalho; e emissão de relatórios gerenciais. 

Com a chegada do novo milênio, a empresa lançou no mercado novos produtos como o Brinks Cash Logistics, que oferecia soluções e tecnologias para valores; e agenciamento de carga e despacho aduaneiro. Em 2008, a BRINKS HOME SECURITY, divisão que presta segurança doméstica e comercial, foi separada da empresa e passou a se chamar Broadview Security. No ano seguinte, a BRINKS completou 150 anos de atuação mundial, e, mesmo com o cenário de crise internacional, consolidou sua atuação no Brasil com a aquisição de duas empresas do setor de segurança e transporte de valores: Sebival e Setal.

Tradição e solidez
Durante sua longa história, BRINKS foi escolhida para proteger alguns dos maiores e mais valiosos tesouros do mundo como o taco de baseball com que Hank Aaron quebrou o recorde de home-run do legendário Babe Ruth; as primeiras amostras da rocha trazidas da lua pelos astronautas; o diamante que Richard Burton deu a Elizabeth Taylor; a declaração de independência dos Estados Unidos; e o maior diamante bruto do mundo.

Dados corporativos:
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 5 de maio de 1859
● Fundador: Washington Perry e Fidelia Brink
● Sede mundial: Richmond, Virginia
● Proprietário da marca: The Brink's Company
● Capital aberto: Sim
● CEO & Presidente: Micheal T. Dan
● Faturamento: US$ 3.16 bilhões (2008)
● Lucro: US$ 183.3 milhões (2008)
● Valor de mercado: US$ 1.1 bilhões (novembro/2009)
● Frota: 9.300 carros fortes
● Presença global: + 50 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 53.900
● Segmento: Segurança e logística
● Principais produtos: Soluções de transporte seguro e soluções logísticas
● Ícones: Seus carros-fortes
● Slogan: People. Trust. Innovation.
● Website: www.brinks.com

A marca no mundo:
A BRINKS está presente em mais de 50 países dos seis continentes, transportando, processando e custodiando valores através de uma complexa malha de comunicação internacional e uma frota de 9.300 carros-fortes. Além do transporte de dinheiro em carro-forte, a empresa cuida também da tecnologia, segurança, manutenção e abastecimento de caixas eletrônicos e de correspondentes bancários.

Você sabia?
● Em 1993, um assalto a um carro-forte da BRINKS em Rochester, Nova York, foi considerado o quinto maior dos Estados Unidos. Quatro ladrões roubaram US$ 7.4 milhões.

As fontes:
as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). Blog mundo das marcas.

Sergio Mansilha








segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Qualificação de Gestores

Costumo dizer que o gestor comunica-se em tudo o que faz: as roupas que veste, o carro que guia, seus horários, o tempo que passa junto à sua equipe e as comemorações que promove, a defesa (ou não) que faz de seus funcionários em uma interface conflituosa, saudações com olhares amistosos ou críticos e assim por diante.

Enfim, a comunicação do líder abarca saber ler olhares, sorrisos, posturas e comportamentos e também buscar a diplomacia em suas atitudes. Atitudes comunicativas podem se resumir nos seguintes aspectos: estimular nas pessoas o sentimento de pertencimento, encorajar o aprendizado e o crescimento contínuo das pessoas, criar um clima que estimule os desafios e a criatividade, cuidar da equipe, inspirar entusiasmo, respeitar as diferenças individuais e as diversidades culturais, valorizar múltiplas perspectivas, elogiar e dar feedback às pessoas, manter seu autocontrole, lidando adequadamente com seus sentimentos e com os das outras pessoas, ser bastante flexível.

A comunicação eficaz deve fazer parte do repertório dos gestores e não há comunicação efetiva sem que haja a participação de lideranças envolvidas no processo. 

Gestores que não compreendem o papel e a importância da comunicação no atual ambiente de negócios e no relacionamento com seus colaboradores, são predadores do equilíbrio ambiental que os funcionários prezam para a manutenção do espírito de trabalho em time.

E finalmente é importante lembrar que a excelência passa necessariamente pela humanização da empresa e essa humanização pode começar na gestão do seu próprio departamento.

O trabalho de comunicação na organização deve ser constante e parte da responsabilidade dos gestores. 

Os colaboradores são público-chave no sucesso dos negócios e cabe aos gestores levar o estímulo a suas equipes a fim de garantir o resultado proposto para a organização alcançar seus objetivos.

Sergio Mansilha

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Ética

A ética é o ideal para conduta humana, pois a evolução de seus princípios deu-se juntamente com o processo evolutivo da humanidade, e orienta o ser humano sobre o que é bom e correto e o que deveria assumir, orientando sua vida em relação a seus semelhantes, visando o bem comum.

A ética de nossa sociedade e a ética empresarial é inseparáveis, algumas vezes indistinguíveis. Nossas preocupações diárias com a eficiência, competitividade e lucratividade não podem prescindir de um comportamento ético. 

A ética no trabalho orienta não apenas o teor das decisões (o que devo fazer) como também o processo para a tomada de decisão (como devo fazer). A adoção de princípios éticos e comportamentais reflete o tipo de organização da qual fazemos parte e o tipo de pessoa que somos. 

Nosso respeito pelas diferenças individuais e a preocupação crescente com a responsabilidade social, onde inserimos as questões de segurança, meio-ambiente e saúde no cotidiano da nossa gestão empresarial, refletem as relações com seus colaboradores e para com a sociedade.

Cada indivíduo tem o seu próprio padrão de valores. Por isso, torna-se imperativo que cada colaborador faça sua reflexão, de modo a compatibilizar seus valores individuais com os valores expressos nos princípios éticos.

A existência ética é, sempre, um desafio, um convite para realizarmos o projeto de nos tornarmos mais humanos.

Sergio Mansilha

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Gestao por Competencia

Existem nas empresas de vigilância e segurança aspectos que são mais visíveis e outros menos visíveis, assim como existem coisas fundamentais e coisas menos importantes para o sucesso. Nem sempre o mais visível é o mais fundamental. 

Deixar de investir em gente, o que acontece hoje nesse segmento( existe exceções ) é um bom exemplo disto, pois podemos dar pouca prioridade a um aspecto menos visível, que nem por isto é menos essencial ao sucesso das empresas: além de não agregar valor, ter prejuízos com perdas de clientes, re-trabalhos, conflitos entre pessoas e departamentos, perda de qualidade, etc.

Temos muitos tipos de capital nas empresas de vigilância e segurança, com visibilidades diferentes: os que saltam aos olhos são as instalações, equipamentos, estoques, é a ponta do iceberg. Um segundo capital, menos visível, abaixo da linha d´água, é representado pelas pessoas com suas competências, motivações e comprometimento, que colocam o iceberg em movimento, agregando vida à organização. Existe outro capital mais sutil e espiritual, que é o grande norte do iceberg empresa, sua finalidade, visão e valores. 

Os investimentos na dimensão humana das organizações representam o essencial para o sucesso. Gente competente, motivada e alinhada com o “espírito” da empresa faz toda a diferença. 

Se colocarmos a pergunta: isto adiciona valor para a empresa? 

A resposta é um categórico sim.

As ações ligadas à dimensão humana são coordenadas pela área de “RH” (que felizmente já está mudando de nome... e de atitudes), devendo ser integradas na gestão por competências denro de uma Pedagogia Empresarial. 

Em muitas empresas as políticas e práticas de RH são uma “colcha de retalhos”, com muitos pedaços faltando... Aí a agregação de valor fica mais difícil.

Sergio Mansilha

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Inteligencia Competitiva

“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.” (Sun Tzu)

Quando você está doente e procura um médico, este vai fazer uma pesquisa e colher informações para saber como você se sente, quais sintomas surgiram, há quanto tempo não está bem, possíveis intolerâncias e seu histórico clínico. Levando em consideração as informações pesquisadas o médico pode tomar decisões como: 

Qual remédio receitar, com que dosagem, duração do tratamento e possíveis necessidades de repouso. Você pode tomar decisões por conta própria, comprando o remédio que achar correto, mas pela falta de conhecimento e informações corre o risco de não resolver o problema ou na pior das hipóteses agravá-lo ainda mais.

Quando uma empresa deseja determinar para onde quer ir, primeiramente ela deve saber onde está, como está e quais as chances de chegar onde pretende. Portanto, é muito importante que conheça seus pontos fortes, pontos fracos, que conheça seus concorrentes e seus clientes. A inteligência competitiva é a mais confiável ferramenta para obter informações precisas sobre um mercado, serviço ou público-alvo. 

Com ela você também pode fazer testes que indicam a possibilidade de sucesso ou insucesso de uma estratégia. Costuma-se dizer que o menor dos prejuízos é o primeiro: A pesquisa da informação. 

Caso, por exemplo, você queira montar uma indústria cujo investimento total seria de R$ 800 mil e a pesquisa apontar que o negócio é inviável, você se livrou de um grande prejuízo graças a um investimento na informação.

Este investimento com certeza será uma parcela bem pequena em relação ao investimento total de implantação.Tomar decisões sem ter informações em mãos, ou seja, sem pesquisar o mercado, concorrentes e seus targets é como tomar remédios sem prescrição médica. 

Se você tiver sorte pode melhorar, caso contrário, as alternativas são: 
Pensamento positivo, Simpatias, Orações, etc.

Sergio Mansilha

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O papel do Pedagogo nas empresas

Dentro de uma organização, o papel do pedagogo é específico, ou seja, ele avalia desempenho dos colaboradores e elabora um processo educativo (um planejamento pedagógico) segundo as necessidades. 

O pedagogo acompanhará todo o desenvolvimento dos colaboradores, ou seja, o seu desempenho, direcionando-o para o caminho que este devera seguir dentro da empresa, facilitando, enquanto agente provocador de mudança de mentalidade e de cultura. Sua capacidade em lidar com a comunicação e com a aprendizagem faz com que ele conduza as pessoas e direcione suas verdadeiras funções, não implicando a mudança de seu comportamento, mas ajudando os colaboradores a descobrir seu verdadeiro potencial, para que possa desempenhar sua função de acordo com as necessidades de cada organização.

Com as mudanças no mercado de trabalho as habilidades do pedagogo têm sido valorizadas dentro da empresa, uma vez que ele é um profissional que pode contribuir para o crescimento dos indivíduos, por meio de atividades formativas, descobrindo seus verdadeiros potenciais, levando-os à produtividade, através de motivação e treinamentos. Diante da lógica das competências busca-se mobilizar o trabalhador em todas as suas dimensões: intelecto, força física, emoções, atitudes e habilidades entre outras, embora com muita sutileza, especialmente porque usa mecanismos diversos como o de autocontrole, em que controla seus atos e emoções para entender e atender as exigências do mercado. 

O Pedagogo Empresarial precisa de uma formação filosófica, humanística e técnica sólida a fim de desenvolver a capacidade de atuação junto aos recursos humanos da empresa. 

Via de regra sua formação inclui disciplinas como: 

Didática Aplicada ao Treinamento; 
Jogos e Simulações Empresariais; 
Administração do Conhecimento; 
Ética nas Organizações; 
Comportamento Humano nas Organizações, Cultura e Mudança nas Organizações;
Educação e Dinâmica de Grupos, Relações Interpessoais nas Organizações; Desenvolvimento Organizacional e Avaliação do Desempenho;

O que se pode observar claramente diante das questões colocadas é que o pedagogo empresarial cumpre um importante papel dentro das empresas e organizações articulando as necessidades junto da gestão de conhecimentos. 

Cabe a este profissional provocar mudanças comportamentais nas pessoas envolvidas, favorecendo os dois lados: o colaborador que quando motivado e por dentro dos conhecimentos necessários, sente-se melhor e produz mais e a empresa que quando se mantém com pessoas qualificadas obtém melhores resultados e maiores lucratividades. 

Contudo, o pedagogo e a empresa fazem uma ótima combinação, pois em tempos modernos ambos têm o mesmo objetivo de formar cidadãos críticos com competências para tal função.

Sergio Mansilha



quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Proatividade e reatividade

Proatividade é uma característica inata ou é algo que pode ser aprendida?

Se a proatividade é inata, faz sentido ficarmos falando que devemos ser proativos?

Se essa característica é inata, então uma pessoa ou é proativa ou não é.

Portanto, dizer “seja proativo” para alguém que não nasceu com essa característica seria perda de tempo.

Na verdade, o problema é um pouco diferente. Proatividade é um conceito que reúne certos comportamentos. Sendo um conceito, cada pessoa irá descrever a proatividade a sua maneira. Mas mesmo assim, uma idéia comum estará presente nessas descrições ou definições: agir antecipadamente aos fatos. 

O proativo se contrapõe ao reativo, enquanto o proativo se antecipa aos fatos, o reativo reage aos fatos.

Um reativo precisa que algo aconteça para então entrar em ação, o proativo, para poder agir antes de o fato acontecer, precisa ser capaz de antevê-lo;mas o reativo também antevê os fatos.

Uma empresa, diante da crise, demite funcionários. Isso porque está prevendo que suas vendas terão queda acentuada nos meses seguintes. Demite antes que a situação piore, é preciso salvar sua pele. Esta é uma atitude reativa típica, e está se “antecipando aos fatos”.

Alguns pensam que proatividade é o sinônimo de iniciativa, no exemplo acima, houve iniciativa.

Mas apesar disso, a atitude é reativa. Embora a proatividade esteja em alta nos dias de hoje, a reatividade não deve ser condenada indiscriminadamente, e ainda é o menor dos males; existe algo pior: a passividade. Mesmo porque todos nó somos reativos em alguma medida, conforme o contexto, incluindo aqueles que se consideram proativos, a questão é complexa, como você pode perceber.

Podemos dizer que se alguém não for proativo agora, ele provavelmente terá comportamento reativo no futuro. Empresas, governos e pessoas estão tendo comportamentos reativos diante da crise economica atual, isto porque não foram proativos o suficiente no passado. 

Ser proativo é mais ou menos como faz um bom jogador de xadrez: enxergar vários passos adiante, ter e seguir a estratégia para vencer.

Proativo hoje ou reativo amanhã: você escolhe.

Sergio Mansilha

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Superação

Segundo, Dick Leider, crise são chamados da vida para nos acordar. Nem sempre somos responsáveis pelas circunstâncias, mas somos sempre responsáveis pelas nossas respostas às circunstâncias. Uma das chaves mais importantes para despertar seu potencial é ver a crise como algo positivo.

Um gigante do varejo, a rede Pão de Açúcar, em 1991 fechou algumas lojas não lucrativas, buscou novo posicionamento mercadológico, diminui seu quadro de funcionários, e vendeu negócios não rentáveis. Finalizada sua reestruturação, o Pão de Açúcar recebe em 1996 o Top de Marketing da ADVB, com o case "revolução organizacional com foco no cliente". 

Quantas histórias você já ouviu falar de pessoas que, após uma situação difícil, mudou radicalmente seu estilo ou sua atitude com a vida. Não podemos nos tornar aquilo para o qual nascemos, permanecendo o que somos. Assim como a águia mãe remove o conforto do seu ninho de plumas para incitar os filhotes a voar, assim Deus também nos permite acontecer algumas coisas para sairmos da nossa zona de conforto de modo que sejamos obrigados a voar. 

Sem esse empurrão muitos de nós não voariam. Uma águia que não pode voar não pode realizar seu propósito. Da mesma maneira, a sua vida não terá propósito e foco enquanto você não descobrir as suas asas. Esta descoberta exigirá sabedoria e coragem, porque a emoção de voar começa sempre com o medo de cair. Assim acontece conosco.

Você já percebeu a grande potencialidade que você tem e está deixando de utilizar? Somos nós que determinamos a medida do nosso sucesso. Por isso, precisamos a todo instante evitar o mínimo e perseguir o máximo utilizando todas as nossas funções. 

Assim como a ave é projetada para voar, um peixe para nadar e uma macieira para dar fruto, assim você possui o potencial para ser tudo aquilo que você nasceu para ser.

Sergio Mansilha

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O meu conceito de educação nas empresas

Meus amigos e leitores,

Abaixo transcrevo o email endereçado a um amigo e Diretor de um grande grupo de empresas no Brasil, onde sintetizo minha humilde opinião com esse tema tão importante, não mais do futuro e sim do presente, gostaria de receber comentários que pudesse enriquecer a minha convicção, ou uma outra proposta que me fizesse refletir sobre outros parâmetros.

Caro amigo.

Carrego comigo uma convicção e tenho certeza que você também comunga da mesma posição, pois acredito que a formação profissional não pode ser entendida fora da dinâmica empresarial.

É um dos elementos constitutivos da própria vida de uma organização, já tive oportunidade de ler diversos autores sobre esse tema, mas é evidente que esta bastante explicito a distinção entre educação, treinamento e instrução. Defino a educação como um processo amplo que permite ao individuo desenvolver-se como um todo e em todas as dimensões. Esse processo acompanha o ser humano em toda sua trajetória de vida e compreende, igualmente, aspectos individuais e sociais. 

Chamo a atenção para a educação permanente como instrumento de melhoria individual e social. Nesse enfoque, observa-se a dimensão eminentemente educativa do treinamento. Tanto a educação como o treinamento constitui-se como processos intercomplementares (nunca excludentes) cujos objetivos buscam muito mais do que acumular técnicas ou conhecimentos, mas, acima de tudo, promover mudanças de atitudes mais amplas, que ultrapassam os limites do ambiente de trabalho.

Minha identificação é essa linha de pensamento que aplico como pedagogo empresarial e espumando tezão para delinear um processo de planejamento pedagógico para educar e treinar colaboradores (indivíduos) dentro de sua conceituada instituição, viabilizando a aprendizagem de todos, de forma que sua conduta resultante contribua para a consecução dos objetivos e fins da organização.

Sergio Mansilha

Estrategia

A Estratégia é uma destas palavras que, juntamente com ‘Liderança’ e ‘Empreendedorismo’, virou moda no meio corporativo nos últimos anos e a massificação do seu uso acabou deturpando o seu conceito. Muitos autores já usaram várias metáforas para explicar o que é estratégia, geralmente exemplos extraídos do mundo dos esportes ou da guerra, situações em que a estratégia é sempre necessária e cuja analogia facilita a compreensão. Pois eu vou utilizar outro modelo metafórico para explicar o que é estratégia.

Quem já não passou alguma vez na vida por um engarrafamento em uma grande metrópole como São Paulo? É uma situação tão corriqueira para muitos de nós que cada um já traçou sua própria ‘estratégia’ para lidar com o trânsito pesado dos horários de ‘rush’.

Pois bem, quando você está preso no engarrafamento, simplesmente pára e espera ou procura alguma forma de avançar mais rápido?

Provavelmente você procura uma faixa em que o tráfego esteja fluindo mais rápido do que aquela onde você se encontra. Algumas estradas possuem 3, até 4 faixas. Avenidas centrais nas capitais chegam a ter até 7 faixas como em São Paulo. 

Quando você muda de faixa, como sabe se fez uma boa troca? 

Normalmente você marca um veículo na faixa onde você estava, tipicamente um caminhão ou ônibus que esteja mais à frente e que você possa identificar de longe. Se você começa a se aproximar dele, é porque escolheu uma faixa que anda mais, porém, se percebe que está se afastando, então fez uma má escolha.Imagine agora que este veículo que você marcou é o seu concorrente, sua meta é ultrapassá-lo. Esta meta jamais será atingida se você continuar na mesma faixa que ele, ou seja, repetir o que o concorrente faz não é suficiente para superá-lo, é preciso fazer algo diferente, é preciso mudar de faixa, escolher outro caminho. 

Estratégia é tão simples quanto isso, escolher um caminho diferente do que seu concorrente para atingir um determinado objetivo (seu destino, que nesta analogia pode ser sua casa ou o seu trabalho) antes dele. Aí começam algumas complicações. Toda escolha envolve um risco, o risco de fazer uma escolha errada. Muitas empresas não praticam a estratégia porque não querem correr riscos, preferem continuar na mesma faixa, mais segura, conhecida. Pensar assim significa não avançar. Para superar o concorrente é preciso ousar fazer diferente do que ele, é preciso mudar de faixa e aceitar o risco de ficar para trás. No entanto, se todo o mercado muda o tempo todo, continuar na mesma faixa pode também ser uma escolha estratégica. 

Pode ser que o concorrente é quem muda de faixa e escolhe errado e você o ultrapassa sem ter mudado de faixa. Estratégia é fazer diferente, mas não do que você faz, e sim do que a concorrência faz. 

Como fazer uma boa escolha? 

Existem duas etapas fundamentais em estratégia, a primeira é a identificação dos possíveis caminhos e a segunda é a escolha em si. Cada etapa requer formas de pensamento completamente diferentes. Identificar possíveis caminhos requer um pensamento aberto, subjetivo, holístico, envolve a capacidade perceptiva, a intuição. 

Criatividade representa vantagem competitiva. Para se chegar ao seu destino, a questão pode não ser simplesmente mudar de faixa, mas verificar outras possibilidades de caminhos, outras rotas, outros percursos. Para ser líder de mercado, lançar produtos inovadores, adquirir concorrentes, verticalizar a cadeia de produção, aumentar a rede de representantes comerciais, exportar, terceirizar a distribuição, entre outros, são todas possibilidades, caminhos diferentes, estratégias.Já para fazer a escolha, é preciso um pensamento mais objetivo, analítico, estudar prós e contras, avaliar os riscos e as vantagens, particularidades do mercado, dos concorrentes, ciência de suas próprias competências. Conhecimento representa vantagem competitiva. 

Trafegar pelo acostamento é seguramente mais rápido, mas os riscos de multa compensam?

Ter um carro mais potente representa vantagem nesta situação?

Memorizar o mapa da cidade ajuda a tomar a melhor decisão?

Saber que vias perto de escolas são piores no horário de aulas permite uma melhor avaliação das alternativas?

Nas empresas, sonegar impostos é certamente um caminho, mas os riscos compensam?

Diversificar os negócios é uma boa opção quando sua competência está no capital intelectual?

Outra coisa importante. Já ouviu falar na famosa Lei de Murphy que diz que basta mudar de faixa que aquela onde você se encontrava começa a andar? 

Sabe por que acontece? 

Quando você resolve mudar de faixa você não está sozinho, outros pensam a mesma coisa que você. Só que todos, inclusive você, olham para o lado para escolher a faixa quando na verdade deveriam olhar para frente. Se lá na frente você vê que aquela faixa começou a andar, pode mudar para ela mesmo que esteja parada agora, porque você sabe que ela vai andar. Quanto mais ao longe você conseguir enxergar, melhores serão suas decisões. Em estratégia isto se chama visão do futuro. 

Quanto mais elementos você tiver que o ajudem a vislumbrar este momento futuro, mais condições você tem para tomar boas decisões estratégicas no presente.

Por último, muitas empresas são como trens, só conseguem enxergar em uma dimensão: para frente ou para trás. A maioria das empresas pensa como carros, em duas dimensões: para frente, para trás, para a direita e para a esquerda. Mas somente algumas empresas são como helicópteros e pensam em três dimensões: para frente, para trás, para a direita, para a esquerda, para cima e para baixo. 

Quanto maior for a amplitude de visão da empresa, melhores serão suas estratégias.

Sergio Mansilha

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O setor financeiro e seus problemas

Os problemas financeiros enfrentados pelas empresas são muitas vezes antecedidos por um trabalho gerencial ou operacional insatisfatório, com dificuldades de andamento. Reflexos comuns das falhas empresariais são, por exemplo, os atrasos nos pagamentos, pagamentos em cartório, perda de capital de giro, endividamento bancário crescente, endividamento de curto prazo e perda de linhas de crédito no banco.

O problema está na demora para se diagnosticar o que está errado e adotar uma estratégia de recuperação. Esta lentidão, ou, em alguns casos, falta de conhecimento, condena principalmente as pequenas e médias empresas. Alguns problemas podem ser precoces e ter uma solução bastante viável. Porém, a demora em identificá-los pode levar a uma falha aguda dentro da empresa, mais séria e com recuperação mais difícil.

As falhas na gerência:
Entre os indícios iniciais da carência gerencial de uma empresa, pode se destacar o estilo de gestão tipicamente familiar. Isso não significa necessariamente a presença de diversos parentes no organograma, mas sim um tratamento da empresa similar ao feito com o ambiente de casa. Isso pode ser detectado quando o administrador leva questões e problemas de ordem familiar para o ambiente corporativo, por exemplo. O conhecimento nas áreas de marketing e finanças também é fundamental para uma boa administração da empresa. Mesmo com possibilidades simples de reversão do quadro, este tipo de deficiência, ela é normalmente percebida quando já existe a falta de formulação de novas estratégias dentro de um timing adequado. Além disso, assumir responsabilidades dentro de uma área que não é de seu domínio, pode levar o gestor da empresa a tomar decisões erradas ou de alto risco.

Funcionários novos e antigos:
A alta rotatividade de funcionários, assim como seu extremo: funcionários muito antigos -, também é sinal de que algo vai errado. Quando a empresa não tem uma linha de ação bem definida, um direcionamento, ela cria um ambiente confuso e inseguro para seus trabalhadores, que buscam uma recolocação em pouco tempo. O problema de gestão também está presente quando as equipes de trabalho não são renovadas há tempos. O problema não está na presença de um funcionário por anos dentro da companhia, mas sim na falta de renovação de ideias que se estabelece. Esta acomodação da empresa não renova técnicas ou padrões de conduta e não absorve novidades do mercado. O treinamento, neste caso, é útil, porém não o suficiente.

Consequências:
Quando o gestor interrompe constantemente o andamento de seu trabalho para cuidar de assuntos urgentes, algo está errado. Este já é um sinal avançado das deficiências internas, uma mostra que o tempo e os recursos não estão sendo bem administrados. O empresário deve ter o tempo para sentar e planejar ações, assim como prazos para tomar decisões assim como traçar planos. A falta disso o impede de contornar e prever dificuldades e oportunidades a médio e curto prazo. A pressa também é um fator que leva à decisão erradas e perigosas para a firma. Como reflexo da sobrecarga constante na agenda dos executivos, eu aponto o estresse pessoal e da equipe, que absorve o descontrole gerencial. O empresário também deve ficar atento ao excesso de reuniões e ao alto grau de tensão e desentendimentos durante as discussões das tarefas.

Problemas operacionais:
Para diagnosticar se a parte operacional da empresa está sendo eficiente, é possível observar a organização e o desempenho da área frente aos projetos. A perda de pedidos ou contratos por conta de atrasos no cronograma de entrega não pode acontecer. Relatórios contábeis em dia permitem à empresa olhar para frente e evitar futuros problemas de caixa. Faturamento em queda, ou estagnado, também sinaliza problemas à vista, assim como a diminuição das margens de contribuição - ou seja, a relação entre o custo fixo de produção e o faturamento.

Para que estas variações financeiras não afetem a saúde da empresa, a controladoria tem um papel importante e fundamental em diagnosticar rapidamente as mudanças. Esta área deve analisar e apontar deficiências ou cuidados a serem tomados. Se este controle interno não for bem exercido, será só uma questão de tempo até as falhas financeiras surgirem.

Desta forma, é possível apontar o que é necessário aos setores da empresa agir com prontidão e agilidade às mudanças e tendências de mercado, aproveitando oportunidades para o crescimento e saúde financeira da organização.

Pense nisso.

Sergio Mansilha






segunda-feira, 19 de outubro de 2009

As autoridades e a sua seguranca

Desde os primórdios, atentados são ocorrências indesejáveis que caminham lado à lado com o exercício do Poder. Uma autoridade, qualquer que seja ela, exerce uma função de mando que normalmente angaria para si uma razoável dose de antagonismo. 

O exercício das funções da autoridade sempre desagradará aos interesses de pessoas, grupos e até mesmo de governos estrangeiros, os quais podem tramar e executar as ações adversas, contra as quais a segurança de tais dignitários deverá estar capacitada a se opor. 

O cidadão comum que vez por outra toma conhecimento pela mídia de problemas envolvendo a segurança desta ou daquela autoridade sempre vai questionar a competência dos profissionais envolvidos, se dispondo, ele próprio a exemplificar, em seguida, uma grande quantidade de fracassos das equipes encarregadas da segurança de personalidades. 

É fato que todo mundo se crê um pouco “técnico na atividade de segurança” e nessas horas é comum pensar que de nada serve a segurança ou que, ao exemplo de outras ridicularizadas instituições da América Latina, a nossa segurança também se destaque pelo primarismo ou pela incompetência. No julgamento que se faz da “performance“ dos elementos da segurança, quase nunca se avalia que, em se tratando da proteção de autoridades, a segurança - à contra-gosto - quase sempre acaba fazendo aquilo que o dignitário deseja que seja feito. 

Embora contrariando a boa técnica, em boa parte das vezes é a vontade do protegido que prepondera, e os seguranças acabam se vendo às voltas com situações que bem se parecem com a materialização de seus piores pesadelos. Para que se faça uma boa segurança, é necessário dispor de dados relativos às características pessoais, personalidade e hábitos da autoridade a ser protegida; mas sua vontade pessoal não deveria ser levada em consideração, sempre que o seu atendimento implicasse em risco para o esquema de segurança e consequentemente para a sua própria proteção como dignitário. 

Só para que se tenha uma idéia da extensão dos problemas com os quais a segurança se defronta, em Outubro de 1999, um engarrafamento em Londres fez com que o Primeiro-Ministro britânico, Tony Blair, saísse de seu veículo blindado e tomasse o metrô, numa decisão que surpreendeu tanto aos passageiros do trem quanto aos seus próprios guarda-costas! 

Sergio Mansilha

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A presença da iniciativa privada no setor de segurança

Segurança pública é função de Estado e não há quem questione essa atribuição. Uma pesquisa realizada revela, entretanto, ser crescente, nas megacidades, a participação privada nesse campo. 

Isso decorre, essencialmente, porque há uma percepção, na avaliação dos stakeholders, de que as organizações privadas de segurança e proteção dispõem de credibilidade e são confiáveis, atraem investimentos e são altamente eficientes. O primeiro avanço da iniciativa privada nessa área envolve a contratação desses agentes pelos órgãos governamentais para desempenhar tarefas específicas de segurança, em diversos segmentos, mas não em linha de frente das operações. 

Na Grã-Bretanha, por exemplo, parte do processo de requisição de passaportes é terceirizado, com execução da Siemens IT Solutions Services. Muitos aeroportos usam, até certo ponto, os serviços de empresas privadas de segurança. A participação privada evolui também porque pessoas ou empresas têm assumido para si a responsabilidade de prover sua própria segurança e, para isso, contratam guardas privados e aumentam as muralhas de proteção. 

Nesse caso, há uma percepção de que a segurança oferecida pelo Estado é insuficiente para aplacar os receios dos cidadãos e das pessoas jurídicas, ainda que, na prática, a maioria dos estudos aponte que as vizinhanças gozam praticamente do mesmo nível de segurança que os arredores daqueles que contratam proteção privada. Porém, para aqueles que efetuam a contratação, o sentimento de proteção é, invariavelmente, maior.

Se há quem defenda a eficiência e credibilidade dos agentes privados nessa área, existe também quem rechace essa maior participação, essencialmente baseado em conceitos ideológicos: 39% dos entrevistados afirmam que esse campo é função do Estado; 23% afirmam que o setor privado não é responsável por essa área; e 16% apontam empresas privadas de segurança patrimonial como “elitistas”. 

Não deixa de ser curioso que, para o conjunto de entrevistados, 33% indicam esperar esforços privados nesse setor, ante 67% dos entes públicos – um dado surpreendente, pois hoje a atuação é quase que absolutamente governamental. 

A pesquisa revela que o fornecimento de segurança privada ainda gera controvérsia. O conjunto de stakeholders afirma que, nos próximos anos, as cidades darão maior ênfase para o desenvolvimento de comunidades abertas, ante condomínios fechados (61% ante 39%). 

No entanto, nas cidades emergentes, com taxas mais elevadas de violência, os entrevistados indicam, em sua maioria, a ênfase nos condomínios fechados em relação às comunidades abertas (52% ante 48%). 

Sergio Mansilha - texto 
New York Times - pesquisa

Transporte de Valores

Ao longo da história das civilizações politicamente organizadas, o homem sempre se preocupou com a guarda e os transportes de bens e valores. 

Os mais antigos certamente ainda guardam na memória, as cenas protagonizadas nos velhos faroestes americanos, em que carruagens utilizadas para o transporte de valores eram assaltadas, proporcionando tiroteios parecidos com os que ocorrem hoje, quando bandidos assaltam os blindados que transportam os malotes bancários, proporcionando verdadeiros faroestes do asfalto em pleno Século XXI. 

Os trens que também foram largamente utilizados para o transporte de valores, proporcionaram na Inglaterra uma história que virou bons filmes, ¨o trem pagador¨ cuja historia é baseada no fato real de um assalto praticado por uma única pessoa, a um trem e cujo protagonista se refugiou aqui no Brasil Rolando de Rir até ser extraditado para o seu país de origem onde cumpre pena em regime especial devido a sua idade. Um trabalho de muita importância, tanto que em Natal, no Rio Grande do Norte, um vereador enviou à Câmara Municipal, um projeto de lei visando dar mais segurança às pessoas que utilizam diariamente os serviços de casas que lidam com valores, como é o caso dos bancos, procurando regulamentar o embarque e desembarque de valores, sem oferecer riscos para a população. 

A atividade de transporte de valores como dinheiro, grandes obras de arte e outros valores, são normalmente executados através de veículos comuns ou especiais, como é o caso dos blindados. Mas para que possa se formar uma empresa para esse tipo de transporte é preciso uma autorização prévia do DPF que só é concedida mediante o cumprimento de vários pré-requisitos, entre eles, o de ser cidadão brasileiro, além de mais de uma dezena de outras formalidades, o que demanda muita Demonstração de Perseverança para alcançar seus objetivos e obter autorização para entrar nesse tipo de mercado. 

É um longo caminho de tramites que se alonga pela burocracia de nossas instituições governamentais, neste caso, o Ministério da Justiça -Departamento de Policia Federal, onde tramitam os processos para se configurar uma empresa de transporte de valores. Mas como nada é por acaso, toda essa burocracia tem o objetivo de proporcionar segurança nos transportes de valores, evitando assaltos, desvios e crimes como aconteceu recentemente na Bahia, onde um jovem de 21 anos foi morto por assaltantes que atacaram um carro, onde uma funcionária de banco fazia o transporte irregular de dinheiro de uma agência para outra, onde deveria percorrer apenas vinte km. 

São Evidências de Violência que precisam ser contidas pela sociedade organizada. 

Sergio Mansilha

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O Endomarketing nas empresas de seguranca

São cada vez mais comuns empresas adotarem estratégias de marketing voltadas para seu público interno. Muitas vezes, as empresas dirigem seus esforços para certo grupo dentro de seus stakeholders e acaba esquecendo de um de seus principais pilares: os seus colaboradores internos. 

E é pensando nesses colaboradores e no quantos estes são imprescindíveis para o crescimento e sucesso das empresas, é que muitas delas vêm apostando no Endomarketing. 

O objetivo do Endomarketing, ou marketing interno, é motivar os funcionários, de modo que eles se sintam parte integrante da empresa, se sintam importantes com o seu trabalho. 

Quem nunca ouviu falar que antes de vender um servico para seus clientes, as empresas precisam convencer seus funcionários a comprá-lo? 

O Endomarketing surge como elemento de ligação entre o cliente, o servico e o empregado. Há aqueles que dizem que significa toda e qualquer ação de comunicação interna, enquanto há quem acredita que se trata de ações de incentivo a funcionários. A verdade é que Endomarketing vai muito além do que simplesmente motivar. Claro, que a motivação é tão relevante quanto às metas traçadas e alcançadas. 

A motivação traz atualização, interação entre marca e servico e o reconhecimento de um profissional. Mas, deve-se ter em mente que a motivação vem de dentro para fora e o incentivo vai de fora pra dentro e que a motivação depende se o DNA do funcionário está compatível com o da empresa, pois os valores e princípios devem ser parecidos. 

Ao promover ações de marketing para seus colabordores, as empresas precisam compartilhar a visão da empresa entre eles. Informação é a palavra-chave para essa questão. Quanto mais informado o colaborador estiver, maior o entendimento e a compreensão do papel e da contribuição dele para a empresa. Criar canais e ações de comunicação e de integração dentro da empresa são fundamentais para a disseminação de informações e para fazer com os que os funcionários se sintam parte da empresa e do que está acontecendo, além de caminharem na direção dos objetivos empresariais. 

Utilizar a tecnologia neste sentido pode ser uma ótima opção, pois ela permite que o processo de comunicação seja mais flexível e rápida entre as equipes e seus gestores. Outra estratégia que deve ser utilizada é o treinamento de funcionários, que auxiliam na capacitação dos mesmos, ao mesmo tempo em que permite que estes se sintam mais interligados com o seu trabalho e melhor preparado para exercer suas funções. 

As empresas devem ter em mente que o endomarketing é um elemento imprescindível para o sucesso da empresa e para o crescimento dos negócios. A confiança do público, tanto interno como externo, é uma consequência direta do endomarketing. 

Como o próprio Kotler já dizia, o marketing interno deve anteceder o marketing externo. 

As empresas que souberem adotar estratégias de marketing interno, de forma planejada e embasada, só têm a sair ganhando. 

Sergio Mansilha



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