As marcas estão inovando prontamente ao longo do tempo e em vários formatos de conteúdo para atender o público brasileiro de hoje em dia.
Conforme o mundo muda, nosso
marketing de conteúdo também precisa mudar. Afinal, esse tipo de marketing é
falar com as pessoas com base em seus desejos e necessidades. Se você olhar ao
redor, especialmente nas redes sociais, perceberá que o conteúdo tende a ser
experiências mais criativas e envolventes. Isso é o que as marcas precisam
fornecer.
Vou começar com uma nova
perspectiva para a antiga discussão sobre o passado e o de agora.
Antigamente, uma TV, a única tela
da casa, era um bem valioso para o qual todos os móveis da sala eram
direcionados. Essa tela, sozinha, garantiu o engajamento coletivo de toda a
família, embora ao custo de uma escolha limitada ou mesmo forçada de conteúdo.
Recortado para os tempos atuais, você encontrará uma tela na palma da mão de
todos os membros de uma mesma família, cada vez mais engajados e com conteúdo
de sua preferência individual.
Pergunto, as marcas de hoje estão
influenciando nossas perspectivas ou se alimentando delas?
Pessoal, em apenas 3 décadas, o
número de telas que temos acesso aumentou para mais de 170 milhões de telas
grandes e mais de 750 milhões de telas pequenas no país. Alimentado pelo boom
da internet e acesso à banda larga, o público de hoje é levado à distração com
a opção de acessar o conteúdo de mídia de sua escolha, a qualquer hora, em
qualquer lugar, em entretenimento, educação, notícias, espiritualismo,
bem-estar ou cultura pop, entre outros. Há uma abundância de plataformas, de curtas-metragens,
podcasts, documentários, memes, videoclipes, shows virtuais; a lista é inovada
a um ritmo vertiginoso.
Com este surto de consumo de conteúdo
nas plataformas digitais, o marketing de conteúdo ganhou um espaço ainda mais
proeminente na prateleira de um profissional de marketing. Há, agora, uma
consciência cada vez maior da diferença perceptiva entre ser bombardeado por
anúncios e estar profundamente engajado em conteúdo relevante.
Todas as marcas estão empenhadas
em criar, elaborar e customizar conteúdo exclusivo para esse engajamento
cobiçado. O objetivo é confundir a linha entre publicidade e entretenimento a
tal ponto que tudo o que o consumidor consegue ver é o conteúdo e não o
marketing de marca inteligente conectado a ele.
O conteúdo é como milhas aéreas
para uma marca. Considere o simples fato reinante ou a verdade complexa para
todas as marcas lá fora, é preciso sair de sua zona de conforto para ser capaz
de abrir caminho nas mentes do público.
Dessa forma, o boca a boca
digital é agora o meio mais forte e a maioria das marcas tira proveito disso,
investindo na criação de conteúdo atual e contextual. Isso resulta da avaliação
do humor atual do público e, consequentemente, de fornecer a eles o que
precisam e quando precisam. Muitos, entre os novos favoritos populares, estão
vencendo o jogo da comunicação contextual. Em contrapartida, o desconhecimento
inicial impeliu especificamente muitas marcas a trilharem o caminho nunca antes
feito quando receberam a tarefa de criar engajamento por meio do conteúdo.
Então, o que é preciso para
progredir no jogo ou simplesmente permanecer relevante no jogo?
As marcas estão bem cientes de
que a chave para uma onipresença efervescente e eficaz é colaborar com vários
canais e plataformas em vários formatos de conteúdo e flexibilizar
constantemente seu alcance. Não é incomum encontrar uma campanha que se
apresenta ao público em vários avatares com várias colaborações ao mesmo tempo
em diferentes combinações de mídia.
O conteúdo de marca
cuidadosamente elaborado tem o poder de impulsionar tendências, desencadear
movimentos de hashtag poderosos, criar novas comunidades e provocar o boca a
boca digital proativo que, com toda probabilidade, leva a uma mudança
intencional nos padrões de compra.
Vivemos em um mundo onde o
conteúdo está em toda parte, com peças abordando os mesmos tópicos da mesma
maneira, chamo isso de “sobrecarga de conteúdo”. Muitas marcas estão lutando
pela atenção dos telespectadores e tentando impressioná-los sempre que chegam a
um site.
No entanto, se você se concentrar
em experiências envolventes, facilmente se destacará da multidão e diferenciará
seu conteúdo e sua marca. Se todos estiverem tentando as mesmas estratégias, as
mais originais certamente irão gerar mais leads e receita.
Enfim, o poder do conteúdo é
diretamente proporcional ao alcance e engajamento de seu formato. E com um
ótimo conteúdo, vem um maior envolvimento e vendas potenciais.
Esse modelo é a nova linguagem
que toda marca quer e deve falar.
Pense nisso.
Sergio Mansilha
(Uma liderança que soluciona desafios de negócios por meio de análises e consultoria estratégica)