segunda-feira, 29 de abril de 2024

É fundamental o Realismo de Investimento para o Sucesso D2C.

Nenhuma instituição chega há uma reta final sem dar conta que uma estratégia de marketing direto ao cliente oferece a oportunidade de aumentar a receita, porém isso não significa que seja adequada para todas as organizações.

Me lembro que em muitos insights durante a pandemia, presumia-se que o crescimento D2C era um dado adquirido e, com isso, surgiram grandes expectativas de resultados positivos.

Acontece que no cenário atual, muitas organizações estão agora lutando para atender a essas expectativas devido a importantes desafios críticos de marketing D2C: 

Em primeiro lugar, muitos não conseguem reconhecer que os comportamentos de compra dos clientes estão bem arraigados e são difíceis de mudar, presumindo, em vez disso, que os clientes comprarão diretamente através de um website assim que a oportunidade surgir. Incrementando dessa forma, na realidade, as marcas devem criar uma razão convincente para os clientes mudarem os seus hábitos de compra.

Pessoal, as organizações não têm uma verdadeira compreensão do retorno realista do investimento de uma estratégia de marketing D2C ou têm expectativas de crescimento exageradas, isso é fato.

Essas mesmas organizações ignoram as complexidades e capacidades multifuncionais necessárias ao não estabelecerem um trabalho multifuncional em marketing, vendas, TI, cadeia de fornecimento e atendimento ao cliente para superar problemas como conflitos de canal de vendas direto e indireto.

Consequentemente, algumas organizações que adotaram o D2C agora enfrentam desafios para escalá-lo. Passei vistas numa pesquisa da Gartner, no qual, quase um terço das organizações B2C estão abaixo ou muito abaixo das expectativas para D2C. Sabem porquê? Isso é impulsionado por clientes que compram no varejo multimarcas em busca de mais opções e conveniência.

Digo sempre, que uma estratégia de marketing direto ao cliente oferece a oportunidade de aumentar a receita, mas isso não significa que seja adequada para todas as organizações.

Vamos nos lembrar, conforme alguns artigos passados e escritos por mim sobre esse tema descortinando esse método:

Trabalhando a estratégia de marketing D2C:

Vou esclarecer os 3Ps para o sucesso D2C nos dias atuais. Criando oportunidades, as marcas devem estar otimistas quanto à oportunidade de sucesso das estratégias D2C, mas devem esclarecer os 3Ps para D2C, independentemente de a organização estar considerando lançar uma estratégia D2C ou se já está vendendo diretamente hoje, envolve os seguintes parâmetros:

1 - Formatando o objetivo:

Conceitue e comece explicando o porquê da estratégia de marketing D2C. Sempre procure ser objetivo sobre a proposta de valor do cliente final, incluindo se, e como a formatação D2C aproveita uma oportunidade identificada do cliente ou aborda um desafio importante do mesmo.

2 - Crie o potencial:

Em ato contínuo, descreva como o D2C agregará valor ao cliente e ao negócio. Procure expressar o potencial em termos que se conectam diretamente à experiência do cliente, aos objetivos comerciais e aos resultados-chave (OKR).

3 - Finalize a prioridade:

Determine o que a organização irá entregar, incluindo quais capacidades, por exemplo, plataforma D2C e recursos, como pessoas e orçamento; tudo devem estar disponíveis para alcançá-lo.

Coloque sempre na pauta a realização de um exercício para determinar os 3Ps para o seu contexto organizacional, com o objetivo de alcançar a versão mais forte possível de cada um dos 3Ps, pois, um 3P forte é baseado em insights, realistas, mensuráveis ​​e construídos em uma direção clara.

Alcançar esse objetivo é determinar a direção estratégica com base na força dos 3Ps, pois, as organizações devem avaliar a força dos seus 3Ps antes de investirem em D2C, em vez de prosseguirem investimentos no pressuposto de que isso irá impulsionar o crescimento. É comum que para muitas organizações, e também provável, que exista uma mistura de justificações fortes e fracas para o propósito, potencial e prioridade. Não perca tempo, use essa combinação para determinar a direção estratégica do D2C, independentemente de você já tê-la estabelecida.

O revéis é quando o D2C ainda não está estabelecido e as barreiras para ir direto foram significativamente reduzidas nos últimos anos com várias tecnologias econômicas, mas isso não significa que uma estratégia de marketing D2C seja adequada para todas as organizações. Conheço muitos CMOs que podem escolher um dos seguintes caminhos com base nos pontos fortes e fracos dos 3Ps, como:

1 – Recreie e estabeleça se todos os 3Ps são fortes, pois, esta avaliação 3P deve proporcionar um elevado grau de confiança e um forte compromisso de entrega.

2 – Participe e teste se o propósito e o potencial são fortes, mas a prioridade é fraca, em termos de compromisso organizacional. Então comece com um investimento relativamente menor e aumente se for bem-sucedido.

3 – Procure evitar se o propósito e o potencial forem fracos, mesmo se houver forte prioridade e comprometimento na organização.

Objetivo alcançado com exatidão e quando o D2C em todos os níveis já estiver estabelecido, surge que muitas organizações diversas estabeleceram o D2C e fizeram sólidos investimentos significativos para apoiar com força a sua intenção estratégica original, mas o macro ambiente em mudança fez com que alguns próximos passos da organização não fossem claros.

Então, acelere se o propósito e o potencial forem fortes e a estratégia D2C estiver superando as expectativas, pois reforçar a prioridade da D2C e aumentar o investimento para acelerar o crescimento é o ideal.

Também, evolua se o propósito e a prioridade forem fortes, mas o potencial tiver enfraquecido. É uma regra evoluir o potencial do D2C definindo como ele entregará valor diferenciado para o cliente e para a organização.

Impedir com clareza se o propósito e o potencial forem fracos e não atenderem às expectativas, mesmo que a prioridade seja forte, então, forneça comunicações claras ao cliente sobre por que isso está acontecendo e o que isso significa.

Pense nisso.

Sergio Mansilha

Pesquisar este blog