segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

É hora de tornar CX e EX uma experiência Inovadora.

Na minha live da semana passada com líderes CMOs de grandes empresas varejistas, abordei um tema bastante frequente em nosso segmento que é, a CX (Experiência do Cliente) e EX (Experiência do colaborador).

Pessoal, equilibrar as experiências dos clientes e dos funcionários é fundamental para o crescimento sustentável dos negócios, pois, se mudarmos nossa mentalidade, uma CX bem-sucedida requer uma abordagem integrada que englobe pessoas, processos, tecnologia e cultura.

Um ponto fundamental é a estratégia colaborativa, com os conselhos consultivos de funcionários que podem identificar e resolver os principais pontos de atrito organizacional.

A pouco tempo, tive a oportunidade de conversar com a líder inovadora de uma marca de moda feminina e examinar o estado da experiência do cliente. Ficou bastante evidente que se exploramos por que a excelência em CX depende de as organizações gerenciarem o que chamo de consequência não intencional para os funcionários. Os nossos pensamentos aqui nessa abordagem devem ser valiosos para todo CMO e líder de experiência do cliente.

É importante que os CMOs e CIOs que conduzem a experiência do cliente entendam que este investimento pode ter consequências não intencionais, levando a lacunas na experiência dos funcionários, especialmente na categoria de tecnologia contínua. Essa questão eu particularmente já tinha percebido há alguns anos, e afirmo que esperar para industrializar a plataforma de marketing e eliminar processos e sistemas legados, ou seja, adiciona mais complexidade a sistemas e processos já fragmentados e aumenta o custo para atender um cliente.

Destaco também os resultados de uma pesquisa que passei vistas, que revelou uma lacuna significativa entre a forma como os executivos de alto escalão e os funcionários que atendem ao cliente percebem a eficácia da tecnologia. Com essas informações enfatizo que os efeitos prejudiciais que essa discrepância pode ter na experiência do cliente e no crescimento dos negócios são alarmantes. Outra questão fundamental, é a frequente ausência de propriedade dedicada sobre a experiência dos colaboradores nas empresas. Eu defendo a necessidade crítica de nomear um defensor dos funcionários nos processos de tomada de decisão relacionados à experiência do cliente. É notório que os CIOs progressistas já estão fazendo esforços para colmatar esta lacuna.

Vejo também a necessidade de uma mudança de mentalidade nas interações dos funcionários com os clientes. No centro desta transformação está a abordagem dos desafios de fluxo de trabalho e de processo enfrentados pelos funcionários que lidam diretamente com o cliente.

A importância das experiências dos funcionários que interagem diretamente com os clientes!

Esse modelo que engloba pessoas, processos, tecnologia e cultura. De forma inovadora, porque não propor a criação de um conselho consultivo de funcionários.

Trabalhar com uma abordagem holística na execução de tarefas é fundamental. Já introduzi em algumas empresas a mentalidade de experiência como uma nova filosofia operacional que integra pessoas, processos, tecnologia, cultura e valor, ressaltando a necessidade de que seja uma prioridade de negócios. Vamos almejar à diferenciação empresarial, pois, afirmo que as organizações de sucesso ampliam o meu discurso sobre a experiência, compreendendo profundamente o seu valor por dentro e por fora.

Vamos determinar o objetivo com a mudança de mentalidade de experiência do funcionário. O desenvolvimento de uma mentalidade de experiência exige que as organizações adotem um pensamento mais holístico e considerem o panorama geral. Para muitos, uma mentalidade de experiência representa uma nova filosofia operacional. Boas organizações já podem expandir a conversa em torno da experiência e compreender o seu valor por dentro e por fora.

O equilíbrio entre as experiências dos clientes e dos funcionários e o seu efeito no crescimento da empresa é importante. Ressalto que uma experiência positiva do cliente não significa automaticamente uma experiência positiva do funcionário, e o inverso também é verdadeiro. A importância de aprimorar a experiência dos funcionários para atrair talentos e reduzir a rotatividade é crucial.

Numa empresa que fiz o planejamento de marketing no ano passado, a mesma conseguiu diminuir o esforço do cliente ao mapear as tarefas dos funcionários na sua estratégia para melhorar a experiência geral, alcançando resultados notáveis.

Com esse parâmetro positivo, a discussão então passou para estratégias para monitorar as pontuações de esforço do cliente. Eu incentivei os CIOs a trabalharem em conjunto com seus CMOs. Aconselhei os CIOs a concentrarem-se nas métricas ligadas à remuneração dos executivos, ajudando a apresentar um caso de negócio convincente ao conselho. O que é fundamental, é a importância de monitorar simultaneamente as métricas de experiência de clientes e funcionários.

Como nesse meu planejamento sugeri a formação de conselhos consultivos compostos por gerentes intermediários ou colaboradores individuais. Defino que o objetivo é identificar os três principais pontos de atrito dentro da organização. Esse protocolo inclui a busca de insights daqueles que estão nas trincheiras para priorizar efetivamente as áreas de melhoria.

Vamos concentrar os esforços na ligação crucial entre CX e EX e a transformação digital.  Destaco uma armadilha comum em muitas transformações digitais, ou seja, a incapacidade de reconhecer a interdependência entre as experiências dos clientes e dos funcionários. Também expresso uma preocupação com o ritmo acelerado das iniciativas de mudança nas empresas. Digo que, isto inclui um apelo para que os funcionários tenham mais tempo para se adaptarem a cada mudança, reduzindo assim a resistência a novas iniciativas. Fica claro que as organizações devem aproveitar os conhecimentos dos seus Times para descobrir soluções inovadoras para as ineficiências dos sistemas e para melhorar ainda mais a facilidade de utilização dos processos.

Enfim, é lógico que as organizações devem adotar uma abordagem mais colaborativa, prestando muita atenção às experiências daqueles que atendem diretamente os clientes.  A experiência do cliente não melhorará apenas através de investimentos em experiências digitais integradas, como websites sofisticados e aplicações móveis, ou através da contratação de designers e gestores de relacionamento adicionais.

Pois, estas iniciativas são insuficientes se complicarem os processos subjacentes em que os funcionários confiam. Pessoal, tanto CX quanto EX devem ser abordados, este é um momento que exige que os líderes criem uma experiência mais abrangente e melhorada para todas as partes interessadas.

Pense nisso.

Sergio Mansilha


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