segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Melhores Estratégias, Decisões e Resultados na CX.

Digo sempre aos meus clientes, que a diferença entre chamar algo de prioridade e torná-lo uma prioridade é a ação, conjuntamente com o acompanhamento e o progresso contínuo para alcançá-lo.

Pessoal, estamos num ano novo. Nesse momento é hora de reconsiderar nossas prioridades, definir metas melhores e alcançar mais. Evidente, que talvez suas prioridades sejam semelhantes às do ano passado, mas você deseja progredir mais em direção às estratégias de satisfação do cliente, tenho escrito muito sobre isso, ou talvez seja hora de dar um passo atrás e dar uma olhada no que digo no meu primeiro parágrafo acima. De uma certa maneira, nesse início do ano nos dá a oportunidade de fazer um balanço do que priorizamos e como planejamos alcançá-lo.

O importante é entender que tornar algo uma prioridade não é simplesmente adicioná-lo como um marcador em uma apresentação do PowerPoint ou enviar uma mensagem de e-mail para seus leads, nem criar uma campanha de marketing ou marca voltada para os seus clientes. Num outro aspecto e embora todas essas coisas possam definir o que significa chamar algo de prioridade, para realmente tornar algo uma prioridade é necessário que haja um progresso significativo no sentido de completá-lo, ou seja, para ser mais sucinto, a prioridade é a ação.

Neste meu artigo, examinarei alguns aspectos dos meus últimos textos relacionados a experiência do cliente.

Vamos ter em mente que prioridade é ação!

Vou descortinar sobre melhores estratégias, decisões e resultados e como eles se relacionam com o foco em suas prioridades para criar uma melhor experiência para o cliente.

Em todas as minhas consultorias e mentorias afirmo que seguir as prioridades cria funcionários mais felizes.

Portanto, colaboradores mais felizes ajudam a criar clientes mais felizes e, quando se trata de envolvimento e satisfação dos funcionários, nada é mais importante do que o acompanhamento como via de regra. É comum que as organizações possam falar o quanto quiserem sobre a sua missão, valores e prioridades, mas se não apoiarem essas palavras com ações, os funcionários perderão rapidamente a fé na liderança e na empresa como um todo.

Acontece que quando os líderes e a organização em geral praticam o que pregam, isso envia uma mensagem poderosa aos funcionários de que eles realmente se preocupam com o sucesso e o bem-estar da empresa. Dessa maneira, pode levar a níveis mais elevados de confiança, envolvimento e satisfação no trabalho entre os colaboradores, uma vez que se sentem valorizados e respeitados pela empresa.

É notório, que quando as organizações cumprem as suas prioridades, demonstram um compromisso com a excelência e uma vontade de ir além do que é necessário. Essa forma pode ajudar a criar um ambiente onde os funcionários se sintam capacitados e encorajados a fazer o seu melhor trabalho, levando ao aumento da produtividade, criatividade e inovação.

Por outro lado, quando as empresas não cumprem as suas prioridades, isso pode levar a sentimentos de negligência ou desrespeito entre os funcionários, minando em última análise os esforços de envolvimento e retenção. É crucial que as organizações não apenas estabeleçam prioridades, mas também atuem de acordo com elas de forma consistente, a fim de promover uma cultura de local de trabalho positiva e produtiva.

Vamos agir de acordo com o feedback do cliente, pois isso gera fidelidade!

Pessoal, quando trabalho com organizações como consultor e mentor, uma das principais prioridades que recomendo é encontrar maneiras de gerar maior valor ao longo da vida do cliente, o que ajuda a mitigar a rotatividade interminável e ajuda a aliviar os desafios e a sazonalidade com a aquisição de novos clientes.

Vamos construir relacionamentos duradouros!

Tornar o feedback do cliente é uma ferramenta poderosa para empresas que procuram construir relacionamentos duradouros com os seus clientes, e para todas as organizações que dizem que os clientes são uma prioridade, aquelas que procuram ativamente feedback demonstram isso através das suas ações. Reparem que ao procurar ativamente e responder às sugestões dos clientes, as organizações podem demonstrar o seu compromisso com a satisfação e fidelidade dos mesmos, pois, quando os clientes se sentem ouvidos e valorizados, é mais provável que se tornem compradores recorrentes, defensores e campeões da marca.

Digo sempre, que o feedback do cliente é uma ferramenta poderosa para empresas que procuram construir relacionamentos duradouros com os mesmos, e para todas as organizações que dizem que os clientes são uma prioridade, aquelas que procuram ativamente feedback demonstram isso através das suas ações.

A prioridade na mudança significativa!

Tenham atenção, simplesmente coletar feedback dos clientes não é suficiente, as empresas também devem agir de acordo com isso para promover mudanças e melhorias significativas. O que quero dizer que isto significa tomar ações concretas com base nas informações do cliente, como melhorar as características do produto, agilizar o processo de compra ou melhorar o suporte ao cliente.  Vamos entender que ao demonstrar vontade de ouvir, adaptar-se e melhorar, as empresas podem construir confiança e credibilidade junto dos seus clientes, levando a uma maior lealdade e defesa ao longo do tempo. Sendo assim, como resultado, as empresas que priorizam o feedback e a ação dos clientes têm maior probabilidade de obter taxas de retenção mais altas, boca a boca positivo e crescimento a longo prazo.

É fato que se agirmos de forma significativa de acordo com nossas prioridades pode ser uma vantagem competitiva, e a pergunta é feita:

Por que priorizamos em primeiro lugar?

Nos meus artigos sobre esse tema, um dos princípios que discuto detalhadamente nos textos é que nem tudo pode ser o mais importante, mesmo empresas multibilionárias com dezenas de milhares de funcionários precisam ter foco para atingir seus objetivos.

Pode se passar despercebido, mas, mesmo empresas multibilionárias com dezenas de milhares de funcionários precisam ter foco para atingir seus objetivos.

Querem um exemplo, as startups são frequentemente elogiadas pela sua capacidade de serem ágeis e capazes de se moverem rapidamente, bem como, desorganizadas, capazes de fazer mais com menos, mas o que falta às empresas em velocidade de decisão, elas mais do que compensam em recursos e talento de bancada.

A ideia é focar nas principais prioridades!

Com certeza, ser capaz de focar nas principais prioridades e segui-las pode ser uma vantagem competitiva de uma organização empresarial. Pois, enquanto outros concorrentes se debatem com os seus silos, prioridades concorrentes, estruturas de incentivos conflitantes e falta de foco global, uma organização empresarial que compreende o valor da priorização e do acompanhamento pode transformar isto numa vantagem competitiva e impulsionar mais inovação e, idealmente, tornar-se um líder de categoria para começar.

Enfim, como vocês podem ver, a diferença entre chamar algo de prioridade e tornar uma prioridade é a ação, o acompanhamento e o progresso contínuo para alcançá-lo, especialmente quando se trata de estratégias de satisfação do cliente.

Vamos em frente, incentivo a todos a se concentrar, priorizar, agir e liderar pelo exemplo para que você, seus Times e sua organização possam alcançar o máximo sucesso, criar um ambiente de trabalho melhor e ter clientes mais felizes e fiéis.

Pense nisso.

Sergio Mansilha

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

É hora de tornar CX e EX uma experiência Inovadora.

Na minha live da semana passada com líderes CMOs de grandes empresas varejistas, abordei um tema bastante frequente em nosso segmento que é, a CX (Experiência do Cliente) e EX (Experiência do colaborador).

Pessoal, equilibrar as experiências dos clientes e dos funcionários é fundamental para o crescimento sustentável dos negócios, pois, se mudarmos nossa mentalidade, uma CX bem-sucedida requer uma abordagem integrada que englobe pessoas, processos, tecnologia e cultura.

Um ponto fundamental é a estratégia colaborativa, com os conselhos consultivos de funcionários que podem identificar e resolver os principais pontos de atrito organizacional.

A pouco tempo, tive a oportunidade de conversar com a líder inovadora de uma marca de moda feminina e examinar o estado da experiência do cliente. Ficou bastante evidente que se exploramos por que a excelência em CX depende de as organizações gerenciarem o que chamo de consequência não intencional para os funcionários. Os nossos pensamentos aqui nessa abordagem devem ser valiosos para todo CMO e líder de experiência do cliente.

É importante que os CMOs e CIOs que conduzem a experiência do cliente entendam que este investimento pode ter consequências não intencionais, levando a lacunas na experiência dos funcionários, especialmente na categoria de tecnologia contínua. Essa questão eu particularmente já tinha percebido há alguns anos, e afirmo que esperar para industrializar a plataforma de marketing e eliminar processos e sistemas legados, ou seja, adiciona mais complexidade a sistemas e processos já fragmentados e aumenta o custo para atender um cliente.

Destaco também os resultados de uma pesquisa que passei vistas, que revelou uma lacuna significativa entre a forma como os executivos de alto escalão e os funcionários que atendem ao cliente percebem a eficácia da tecnologia. Com essas informações enfatizo que os efeitos prejudiciais que essa discrepância pode ter na experiência do cliente e no crescimento dos negócios são alarmantes. Outra questão fundamental, é a frequente ausência de propriedade dedicada sobre a experiência dos colaboradores nas empresas. Eu defendo a necessidade crítica de nomear um defensor dos funcionários nos processos de tomada de decisão relacionados à experiência do cliente. É notório que os CIOs progressistas já estão fazendo esforços para colmatar esta lacuna.

Vejo também a necessidade de uma mudança de mentalidade nas interações dos funcionários com os clientes. No centro desta transformação está a abordagem dos desafios de fluxo de trabalho e de processo enfrentados pelos funcionários que lidam diretamente com o cliente.

A importância das experiências dos funcionários que interagem diretamente com os clientes!

Esse modelo que engloba pessoas, processos, tecnologia e cultura. De forma inovadora, porque não propor a criação de um conselho consultivo de funcionários.

Trabalhar com uma abordagem holística na execução de tarefas é fundamental. Já introduzi em algumas empresas a mentalidade de experiência como uma nova filosofia operacional que integra pessoas, processos, tecnologia, cultura e valor, ressaltando a necessidade de que seja uma prioridade de negócios. Vamos almejar à diferenciação empresarial, pois, afirmo que as organizações de sucesso ampliam o meu discurso sobre a experiência, compreendendo profundamente o seu valor por dentro e por fora.

Vamos determinar o objetivo com a mudança de mentalidade de experiência do funcionário. O desenvolvimento de uma mentalidade de experiência exige que as organizações adotem um pensamento mais holístico e considerem o panorama geral. Para muitos, uma mentalidade de experiência representa uma nova filosofia operacional. Boas organizações já podem expandir a conversa em torno da experiência e compreender o seu valor por dentro e por fora.

O equilíbrio entre as experiências dos clientes e dos funcionários e o seu efeito no crescimento da empresa é importante. Ressalto que uma experiência positiva do cliente não significa automaticamente uma experiência positiva do funcionário, e o inverso também é verdadeiro. A importância de aprimorar a experiência dos funcionários para atrair talentos e reduzir a rotatividade é crucial.

Numa empresa que fiz o planejamento de marketing no ano passado, a mesma conseguiu diminuir o esforço do cliente ao mapear as tarefas dos funcionários na sua estratégia para melhorar a experiência geral, alcançando resultados notáveis.

Com esse parâmetro positivo, a discussão então passou para estratégias para monitorar as pontuações de esforço do cliente. Eu incentivei os CIOs a trabalharem em conjunto com seus CMOs. Aconselhei os CIOs a concentrarem-se nas métricas ligadas à remuneração dos executivos, ajudando a apresentar um caso de negócio convincente ao conselho. O que é fundamental, é a importância de monitorar simultaneamente as métricas de experiência de clientes e funcionários.

Como nesse meu planejamento sugeri a formação de conselhos consultivos compostos por gerentes intermediários ou colaboradores individuais. Defino que o objetivo é identificar os três principais pontos de atrito dentro da organização. Esse protocolo inclui a busca de insights daqueles que estão nas trincheiras para priorizar efetivamente as áreas de melhoria.

Vamos concentrar os esforços na ligação crucial entre CX e EX e a transformação digital.  Destaco uma armadilha comum em muitas transformações digitais, ou seja, a incapacidade de reconhecer a interdependência entre as experiências dos clientes e dos funcionários. Também expresso uma preocupação com o ritmo acelerado das iniciativas de mudança nas empresas. Digo que, isto inclui um apelo para que os funcionários tenham mais tempo para se adaptarem a cada mudança, reduzindo assim a resistência a novas iniciativas. Fica claro que as organizações devem aproveitar os conhecimentos dos seus Times para descobrir soluções inovadoras para as ineficiências dos sistemas e para melhorar ainda mais a facilidade de utilização dos processos.

Enfim, é lógico que as organizações devem adotar uma abordagem mais colaborativa, prestando muita atenção às experiências daqueles que atendem diretamente os clientes.  A experiência do cliente não melhorará apenas através de investimentos em experiências digitais integradas, como websites sofisticados e aplicações móveis, ou através da contratação de designers e gestores de relacionamento adicionais.

Pois, estas iniciativas são insuficientes se complicarem os processos subjacentes em que os funcionários confiam. Pessoal, tanto CX quanto EX devem ser abordados, este é um momento que exige que os líderes criem uma experiência mais abrangente e melhorada para todas as partes interessadas.

Pense nisso.

Sergio Mansilha


segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

O alinhamento do CFO e do Marketing.

Digo sempre há muitos anos aos meus alunos, que uma excelente resolução para os profissionais de marketing seria fazer amizade com seu CFO (diretor financeiro). No início da minha carreira de marketing a muitos anos, trocava ideias com CFO (um pouco estranho, eu sei). Mas, em retrospecto, essa configuração incomum me serviu bem. Pois, o CFO pode ser um parceiro sólido e uma fonte de aconselhamento financeiro gratuito sobre como navegar nas correntes do mercado.

Pessoal, o alinhamento de CFO e marketing, bem como, compreender a perspectiva do CFO aprimorar as estratégias de marketing, alinhando ambas para a criação ideal de valor para a empresa.

Cria uma mudança de perspectiva de investimento. Essa simbiose procura visualizar os orçamentos de marketing através de lentes de investimento e ajuda a navegar em mercados incertos e a prever resultados.

Esse procedimento surge alinhando diversos objetivos, ou seja, reconhecer e conciliar as diferentes prioridades dos CFOs e dos profissionais de marketing fortalece a estratégia da empresa e a saúde financeira.

Na minha trajetória profissional relato que o CFO pode ser um parceiro sólido e uma fonte de aconselhamento financeiro gratuito sobre como navegar nas correntes do mercado.

Nesse ano de 2024, com um parecer de uma grande recessão diminuindo, as empresas precisarão do seu orçamento de marketing para alimentar as ambições de crescimento. Uma pesquisa que passei vistas descobriu que 85% dos profissionais financeiros e 90% dos profissionais de marketing acreditam que a colaboração entre os dois grupos melhoraria o desempenho do orçamento de marketing. Contudo, para que esta parceria funcione, os profissionais de marketing devem compreender mais sobre o mundo do CFO.

Vou descortinar algumas lições importantes sobre esse tema:

A -  Os CFOs acreditam que o marketing é essencial, no entanto, não veem o marketing da mesma forma que os profissionais de marketing.

B - Os CFOs veem o marketing como uma alavanca primária de criação de valor, cujo objetivo é gerar oportunidades lucrativas, para que a empresa possa obter lucros, embora, eu ache que a maioria dos líderes de marketing reconheceria essa perspectiva, não me lembro de ter ouvido um colega CMO descrever seu trabalho dessa maneira.

Fiz uma parceria com o CFO em um dos meus primeiros trabalhos como CMO para uma grande empresa de serviços no Brasil. Nessa empresa, grande parte do orçamento de marketing veio dos fundos de desenvolvimento de mercado dos nossos fornecedores. Dessa forma, fazer bom uso destes fundos, ou seja, utilizando-os de forma integral e produtiva, foi essencial para a rentabilidade da empresa, bem como para o desenvolvimento do negócio. Com esse objetivo, o CEO da empresa sentiu que a empresa seria mais bem servida se o marketing fosse supervisionado pelo cara do dinheiro.

Como seria de esperar, como parceiro direto do CFO, minhas reuniões individuais focaram muito em dinheiro. Assim, discutia tópicos típicos de marketing, como conscientização, mensagens e eventos. Então, meu parceiro CFO me pediu para traduzir a conversa para a linguagem financeira e explicar como ela beneficiava a estratégia de negócios. Ele me apoiou na obtenção de um MBA para o meu time de colaboradores, o que reforçou ainda mais minha visão de negócios desse entrosamento.

O CFO não quer saber tudo sobre marketing, mas quer saber tudo sobre marketing que seja importante para o valor da empresa. O fato é que os painéis para o CFO devem responder a duas perguntas:

1 - Como você está medindo o impacto do seu orçamento nos resultados que contam?

2 - Você é um bom administrador dos recursos que a empresa lhe confiou, ou seja, dinheiro, pessoas, dados, tecnologia, etc.?

Uma dica, mantenha métricas detalhadas de atividades de marketing para diagnósticos e melhorias de desempenho e verifique com o CFO para avaliar seu interesse antes de compartilhar criativos.

C -  A tramitação do CFO e do alinhamento de marketing. O orçamento de marketing deve ser reformulado como investimento.

Existe um enigma; sendo pragmáticos, os CFOs anseiam por respostas quantificáveis, mas como os mercados estão em constante mudança, é impossível obter um ROI de marketing sólido e previsível, exceto para pequenas fatias do orçamento. Assim, o marketing não é uma máquina de venda automática onde você coloca seu dinheiro e sai o resultado desejado. Porque, os mercados são incertos, mais parecidos com o clima ou o mercado de ações. Dessa forma, os fundos de marketing são arriscados, mais como na compra de ações, em vez de serem gastos como na compra de uma impressora. Tenham em mente que como qualquer investimento, os resultados são apenas semi previsíveis.

Outra dica, é que a maioria dos CFOs não pensam sobre marketing desta forma. Numa fileira, alguns reagirão, convencidos de que mais dados e melhores operações poderiam prejudicar os resultados de marketing. Compreensível, num aspecto eles estão corretos. Afirmo que embora previsões precisas e semelhantes às de máquinas sejam inatingíveis, o uso de melhores dados e análises mais avançadas, como Modelagem de Mix de Marketing (MMM), em vez da atribuição baseada em regras menos confiáveis, pode aumentar a precisão das previsões. Com certeza esta melhoria ajuda a estabelecer uma ligação mais clara entre os esforços de marketing e os resultados do negócio, mesmo considerando os inevitáveis ​​atrasos.

Vejam que embora os CFOs possam estar relutantes em abandonar o sonho da certeza, eles compreenderão o conceito de investimento. Foi esse meu primeiro parceiro CFO quem primeiro me apontou a analogia do investimento anos atrás, e isso mudou completamente meu quadro de referência.

Pessoal, este pode ser o ano para conversar sobre a realidade da gestão de resultados num ambiente incerto. Numa outra pesquisa que passei vistas, relata que 92% dos líderes financeiros seniores concordam que sua principal tarefa é preparar seus negócios para o inesperado.

O que eu observo é que ao relatar métricas de resultados ao CFO, há uma zona de cachinhos dourados, nem muitos, nem poucos. É bastante evidente que você deve relatar quaisquer dados que conecte as ações de marketing a resultados concretos, mas a maioria das métricas de marketing são, na melhor das hipóteses, moderadamente concretas, levando a resultados intermediários, como a aceleração do pipeline, que podem ser razoavelmente correlacionados aos resultados financeiros.

Procurem visualizar algumas prioridades de marketing, como a fidelidade do cliente, o valor da marca e a influência, são muito difíceis de quantificar, mas não as deixe de fora porque estes investimentos a longo prazo criam o valor mais forte. Tenha atenção, pois, qualquer que seja a métrica que você escolher, evite as métricas do dia, ou seja, você ganha credibilidade ao relatar continuamente mudanças nas mesmas métricas.

D - O alinhamento de CFO e marketing podem ter prioridades conflitantes.

É bastante razoável, que os CFOs têm longas listas de opções de investimento importantes.

Então:

Em qual entendimento a empresa deveria obter mais leads ou contratar mais desenvolvedores de software?

Atualizar a marca ou substituir o antiquado sistema de folha de pagamento?

É bastante evidente como o ROI de marketing pode ser vago, os CFOs têm dificuldade em comparar os investimentos em marketing com outras oportunidades no portfólio de negócios. Fica em cima dele a pressão para desviar fundos de marketing para outras necessidades urgentes que pode ser intensa porque os orçamentos de marketing são muitas vezes o maior conjunto de fundos discricionários, ou seja, não comprometidos com a folha de pagamento ou outras obrigações disponíveis numa empresa.

Parece que este cabo de guerra piora se os CFOs não forem transparentes sobre a real situação financeira da empresa. Vou citar um exemplo, eles podem dizer aos profissionais de marketing que a meta é um alto crescimento e que aspiram ser um unicórnio ou um líder de mercado, como estratégias que exigem grandes orçamentos de marketing, enquanto nos bastidores a empresa tem problemas de fluxo de caixa ou uma venda de a empresa está planejada, sendo assim indicando pequenos orçamentos de marketing.

Vale ressaltar que embora possam existir boas razões para que esta informação não possa ser amplamente partilhada, a disparidade entre a estratégia expressa e as realidades operacionais causa confusão e má vontade. É notório que o mesmo se aplica à falta de transparência sobre o desempenho do marketing. A indicação é que a confiança diminui quando os profissionais de marketing escolhem as métricas para mostrar apenas o que as faz parecer boas e ocultam informações difíceis.

Enfim, se as palavras e as ações não corresponderem ou se for necessário discutir informações difíceis, feche a porta e tenha uma conversa honesta com o CFO, mesmo que os detalhes não possam ser divulgados ou se você não gostar das respostas, pelo menos você estará na mesma página.

O alinhamento do CFO e do marketing é importante!

Última dica, você não precisa se reportar ao CFO para quebrar as barreiras entre marketing e finanças. Quanto mais cada parte aprende sobre o mundo da outra, maiores serão as recompensas para toda a empresa.

Pense nisso.

Sergio Mansilha

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Criando fidelidade, propostas de valor e marcas desafiadoras para esse ano de 2024.

Com tantas inovações no mercado, os profissionais de marketing terão muito que enfrentar em 2024, com a crise do custo de vida continuando no novo ano, a aceleração da IA ​​e as mudanças nos dados e na privacidade forçando novas táticas de marketing, nossa, juntando os robôs, geração Z, vamos longe.

Nesse ano assistiremos eventos publicitários importantes, incluindo os Jogos Olímpicos, longe dos momentos-chave, os dias dos profissionais de marketing serão consumidos equilibrando o orçamento, dominando a IA e empurrando suas marcas para novos espaços como o TikTok e o comércio social, eles estão no topo dos negócios.

Vou descortinar os desafios e oportunidades que espero para esse ano.

A -  Toda as marcas precisarão se adaptar a uma nova mentalidade de valor

Todos envolvidos num clima económico difícil, os consumidores foram condicionados a pensar no valor. Quer se trate de produtos, serviços ou experiências, as pessoas estão focadas em obter o máximo benefício e satisfação por cada centavo gasto.

Pessoal, a questão do valor se tornará existencial para os clientes, sempre existiu até certo ponto, mas agora é indiscutivelmente o fator mais importante em muitas decisões de compra. Dessa forma, ao adotar qualquer nova tecnologia, seja IA ou outra, as marcas não devem esquecer o panorama geral e o propósito por trás do que estão fazendo. Portanto, a chave está em estabelecer uma compreensão completa de quem são os clientes e como eles podem agregar valor. Essa representação pode ser qualquer coisa, desde uma recompensa inesperada até uma comunidade de clientes engajada.

Temos que entender que as marcas estão ficando viciadas em descontos de curto prazo, assim, há a necessidade de alternativas.

B - Criar a formalidade de programas de fidelidade aprimorados.

Ficará evidente que mais profissionais de marketing de varejo consertarão bases instáveis ​​para impulsionar a retenção em um momento crítico. Pois, compreender e reagir rapidamente às interações do cliente com a marca e antecipar facilmente os comportamentos se tornarão a principal prioridade. Com certa firmeza e como resultado, mais empresas investirão na obtenção de bases de dados de clientes em um local sólido para descobrir e aproveitar insights.

Enfatizo, que da mesma forma, os programas de fidelidade aprimorados continuarão a desempenhar um papel importante não apenas na retenção, mas no desenvolvimento de conjuntos de dados de clientes mais ricos que podem ajudar o negócio em geral a se tornar mais centrado no cliente. Envolvido neste contexto, as ferramentas de relatórios também ajudarão os profissionais de marketing a extrair informações importantes para criar campanhas mais personalizadas.

C -  Com um tiro certo, marcas desafiadoras irão se destacar.

Em várias pesquisas que passei vistas, tenho percebido que marcas desafiadoras estão impulsionando um crescimento desproporcional à medida que procuram desafiar conceitos, ideias, necessidades de consumo e ocasiões estabelecidas. Com 3 em cada 5 compradores globais preferindo comprar marcas menores sempre que possível, veremos que estas continuarão a ter sucesso. Será notório que as grandes marcas precisam trabalhar na agilidade, na velocidade de lançamento no mercado, na centralização no consumidor e na tomada de decisões baseada em dados para acompanhar o ritmo.

D - Vamos criar a hora da anti-tendência.

Tenho visto que nos últimos anos, a autenticidade do marketing influenciador está sendo questionada, bem como um movimento crescente de anticonsumismo impulsionado por varejistas e consumidores, percebam que esta mentalidade é parcialmente impulsionada pela crise do custo de vida e pelo aumento da inflação, bem como pelo impacto negativo que o consumo excessivo tem no ambiente.

Pessoal, isto não significa que as pessoas não estejam querendo comprar, mas sim que há uma tendência para encorajar compras mais conscientes e ponderadas, e coloco que essa tendência irá acelerar neste ano de 2024.

Assim sendo, é importante que as marcas se tornem mais conscientes de como, quando e onde estão aparecendo, demonstrando uma abordagem criteriosa. Uma pesquisa recente que passei vistas mostrou que um bombardeio constante foi o fator negativo número um na construção da confiança do público na publicidade. Defendo a tese que os anunciantes devem adotar uma abordagem mais intencional em 2024 para gerar impacto, ouvindo os seus consumidores e adaptando as suas mensagens de acordo com o que ouvem.

Deixo a pergunta no ar, os consumidores estão oficialmente superando a cultura influenciadora?

E -  A força do investimento em treinamento em IA (Inteligência artificial) acelera.

Confirmo o meu posicionamento que o treinamento e a orientação em IA melhorarão os resultados dos clientes. Neste ano, a IA desempenhará um papel fundamental na forma como os profissionais de marketing trabalham, desde as interações com os clientes baseadas em experiências personalizadas de IA até uma melhor colaboração com outras equipes em suas organizações usando ferramentas baseadas em IA.

Chama minha atenção que, no entanto, apenas 7% dos profissionais de marketing estão completamente confiantes na capacidade de sua organização de usar IA de forma eficaz em 2024. A minha dica, é que para enfrentar esses medos, os líderes de marketing devem investir em iniciativas de treinamento e desenvolvimento de IA para ajudar os profissionais de marketing a se familiarizar mais com a tecnologia, e confiantes em como aproveitar a IA para economizar tempo, aumentar a produtividade e melhorar os resultados.

F - Visando a publicidade endereçável ela fica mais criativa.

Várias indústrias passaram os últimos 16 a 22 anos otimizando o posicionamento da mídia usando dados e tecnologia para direcionar a entrega da mensagem publicitária. Apesar de a criatividade ser um fator importante na promoção da eficácia da publicidade, ela tem sido frequentemente ignorada como um impulsionador do desempenho.

Vejam que a TV endereçável nos permite reavaliar essa tendência e cumprir sua promessa de ter a pessoa certa, a mensagem certa, na hora certa. Nesse ano, espero que mais marcas comecem a procurar formas de melhorar a sua criatividade publicitária para impulsionar o desempenho.

Pense nisso.

Sergio Mansilha

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Um mercado em constante crescimento “ Naming Rights. ”

Estamos nesse novo ano com uma implementação muito forte de como uma empresa que deseja ser a número um na mente dos consumidores irá conseguir se diferenciar no mercado, é claro, que a empresa utilizará todos os métodos de marketing para atingir esse objetivo, e grandes marcas irão utilizar o marketing com naming rights.

Pessoal, os direitos de nomeação são, resumidamente, transações financeiras e uma forma de publicidade em que uma empresa ou outra entidade compra o direito de nomear uma instalação ou evento, geralmente por um período de tempo específico. Dessa forma, naming rights tem como principal objetivo aumentar o conhecimento da marca, com o tempo, tornar-se Top of Mind.

Saibam, que na América do Norte, mais de 90% das equipes desportivas das cinco principais ligas profissionais assinaram um acordo de naming right muito importante, e no Brasil iremos partir para esse “casamento de valores” muito popular para fins comerciais.

O meu posicionamento é que com o naming rights, é como se a comunidade estivesse sendo seguida e implantada pelo nome da empresa, pois onde quer que ela vá, sempre há nomes de empresas lado a lado nos nomes dos equipamentos públicos que são frequentemente utilizados por elas, na prática, isso já faz muito tempo e tem sido feito por muitas empresas.

Costumo dizer que o valor da cooperação naming Rights em si não é barato, por isso é natural que apenas empresas gigantes que têm grandes financiamentos o façam frequentemente, como a Allianz no Palmeiras e outras.

Muitas pessoas não sabem, contudo, um acordo de naming rights é um contrato entre uma empresa e um operador ou proprietário de um local, edifício, evento ou instalação. É pactual que nos termos de tais acordos, uma empresa obtém o direito exclusivo de nomear um local, edifício, evento ou instalação, efetuando pagamentos de royalties ou fornecendo outros benefícios. Com esse protocolo aumenta a visibilidade da empresa porque o seu nome ou marca está agora associado ao local, edifício, evento ou instalação. E a outra parte em troca, a entidade proprietária ou operadora recebe royalties que ajudam a apoiar as suas atividades ou a aumentar a sua rentabilidade.

É fato que os acordos de naming rights são comumente usados ​​para nomear estádios, arenas e eventos esportivos.

Temos que observar que os acordos de naming rights são diferentes dos acordos de patrocínio, sendo que uma das principais diferenças entre acordos de patrocínio e acordos de naming rights é a sua duração. Vou descortinar, um acordo de patrocínio tem um prazo mais curto (geralmente de 3 a 5 anos), enquanto um acordo de naming rights pode durar de 5 a 20 anos, às vezes mais.

Os noticiários dizem que as empresas estão preparadas para investir somas consideráveis ​​nestes acordos. Digo, que existem várias razões para isso, incluindo o desejo de fazer parceria com uma organização que partilha determinados valores, ou de colher os benefícios de uma ferramenta financeira única, ou de consolidar interesses comerciais ou ganhar uma posição num determinado mercado.

Pessoal, escolher a empresa certa cujo nome ou marca será divulgado publicamente é essencial. Fique certo que um proprietário ou operador desejará evitar qualquer associação com uma empresa cuja identidade seja incompatível ou cujos valores não estejam alinhados.

É de praxe que as partes nos acordos de naming rights sejam livres para negociar os seus próprios termos e condições, certas disposições devem ser incluídas para garantir um bom relacionamento a longo prazo, sim, um acordo de naming rights deve ser abrangente e detalhado o suficiente para permitir que ambas as partes se desacoplem rápida e facilmente caso ocorra um evento perturbador ou controverso que possa ter um impacto adverso na imagem ou reputação de sua marca.

Atenção, como regra geral, tais acordos incluem uma cláusula de rescisão caso uma das partes entre em incumprimento ou viole o contrato, portanto, é importante identificar claramente o que constitui um incumprimento ou uma quebra de contrato.

Os direitos decorrentes de um acordo de nomenclatura são bens valiosos que podem ser rentabilizados através de diversos instrumentos financeiros. Estes acordos não só podem ser rentabilizados assim que são assinados, como também podem ser transferidos mediante remuneração a terceiros, como um investidor alternativo, dessa forma, a importância de garantir que os acordos de naming rights sejam flexíveis e transferíveis, facilitando assim as transferências e a monetização de terceiros.

É uma regra financeira; como um tipo adicional de instrumento financeiro, os acordos de naming rights proporcionam acesso imediato aos fluxos de caixa.

Esses acordos facilitam frequentemente a criação de nova propriedade intelectual ligada à utilização conjunta de marcas, nesse mesmo protocolo é importante também delinear a responsabilidade civil decorrente do uso da marca. Essas considerações incluem compensar o proprietário da marca pelo uso da marca pelo parceiro e, inversamente, compensar o parceiro no caso de a marca infringir propriedade intelectual de terceiros. Assim, em qualquer caso, o proprietário da marca não pode ficar de braços cruzados se o utilizador ultrapassar o permitido no acordo (isto equivaleria a uma violação do contrato).

Enfim, sem o conhecimento de muitos de nós, os impactos dos acordos de naming rights podem ser sentidos discretamente na nossa vida cotidiana, pois, além de serem um veículo de transmissão de emoções e de influenciarem a nossa experiência em determinados eventos e locais, estes acordos impulsionam a nossa ligação emocional a determinadas propriedades desportivas.

Pense nisso.

Sergio Mansilha

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