domingo, 5 de novembro de 2023

Abraçando nuances e empatia entre Mídia e Relações Públicas.

De fato, à medida que a era digital nos impulsiona, a linha entre a mídia e as relações públicas continua a se confundir.

Pessoal, as histórias que ouvimos, lemos e vivenciamos serão cada vez mais o resultado de sinergias entre esses dois domínios, pactuando com o zelo partilhado como luz orientadora, o coração da narrativa pode tornar-se um farol para ambas as indústrias, anunciando uma era de narrativas mais autênticas, impactantes e unificadas no conjunto de ideias.

Costumo dizer que no vasto e intrincado domínio da comunicação, os meios de comunicação e as relações públicas (RP) constituem pilares, cada um com a sua voz única, o poderoso desejo de contar histórias que ressoam profundamente nos seus públicos. Essa narrativa com este compromisso partilhado é um testemunho da antiga tradição de contar histórias, uma forma de arte que moldou a história, as emoções e as aspirações humanas.

É fato que no centro da indústria dos meios de comunicação social, os jornalistas atuam como guardiões da verdade. De que forma; eles vasculham o ruído dos acontecimentos cotidianos, em busca de histórias que possam informar, inspirar e, às vezes, até encantar a população. Sua profissão não consiste apenas em relatar fatos; é uma rede intrincada de apresentação de informações de maneiras que não apenas esclarecem, mas também envolvem. De uma forma simplória, cada peça, cada relatório, cada recurso que eles criam é movido pela aspiração de fornecer contexto, evocar empatia e provocar reflexão.

De uma certa forma o mundo das relações públicas é semelhante à arte de um escultor. Vejam só, os profissionais de RP não apenas transmitem informações; eles moldam isso. É notório que sua missão é criar narrativas estratégicas que fundamentam perfeitamente os valores, visões e missões de uma marca com as emoções, crenças e percepções do público em vez de apenas transmitir mensagens, criam histórias que fundem a essência de uma marca com o pulso da sociedade. Contribuindo dessa forma, eles oferecem uma história unificada, que ressoa tanto com a identidade da empresa quanto com os corações de seu público. No meu parecer, o papel da indústria da comunicação foi além das relações com a mídia e tornou-se um alcance multiespecializado. O que se verifica hoje é que a função moderna é ágil, multidisciplinar e orientada por insights. Nos dias atuais, o Time de comunicação participa das discussões da diretoria.

Contribuindo com essa apreciação mútua pela narrativa, embora ancorada em diferentes metodologias e resultados, cria uma ligação profunda entre os meios de comunicação e as relações públicas. Diante disso, a paixão entrelaçada é mais do que apenas uma coincidência; é um convite, ou seja, um convite para que estes dois mundos reconheçam as semelhanças nas suas buscas, vejam a beleza no seu amor partilhado por contar histórias e embarquem numa viagem de colaboração. De uma maneira unificada, em vez de trabalhar em silos, existe um imenso potencial de admiração, compreensão e parceria mútuas.

Dessa forma, à medida que a era digital nos impulsiona, a linha entre a mídia e as relações públicas continua a se confundir. Isso acontecendo, as histórias que ouvimos, lemos e vivenciamos serão cada vez mais o resultado de sinergias entre esses dois domínios. Atribuindo esse cotidiano e com o zelo partilhado como luz orientadora, o coração da narrativa pode tornar-se um farol para ambas as indústrias, anunciando uma era de narrativas mais autênticas, impactantes e unificadas.

Pessoal, as organizações utilizam uma variedade de canais de comunicação, incluindo mídias sociais e agências de notícias profissionais, para alcançar seu público. Como tudo aconteceu muito rápido com a revolução digital, as fronteiras tradicionais entre os meios de comunicação social e as relações públicas (RP) estão cada vez mais confusas. Nesse parâmetro que ambos os setores navegam no vasto e complexo cenário das redes sociais, há uma necessidade premente de transcender a concorrência e abraçar a colaboração. Com força ao unificar os seus conhecimentos, podem cocriar narrativas digitais que não só alcançam um público mais vasto, mas também ressoam profundamente, garantindo que o seu conteúdo permanece impactante e relevante num ambiente digital em rápida evolução.

Digo sempre, que as marcas, tal como os indivíduos, estão sempre conscientes da sua reputação, dessa forma, a indústria das relações públicas permanece vigilante quanto à sua posição no meio mais amplo da comunicação. Notar os mesmos apenas como engenheiros narrativos é uma redundância. É notório que os meios de comunicação social, enquanto formadores de opinião influentes, podem desempenhar um papel fundamental, não só reconhecendo, mas também elevando as contribuições inestimáveis da indústria das relações públicas.

Enfim, cada setor tem seu espectro; pode haver momentos em que as propostas de relações públicas se desviam do curso, mas pintar toda a fraternidade com um golpe singular é um desserviço. Entretanto, os profissionais de RP muitas vezes navegam em sugestões de mídia que divergem da visão de seus clientes. Vale ressaltar que essa jornada compartilhada deve cultivar a compreensão mútua, incentivando o discernimento e a graça nas interações.

Deixo minha narrativa com bastante clareza, a mídia e as relações públicas não são protagonistas de uma antiga saga de rivalidade, sim, eles são, em essência, contadores de histórias colaborativos, cada um tecendo fios em uma grande tapeçaria de comunicação. Com certa rapidez à medida que avançamos, é imperativo abandonar preconceitos antiquados e defender um futuro de colaboração coesa.

É imperativo que nesse domínio ilimitado da comunicação, a unidade seja a pedra de toque de narrativas sem paralelo.

Pense nisso.

Sergio Mansilha


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