De fato, à medida que a era digital nos impulsiona, a linha entre a mídia e as relações públicas continua a se confundir.
Pessoal, as histórias que
ouvimos, lemos e vivenciamos serão cada vez mais o resultado de sinergias entre
esses dois domínios, pactuando com o zelo partilhado como luz orientadora, o
coração da narrativa pode tornar-se um farol para ambas as indústrias, anunciando
uma era de narrativas mais autênticas, impactantes e unificadas no conjunto de
ideias.
Costumo dizer que no vasto e
intrincado domínio da comunicação, os meios de comunicação e as relações públicas
(RP) constituem pilares, cada um com a sua voz única, o poderoso desejo de contar
histórias que ressoam profundamente nos seus públicos. Essa narrativa com este
compromisso partilhado é um testemunho da antiga tradição de contar histórias,
uma forma de arte que moldou a história, as emoções e as aspirações humanas.
É fato que no centro da indústria
dos meios de comunicação social, os jornalistas atuam como guardiões da
verdade. De que forma; eles vasculham o ruído dos acontecimentos cotidianos, em
busca de histórias que possam informar, inspirar e, às vezes, até encantar a
população. Sua profissão não consiste apenas em relatar fatos; é uma rede
intrincada de apresentação de informações de maneiras que não apenas
esclarecem, mas também envolvem. De uma forma simplória, cada peça, cada
relatório, cada recurso que eles criam é movido pela aspiração de fornecer
contexto, evocar empatia e provocar reflexão.
De uma certa forma o mundo das
relações públicas é semelhante à arte de um escultor. Vejam só, os
profissionais de RP não apenas transmitem informações; eles moldam isso. É
notório que sua missão é criar narrativas estratégicas que fundamentam
perfeitamente os valores, visões e missões de uma marca com as emoções, crenças
e percepções do público em vez de apenas transmitir mensagens, criam histórias
que fundem a essência de uma marca com o pulso da sociedade. Contribuindo dessa
forma, eles oferecem uma história unificada, que ressoa tanto com a identidade
da empresa quanto com os corações de seu público. No meu parecer, o papel da indústria
da comunicação foi além das relações com a mídia e tornou-se um alcance
multiespecializado. O que se verifica hoje é que a função moderna é ágil,
multidisciplinar e orientada por insights. Nos dias atuais, o Time de
comunicação participa das discussões da diretoria.
Contribuindo com essa apreciação
mútua pela narrativa, embora ancorada em diferentes metodologias e resultados,
cria uma ligação profunda entre os meios de comunicação e as relações públicas.
Diante disso, a paixão entrelaçada é mais do que apenas uma coincidência; é um
convite, ou seja, um convite para que estes dois mundos reconheçam as
semelhanças nas suas buscas, vejam a beleza no seu amor partilhado por contar
histórias e embarquem numa viagem de colaboração. De uma maneira unificada, em
vez de trabalhar em silos, existe um imenso potencial de admiração, compreensão
e parceria mútuas.
Dessa forma, à medida que a era
digital nos impulsiona, a linha entre a mídia e as relações públicas continua a
se confundir. Isso acontecendo, as histórias que ouvimos, lemos e vivenciamos
serão cada vez mais o resultado de sinergias entre esses dois domínios.
Atribuindo esse cotidiano e com o zelo partilhado como luz orientadora, o
coração da narrativa pode tornar-se um farol para ambas as indústrias,
anunciando uma era de narrativas mais autênticas, impactantes e unificadas.
Pessoal, as organizações utilizam
uma variedade de canais de comunicação, incluindo mídias sociais e agências de
notícias profissionais, para alcançar seu público. Como tudo aconteceu muito
rápido com a revolução digital, as fronteiras tradicionais entre os meios de
comunicação social e as relações públicas (RP) estão cada vez mais confusas. Nesse
parâmetro que ambos os setores navegam no vasto e complexo cenário das redes
sociais, há uma necessidade premente de transcender a concorrência e abraçar a colaboração.
Com força ao unificar os seus conhecimentos, podem cocriar narrativas digitais
que não só alcançam um público mais vasto, mas também ressoam profundamente,
garantindo que o seu conteúdo permanece impactante e relevante num ambiente
digital em rápida evolução.
Digo sempre, que as marcas, tal
como os indivíduos, estão sempre conscientes da sua reputação, dessa forma, a
indústria das relações públicas permanece vigilante quanto à sua posição no
meio mais amplo da comunicação. Notar os mesmos apenas como engenheiros
narrativos é uma redundância. É notório que os meios de comunicação social,
enquanto formadores de opinião influentes, podem desempenhar um papel
fundamental, não só reconhecendo, mas também elevando as contribuições
inestimáveis da indústria das relações públicas.
Enfim, cada setor tem seu
espectro; pode haver momentos em que as propostas de relações públicas se
desviam do curso, mas pintar toda a fraternidade com um golpe singular é um
desserviço. Entretanto, os profissionais de RP muitas vezes navegam em
sugestões de mídia que divergem da visão de seus clientes. Vale ressaltar que
essa jornada compartilhada deve cultivar a compreensão mútua, incentivando o
discernimento e a graça nas interações.
Deixo minha narrativa com
bastante clareza, a mídia e as relações públicas não são protagonistas de uma
antiga saga de rivalidade, sim, eles são, em essência, contadores de histórias
colaborativos, cada um tecendo fios em uma grande tapeçaria de comunicação. Com
certa rapidez à medida que avançamos, é imperativo abandonar preconceitos
antiquados e defender um futuro de colaboração coesa.
É imperativo que nesse domínio
ilimitado da comunicação, a unidade seja a pedra de toque de narrativas sem
paralelo.
Pense nisso.
Sergio Mansilha