domingo, 8 de outubro de 2023

As empresas e a Cultura de Aprendizagem para Criatividade.

Não é novidade que as mudanças sísmicas na cultura são mais fáceis de detectar quando recebem um acrônimo.

Pessoal, uma novidade que tem circulado ultimamente é sobre nossas perspectivas no trabalho. Já ouviram falar de FOBO, sim, é como uma tentativa de entender por completo todas as alternativas disponíveis e eleger a que apresenta maiores vantagens, ou seja, significa medo de ser obsoleto e está se tornando uma preocupação mais significativa para os trabalhadores com ensino superior no Brasil, de acordo com pesquisas que passei vistas. Curiosamente, o FOBO parece estar em toda parte, até mesmo porque o surgimento repentino da IA ​​generativa fez com que muitos de redatores a programadores questionassem se teriam as habilidades necessárias para pagar as contas por muito mais tempo.

Uma coisa é certa, não é de admirar que o mundo dos negócios esteja tão entusiasmado com o aprendizado. Os programas de educação dos colaboradores de grandes instituições privadas estão em ascensão e tornou-se apropriado que as empresas promovam os seus próprios esforços de melhoria de competências. Afinal, um aumento de competência é bom para todos.

Digo sempre, investir nas pessoas melhora a cultura da empresa, mantém os colaboradores interessados ​​e aumenta a probabilidade de eles permanecerem por perto. Também faz com que as empresas funcionem melhor. De acordo com essa pesquisa, as organizações com uma forte cultura de aprendizagem têm 95% mais probabilidades de desenvolver novos produtos e processos.

Logo, todo esse auto aperfeiçoamento pode nos ajudar a sentir que aumentamos nossa liderança em relação aos bots. Mas há um ponto cego, as empresas priorizam habilidades como gestão, estratégia corporativa e finanças.

Mas e quanto a ensinar os Times como transformar ideias em receitas?

Ou como aprender com a arte para fazer campanhas melhores?

O componente que falta nesta reeducação em massa é a criatividade; ignorá-la está custando caro às empresas.

É comum um déficit de criatividade. A ausência de criatividade na formação (e nas empresas em geral) deveria preocupar mais os líderes do que atualmente. As empresas que não dão prioridade à criatividade estão desaparecendo a uma velocidade alarmante; aqueles que o fazem, florescem. Por exemplo, eu atribuo grande parte do sucesso da gigante do vestuário desportivo (Nike) à sua cultura criativa. Também avalio que as marcas deveriam ficar mais preocupadas quando percebem uma escassez de ideias novas. A ausência de criatividade é a queda de inúmeras empresas todos os anos.

É notório que sua ausência de criatividade leva a ideias cansadas, marcas previsíveis e clientes entediados.

Aliás, não acredite nele?

Vejam como a lista das maiores empresas mais valiosas do mundo mudou na última década. Em 2012, o line-up era composto por nomes como Shell, IBM, Chevron e ExxonMobil. No ano passado, essas marcas foram substituídas por empresas como Tesla, Tencent, Alphabet e

Amazon. Apenas a Apple e a Microsoft, ambas inovadoras consistentes conseguiram permanecer nesta empresa rarefeita a longo prazo.

Como disse no título deste artigo, a criatividade é o oxigênio para o crescimento dos negócios. Então, por que estamos prendendo a respiração? A resposta para isso está em como pensamos e entendemos isso. Dou um exemplo, uma grande proporção de organizações ainda constrói um muro em torno da criatividade, partindo do pressuposto de que existem quem tem e quem não tem. As empresas possuem departamentos criativos que abrigam pessoas que supostamente operam em algum plano alternativo a todos os outros.

Mais ou menos assim: Ah, bem, você é criativo, não é?

Este tipo de pensamento, onde a criatividade é competência de poucos escolhidos, impede que as organizações a utilizem de forma mais ampla. Na verdade, todos os humanos são criativos, pois, criatividade é uma expressão fundamental de si mesmo. Entretanto, a nuance a compreender é esta:

A criatividade é uma habilidade, não uma característica. E as habilidades, ao contrário das características, podem ser desenvolvidas, aprimoradas e aplicadas em novas situações.

Nos anos seguintes, as empresas continuarão a apostar na IA generativa e nas tecnologias que ajudam as empresas a fazer as coisas mais rapidamente e com menos pessoas envolvidas. Com a maior parte do mercado preocupada com coisas como dados, automação e perseguição de clientes, a atitude mais inteligente é desenvolver a vantagem comercial que já existe em seu negócio.

Afinal, cultivar a criatividade é a forma mais eficaz de criar marcas duradouras, e também pode nos ajudar a combater o início do FOBO.

Pense nisso.

Sergio Mansilha




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