domingo, 15 de outubro de 2023

As práticas para Marcas usarem Análises Preditivas.

Digo sempre, que ao aproveitar dados e modelos preditivos, as marcas podem obter insights granulares sobre o comportamento do cliente e prever o risco de rotatividade de cada um.

Todavia, com os custos de aquisição de novos clientes até 25 vezes maiores do que os de retenção dos existentes, os benefícios de longo alcance da análise preditiva para a retenção de clientes são inegáveis.

Este meu artigo descortinará as melhores práticas para marcas usarem análises preditivas e fornecerem experiências personalizadas que melhorem a fidelidade e retenção do cliente.

Vamos então falar sobre a essência:

Instruindo e definindo análise. A análise preditiva utiliza dados e IA para prever resultados, aumentando rapidamente o valor de mercado.

Usar o poder de recomendação. A análise preditiva gera recomendações de produtos hiperpersonalizadas, influenciando o comportamento de compra.

Atenção coma prevenção de rotatividade. O Analytics identifica clientes com alto risco de rotatividade, possibilitando estratégias de retenção direcionadas.

Temos que ter mente que do ponto de vista dos custos, os benefícios abrangentes da análise preditiva para a retenção de clientes são inegáveis.

Então Sergio, o que são análises preditivas?

Pessoal, a análise preditiva é o uso de dados, algoritmos estatísticos e técnicas de aprendizado de máquina para identificar a probabilidade de resultados futuros. Sendo que o objetivo da análise preditiva é ir além da descrição do que aconteceu e prever o que acontecerá, pois, a medida que a tecnologia de IA melhorou, o uso de análises preditivas tornou-se uma tendência crescente.

Sumariamente, a análise preditiva aplica modelos que analisam fatos atuais e históricos para fazer previsões sobre eventos desconhecidos. É usado uma variedade de técnicas, como análise de regressão, previsão e aprendizado de máquina, são usadas para descobrir padrões e insights que podem informar a modelagem preditiva. Enquanto os modelos identificam relações entre muitos fatores que permitem calcular probabilidades e tendências para eventos futuros individuais.

Em minhas palestras aponto sempre que a experiência do cliente é aprimorada ao oferecer o produto certo para a pessoa certa no momento certo, isso assume muitas formas. Vou exemplificar; um banco pode oferecer uma taxa de juro mais baixa a um cliente de elevado valor, uma empresa pode oferecer um serviço aprimorado a um cliente que pode estar em risco de deixar a marca. Esses exemplos são feitos por meio de modelagem computacional que analisa o histórico de transações e usa modelagem preditiva para recomendar a oferta certa no momento certo.

Numa empresa que fiz uma consultoria, a mesma usou modelos para identificar os respondentes mais prováveis ​​a uma campanha (modelagem de resposta), identificar clientes em risco de desistência (modelagem de atrito), identificar aqueles com maior probabilidade de estarem interessados ​​em outra marca do portfólio da organização (propensão de marca modelagem) e identificar os melhores clientes potenciais externos para esforços de marketing de aquisição (modelagem de clientes potenciais). Esses modelos melhoram a experiência do cliente,

apresentando apenas comunicações e ofertas de marketing aos consumidores que provavelmente estarão genuinamente interessados.

Numa análise conjuntural, as marcas podem aproveitar a análise preditiva em muitos casos de uso, desde a previsão da rotatividade de clientes até a previsão da demanda, pois, os modelos aprendem continuamente com novos dados para refinar as previsões. Ela, ou seja, a análise preditiva fornece insights profundos sobre probabilidades futuras, insights acionáveis ​​que podem ser usados ​​para tomar decisões estratégicas de negócios e realizar ações direcionadas. Tenha a atenção que enquanto a análise descritiva se concentra em relatar o que aconteceu e a análise de diagnóstico explora por que isso aconteceu, a análise preditiva concentra-se no que acontecerá. Esses vislumbres do futuro baseados em dados fornecidos pela análise preditiva proporcionam um valor comercial inestimável.

Eu mantenho na minha experiência que existem quatro tipos de modelos de análise preditiva:

1 - Modelos de propensão: Esses tipos de modelo indicam a propensão de um cliente em realizar uma ação, como aceitar uma oferta, deixar de oferecer um produto/serviço e realizar algum outro tipo de comportamento.

2 - Modelos de previsão: a previsão pode ser usada para CX front-end, não apenas para planejamento de estoque back-end. Ser capaz de prever a demanda, o tráfego, a equipe, etc. pode levar a uma melhor CX, garantindo a alocação de recursos apropriados.

3 - Modelos de otimização: Esses modelos podem assumir diversas formas, usando políticas de contato e restrições de negócios para compreender as compensações. Por exemplo, qual é o número ideal de comunicações a enviar dado um determinado orçamento? Como otimizar os contatos com os clientes? Quando ocorre a saturação do cliente com uma determinada mensagem – e em que intervalos de tempo?

4 - Modelos de rotatividade: prever a rotatividade é obviamente importante para organizações que devem manter uma determinada base de clientes ou nível de demanda. Entender se um cliente está perto de se desligar ou sair do negócio pode resultar em comunicações e interações diferentes – para reter ou para clientes/segmentos de baixo valor – permitir que a rotatividade ocorra.

Enfim, a análise preditiva está transformando as experiências dos clientes e as estratégias de marca, permitindo vislumbres baseados em dados sobre o comportamento futuro de cada cliente. À medida que crescem as capacidades e a adoção da modelagem preditiva, as marcas têm uma oportunidade única de usar esses insights futuros para encantar os clientes, contornar a rotatividade, otimizar gastos e obter uma vantagem competitiva.

Pense nisso.

Sergio Mansilha




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