domingo, 30 de julho de 2023

Compras Sociais voltada para Alta Temporada que se aproxima.

Passei vistas numa pesquisa semana passada, no qual, mostra que 90% dos consumidores confiam nas recomendações de amigos e familiares acima de todas as outras formas de publicidade, tornando o comércio social uma ferramenta incrivelmente poderosa, se usada corretamente.

No entanto, as compras online não evoluíram muito nas últimas décadas, com a maioria dos sites ainda exibindo feeds e produtos estáticos.

Pessoal, para gerar impacto com a geração Z e a geração do milênio durante a alta temporada de compras, as marcas precisam se conectar de maneira eficaz e autêntica.

Então, porque não se destacar nas redes sociais para obter sucesso nas vendas?

Você só precisa olhar para os mais de milhões de usuários ativos mensais em redes sociais no Brasil, que vêm consistentemente à plataforma para compartilhar suas compras e pedir conselhos e recomendações aos amigos sobre o que comprar.

Diante dessa pesquisa, no qual, relata que está chegando ao início à temporada de compras, o que pude observar nesse relatório, é que existe uma grande mudança em termos de influência que amigos e familiares têm nas decisões de compras, pois, suas opiniões e recomendações sobre o que é fundamental; e as plataformas sociais são os meios pelos quais as empresas devem coletar feedback e opiniões de seu círculo mais próximo.

Uma forma eficaz é injetar entretenimento na experiência de compra, dessa forma, a temporada de compras de final de ano não é só para fazer compras, é para comemorar com amigos e familiares num ambiente alegre. As marcas devem pensar em como se conectar com o público por meio de conteúdo criativo e divertido que aproveite os principais momentos comemorativos da temporada.

Eu aconselho que as marcas devem olhar para o calendário da alta temporada para encontrar novas maneiras de atrair clientes, alegando que a criatividade gera lealdade.

Pessoal, quando pensamos no pico, as marcas não devem se concentrar apenas nos grandes momentos, como o Natal, mas também em todos os momentos menores e momentos de comemoração intermediários, como uma formatura. Cada um desses momentos representa um significado diferente com o qual as marcas podem se alinhar e apoiar.

Nessa pesquisa que relato tem um estudo, no qual, mostra que 75% dos entrevistados dizem em comparação com o passado, que se esforçam mais para celebrar os pequenos e aconchegantes momentos cotidianos hoje em dia, enquanto 65% concordam e dizem, eu compro itens para comemorar pequenos momentos o ano todo.

Vamos lembrar que as marcas podem fazer parte desses momentos antes, durante e depois, para impulsionar as vendas e melhorar o ROI.

É fundamental tornar sua marca parte da jornada de compra, pois, as compras on-line não evoluíram muito nas últimas décadas, com a maioria dos sites ainda exibindo feeds e produtos estáticos, como disse anteriormente.

O lema é: Precisamos tornar as compras mais voltadas para o comprador, em vez de apenas um feed estático de produtos.

Ao reservar um tempo para investir em um perfil público nas redes sociais, em vez de apenas confiar em formatos de anúncio, as marcas têm a oportunidade de capitalizar o fato de que os usuários focados que assinam um perfil público de marca têm 10 vezes mais chances de visitar seu site depois de ver seu anúncio e 6 vezes mais chances de adicionar ao carrinho, de acordo com a pesquisa.

Empresas, é necessário ficar social para a alta temporada de compras, vai umas dicas:

1 - Tenha uma presença sempre ativa, abrace os diferentes momentos comemorativos.

2 - Comece cedo, a volta às aulas está chegando, então comece a ativar agora.

3 - Diversifique sua estratégia de formato, ou seja, garanta sua presença na câmera por meio de uma combinação de aplicativo de vídeo AR e anúncios dinâmicos.

4 - Obtenha a medição; usar um aplicativo de pixel e a solução de pontuação de fonte de qualidade do evento pode ajudar a testar o que está funcionando para poder adaptar as campanhas de acordo com objetivo.

Pense nisso.

Sergio Mansilha




domingo, 23 de julho de 2023

A MARCA vivendo em um mundo Barbiemania.

Nossa, uma campanha de marketing tão grande quanto o guarda-roupa sempre em expansão da icônica boneca que pintou o mundo inteiro de rosa choque. Barbie e seus companheiros foram quase inescapáveis; mundo afora houve outdoors e produtos de beleza de marca, colaborações de moda e iogurte congelado, trailers e tendências do TikTok.

Pessoal, reflitam comigo, onde antes as empresas de brinquedos infantis podiam atingir um público garantido por meio de anúncios de TV durante os desenhos animados das manhãs do final de semana; a atenção do público mais jovem agora está dividida entre videogames, mídia social, YouTube e outros serviços de vídeo sob demanda. A indústria busca criar esse relacionamento individual com as crianças e uma das poucas maneiras de continuar fazendo isso é por meio da criação de seu próprio conteúdo.

Como estrategista de marca creio que eles levaram o IP ao limite, o que me parece que quase todas as peças da Barbie e seu universo ganharam vida.

A Barbieficação completa e total de 2023 chega em um momento chave para a marca líder mundial de bonecas. Com um esforço de marketing cheio de glamour e várias tendências virais para aumentar as chances de sucesso da Barbie, todos os sinais apontam para que o filme seja, inexplicavelmente, um grande sucesso. A maleabilidade única da marca Barbie, capacidade de compra e capacidade de Instagram deram à boneca icônica o poder de fazer com que os espectadores em potencial vejam o rosa, pois, essa é uma campanha de marketing que se tornou maior do que o próprio filme.

Por que, então, a Barbie encontrou tanto poder de adesão antes do lançamento do filme?

Existem algumas razões, incluindo o charme intergeracional do personagem. É realmente um prazer para todos, tanto da perspectiva do consumidor quanto da perspectiva da marca

Há outro elemento na marca Barbie que dá ao seu marketing muito espaço para jogar, sua capacidade de ser, bem divertido. Ao contrário de filmes mais sérios, o marketing para a Barbie pode ser e tem sido infinitamente divertido.

Basicamente, é o mundo da Barbie e estamos vivendo nele, e isso pode se aplicar a qualquer coisa. Essa diversão se traduziu em muitas dezenas de parcerias de marcas que foram lançadas, desde o console com tema Dreamhouse do Xbox até móveis semelhantes ao Barbie Dreamhouse da Joybird e Ruggable. O filme e a marca se prestam a um marketing muito baseado no varejo, o que é incomum, e esses tipos de parcerias de produtos de consumo geralmente significam o benefício adicional de compartilhar os custos de marketing e aumentar a escala.

Adicione tudo isso a um crescente interesse do público em conteúdo nostálgico e um código de marca que se traduz em plataformas sociais com visual pesado, como TikTok e Instagram, onde o conteúdo gerado pelo usuário que promove a Barbie tem brilhado.

Algo que se destaca para mim sobre a marca Barbie diz respeito ao que permite que ela se traduza tão bem em momentos sociais virais, é a estética da marca, ou seja, o rosa choque, o brilho, o glamour, então o que a marca Barbie representa, simples como menina, moda e beleza, isso aponta para coisas que são exatamente o que sabemos, ou seja, historicamente muito populares na internet.

À medida que a empolgação com a Barbie aumentou, também aumentou o bate-papo on-line, o que apenas aumentou ainda mais a Barbiemania. O filme também utiliza a longa trajetória da Barbie como brinquedo e marca para refletir sobre questões de gênero, feminismo e imagem corporal. A grande expressão é que a maneira como a boneca Barbie mudou ao longo dos anos reflete a maneira como o papel da mulher na sociedade mudou.

Tecnicamente a estratégia de marketing da Barbie é única, pois o filme está sendo comercializado diretamente para as mulheres e tem parceria com um grande número de outras marcas, sem falar da presença da Barbie no imaginário das pessoas de todas as idades o que a torna preparada para projeções de ideias sobre feminismo, mas também para parcerias com marcas. 

Enfim, quem não gostaria de ir nas lojas do Burger King aqui no Brasil, onde os clientes podem pedir um hambúrguer da Barbie, que é um hambúrguer de carne acompanhado de queijo, pedaços de bacon e coberto com um molho rosa brilhante que a rede de fast-food descreveu como defumado.

Pense nisso.

Sergio Mansilha




domingo, 16 de julho de 2023

A importância de conduzir a Experiência do Cliente com Dados.

Com frequência me pronuncio que ao focar nos momentos mais importantes para os clientes, podemos criar uma estrutura para medir todos os aspectos do sucesso.

De que forma?

Temos que medir a essência de informações, com decisões baseadas em dados para conduzir a experiência do cliente com essas referências, permitindo assim melhorias direcionadas. Trabalhar os resultados otimizados, pois, o uso eficaz de dados pode criar jornadas de cliente perfeitas e personalizadas e criar Times unificados favorecendo os dados acessíveis que promovem a colaboração e a inovação entre os departamentos.

Pessoal, o termo momentos que importam têm sido usados para descrever etapas impactantes específicas ao longo da jornada do cliente no mundo CX há anos.

Mas, como saber se esses momentos realmente importam?

E o que eles importam?

Que valor a melhoria desses momentos traz para o cliente, para o negócio e para os colaboradores?

Vamos então, ao impulsionar a experiência do cliente com dados, podemos nos concentrar nos momentos mais importantes para os clientes, podemos criar uma estrutura para medir todos os aspectos do sucesso. Isso permite que os Times tenham visibilidade não apenas de métricas granulares, como carregamentos de página e taxas de rejeição, mas também de como uma série de pequenas melhorias evolui para métricas mais amplas, como taxas de conversão, pontuações de CSAT etc., que, por sua vez, devem ser mapeadas diretamente para os principais objetivos de negócios.

Com esse protocolo essa abordagem de medição também permite que os Times vejam ao longo da jornada e como os clientes são afetados durante toda a experiência do cliente. Vou dar um exemplo, ao forçar os usuários a pagar automaticamente é uma ótima maneira de reduzir o atrito e impulsionar os pagamentos, mas, lá na frente na jornada, isso limita a capacidade da empresa de gerar engajamento. Atribuindo a capacidade de cada membro do Time visualizar a jornada do cliente de forma mais holística garante que os esforços em diferentes partes da organização estejam sempre trabalhando em conjunto.

Como impulsionar a experiência do cliente com dados, ou seja, a finalidade de um centro de excelência de análise do cliente.

Com uma participação ativa, ter membros do Time de análise isolados vinculados a diferentes áreas de negócios pode criar muitos dados e insights, mas nem sempre permite que os Times dispersos tenham insights claros em todos os pontos de contato durante a jornada do cliente. Sempre preconizo que ao criar um Centro de Excelência (COE) analítico dedicado em sua organização, você poderá desenvolver uma estrutura e um fluxo de trabalho que permita que os dados se transformem em informações valiosas que podem ser disseminadas por todos os Times de produtos/negócios.

Pessoal, um COE analítico é um investimento valioso, pois serve como um ativo crítico de tomada de decisão, revelando tendências e revelando comportamentos de segmento em ferramentas de relatórios intuitivas e confiáveis.

Tenha atenção, pois, ao estabelecer um COE analítico, é importante:

1 - Defina claramente a jornada do cliente;

2 - Empregue o design de serviço para descobrir o impacto nos negócios, processos e tecnologia;

3 - Alinhe os líderes dos Times em cada etapa principal da jornada, uma dica, isso pode ser dimensionado com base no investimento;

4 - Crie uma função/função central para definir o sucesso em toda a jornada e impulsionar a colaboração entre os Times;

5 - Desenvolva uma cadência razoável de colaboração entre os Times e a função central;

6 - Crie painéis e leituras que visualizem o sucesso individual e como esses sucessos se aproximam das metas gerais de negócios;

7 - Faça mais com menos nos círculos de dados do cliente;

Agora que você pode estabelecer para sua organização um COE estabelecido, como seu Time pode ser otimizado para fornecer insights mais valiosos para os Times de design, proprietários de negócios, TI e Times internos?

Não perca tempo, em vez de se concentrar em coletar cada vez mais dados de clientes, os Times podem se concentrar em obter os dados certos e passar mais tempo atendendo aos negócios.

De uma maneira muito coletiva e com foco em impulsionar a experiência do cliente com dados, os Times podem gastar menos tempo em trabalho ocupado e perseguindo as desconexões prioritárias de Times e mais tempo gerando informações e soluções valiosas.

Você não precisa encontrar novos conjuntos de dados para criar novas experiências de clientes, pois, tudo o que você realmente precisa é ser criativo com os insights. Vou citar um exemplo, vá além das métricas tradicionais, como CSAT e pontuações do promotor líquido, para acessar outras fontes de dados, investigando os cinco principais problemas que levam a contatos com seu departamento de atendimento ao cliente; você pode criar experiências de autoatendimento que atendam a essas preocupações específicas.

Fazer essas perguntas não exigirá acesso a novos dados, mas sim aprofundar os dados existentes para fins de análise para obter insights que melhorem os resultados. Com um pouco de criatividade, as empresas podem aproveitar os repositórios de dados existentes para obter sucesso, a chave é auditar os dados do cliente e determinar o que pode ser rastreado, pois você não pode gerenciar o que não pode medir.

A fase de impulsionar a experiência do cliente com dados para normalizar e organizar esse protocolo é bastante relevante, caracterizando que os dados são obviamente um componente crucial para criar experiências excepcionais para o cliente, mas não basta simplesmente ter um painel para monitorá-los. Para realmente aproveitar o poder de impulsionar a experiência do cliente com dados, ele deve estar no centro de uma organização pertencente a um Time multidisciplinar que inclua proprietários de produtos, designers, tecnólogos, profissionais de marketing, líderes de centros de atendimento ao cliente e funcionários da linha de frente.

Essas são as pessoas que possuem os momentos que importam e podem aproveitar os insights de seus dados para influenciar diretamente a experiência do cliente, tomar decisões informadas e agir em tempo real.

Se seu objetivo é incentivar um cliente a realizar uma ação específica, assim, como seus designers podem criar uma experiência que conduza os clientes por esse processo? Os dados dirão a eles onde focar sua atenção.

Para usar esses dados do cliente, no entanto, você precisará investir na normalização dos dados. Citarei um exemplo, vinculá-los diretamente aos seus Mapas de Jornada CX, para que sejam úteis e acionáveis ​​para cada unidade de negócios ou grupo.

Com toda certeza a qualificação e o treinamento podem ser necessários para aproveitar totalmente o potencial dos dados do cliente, mas o investimento pagará dividendos no futuro se resultar em uma jornada do cliente perfeita e personalizada.

Por fim, permita que os dados do cliente desbloqueie novos relacionamentos. Quando os dados estiverem acessíveis a todos os Times que se relacionam com o cliente, surgirão novas oportunidades de colaboração e inovação dentro da organização. Os dados se tornam um ponto focal compartilhado em torno do qual as equipes compartilham ideias e insights e identificam novas maneiras de melhorar a experiência do cliente.

Vejam isso como uma fogueira em torno da qual as pessoas se reúnem para compartilhar histórias e ideias que permitem o surgimento de novas oportunidades em toda a organização. Os dados fornecem aos Times diferentes novos motivos para se conectar, pois, numa organização isolada, os proprietários de produtos trabalham com designers para projetar produtos, os tecnólogos trabalham com Times de dados para fazer análises de dados. Quando colocamos os dados do cliente no meio, todas do grupo se reúnem em torno de um tema comum.

É hora de mudar nossa abordagem aos dados, substituindo noções antigas por uma mentalidade ágil, inteligente e hiperfocada. A adoção de uma abordagem holística e estruturada libera o potencial para impulsionar as experiências do cliente com dados por meio de novos insights e abordagens.

Pense nisso.

Sergio Mansilha




domingo, 9 de julho de 2023

Como aprimorar a experiência do Cliente usando Inovação e Tecnologia.

Esse ano de 2023 está sendo muito peculiar, pois os líderes empresariais estão enfrentando uma série de desafios que podem ser melhor descritos como ruídos persistentes. Nesse panorama, à medida que os desafios continuam para os líderes de experiência do cliente, vejo que é hora de focar em como causar o maior impacto até 2024.

Pessoal, existe o risco de que a experiência do cliente seja vista como um centro de custos por líderes empresariais ansiosos. Então, para se posicionar à frente e mostrar a valorização real da experiência do cliente, os líderes de CX precisam se manter bem dissertados ​​e proativos sobre as realidades dos negócios hoje.

Tudo começa com a escassez de mão de obra, interrupções na cadeia de suprimentos e inflação subindo e descendo, são apenas alguns dos problemas que estão causando dores de cabeça para CEOs e CFOs.

Com esse parâmetro citado acima esses direcionamentos estão abalando os clientes e suas experiências com as empresas, e de uma forma sólida, tornando mais importante do que nunca que os líderes consigam se adaptar e se concentrar nas necessidades dos clientes.

Digo sempre, que os líderes experientes em CX prestam atenção a esse tipo de volatilidade do mercado e ajudam a orientar as decisões que dão suporte aos clientes e às metas organizacionais.

Vou descrever algumas dicas abaixo, são algumas ideias para ficar à frente e focar nas preocupações do seu C-Suite pelo resto do ano de 2023.

Como mencionei acima, as preocupações com a inflação, escassez de mão de obra e interrupções na cadeia de suprimentos são fatores que precisam delinear procedimentos positivos.

Estamos constantemente vendo em diversas reportagens que os bancos centrais de todo o mundo estão se concentrando em controlar a inflação; num relatório da Chubb que passei vistas, isso é uma má notícia para as empresas que já estão enfrentando interrupções na cadeia de suprimentos e custos trabalhistas crescentes. Apesar do nosso Banco Central sinalizar que pode interromper seus aumentos consecutivos da taxa de juros, o emprego continua num sobe e desce, o que significa que as empresas precisarão encontrar novas maneiras de atrair e reter talentos.

Afinal, a experiência do cliente começa com a experiência do colaborador, sendo que os líderes de CX podem defender e possivelmente incrementar o investimento em treinamento adicional, socializando estratégias vencedoras e criando ciclos de feedback para colaboradores e clientes. Além disso, um estudo que também passei vistas da Deloitte descobriu que as empresas com forte foco na retenção de colaboradores têm taxas de satisfação do cliente 90% melhores e crescimento de receita quatro vezes maior em comparação com aquelas com esforços de retenção mais fracos.

Ao que tudo indica, encontrar talentos continua sendo um desafio, com pouco entendimento sobre quando essa situação vai diminuir. Nessa atual conjuntura a escassez de mão de obra é um problema particularmente persistente que as empresas estão enfrentando em 2023. Com esses salários baixos e obstinados isso dificulta a atração e retenção de talentos pelas empresas. Também está afetando as experiências dos clientes, pois as empresas lutam para acompanhar a demanda, fornecer serviços regulares e manter os níveis de qualidade.

As contínuas interrupções na cadeia de suprimentos são outra tendência persistente que as empresas estão enfrentando. Todos sabemos que a pandemia de Covid-19 causou interrupções significativas nas cadeias de suprimentos globais e as empresas ainda estão sentindo os efeitos em 2023. Existem previsões atuais sobre a situação do emprego, juntamente com números teimosos de inflação, sugerindo que novos aumentos nas taxas podem não estar fora de questão a qualquer momento. Isso significa que as empresas precisarão se concentrar em encontrar novos fornecedores e construir cadeias de suprimentos mais resilientes para garantir que possam continuar a fornecer produtos e serviços de alta qualidade a seus clientes.

A pergunta em questão:

O que os líderes empresariais podem fazer para se adaptar a essas tendências obstinadas e garantir que ainda sejam capazes de oferecer excelentes experiências aos clientes?

Pessoal, é hora de aproveitar a automação e a tecnologia. É o momento de adotar o foco em automação e tecnologia, pois, ao automatizar certas tarefas e implementar novas tecnologias, as empresas podem reduzir sua dependência de mão de obra e construir cadeias de suprimentos mais resilientes. Com os avanços da tecnologia, as empresas podem simplificar suas operações, reduzir custos e melhorar o desempenho de entrega. Essas melhorias significam uma experiência mais rápida e perfeita para o cliente. Da mesma forma, as empresas podem usar a automação para otimizar sua cadeia de suprimentos e reduzir o desperdício. Esse tipo de automação também ajuda na experiência do cliente porque a jornada do cliente pode ser construída com base em estimativas reais de envio, entrega e custo.

Os clientes procuram experiências personalizadas. Ao alavancar a tecnologia, as empresas podem oferecer experiências personalizadas e melhorar os índices de satisfação do cliente. Por exemplo, as empresas podem usar chatbots para fornecer atendimento ao cliente rápido e eficiente ou podem usar análise de dados para entender melhor as necessidades e preferências do cliente.

Manter o foco na retenção de colaboradores. As empresas com baixas taxas de rotatividade tendem a ter maior produtividade porque os colaboradores são mais propensos a serem engajados e motivados. Além disso, as empresas com altas taxas de retenção podem reduzir os custos de recrutamento e melhorar a reputação de sua marca, pois colaboradores mais felizes têm maior probabilidade de recomendar seu local de trabalho a outras pessoas. Esses candidatos indicados também tendem a ser contratados mais rapidamente e se tornam produtivos em menos tempo do que os candidatos que não são indicados pelos colaboradores atuais. Os líderes de experiência do cliente podem ajudar na retenção, incluindo Times diferentes em uma abordagem multifuncional para a jornada do cliente. Colaboradores que sabem que seus esforços diários fazem parte de um resultado maior sentem mais significado em seu trabalho e têm maior probabilidade de permanecer.

Outrossim, o trabalho está custando mais. Ao oferecer salários competitivos e pacotes de benefícios, as empresas podem atrair os melhores talentos, isso ajuda a manter os níveis de qualidade e garantir que eles sejam capazes de atender à demanda do cliente. No entanto, algumas organizações estão mudando para horários de operação mais curtos ou iniciativas mais temporárias, como lojas pop-up, em vez de investir permanentemente em imóveis. Assim, os líderes de experiência do cliente podem assumir a liderança ao lidar com essas mudanças com base no feedback do cliente e nas percepções operacionais.

Construir relacionamentos fortes com fornecedores. É fundamental que os líderes de experiência do cliente precisam ver como podem ajudar sua organização a construir relacionamentos fortes com seus fornecedores. Ao trabalhar em estreita colaboração com seus fornecedores e construir cadeias de suprimentos mais resilientes, as empresas podem garantir que são capazes de fornecer produtos e serviços de alta qualidade a seus clientes, mesmo diante de paralisações aleatórias na cadeia de suprimentos e custos crescentes.

À medida que as cadeias de suprimentos se tornam mais complexas, as empresas precisam trabalhar em estreita colaboração com seus fornecedores para garantir que tenham acesso aos recursos de que precisam, isso pode incluir o desenvolvimento de planos de contingência, diversificação de sua base de fornecedores e melhoria da comunicação. Embora isso possa não estar na autoridade direta dos líderes de CX, entender esses relacionamentos pode ajudar os líderes de CX a criar jornadas de clientes realistas e planos de contingência para interrupções.

Construir relacionamentos fortes com fornecedores também pode ajudar as empresas a reduzir os riscos da cadeia de suprimentos. Ao trabalhar em estreita colaboração com os fornecedores, as empresas podem identificar riscos potenciais e tomar medidas para mitigá-los. Por exemplo, uma empresa que depende de um único fornecedor para um componente crítico pode desenvolver um plano de backup ou trabalhar com o fornecedor para melhorar sua confiabilidade.

Existem tendências obstinadas, como falta de mão de obra, paralisações na cadeia de suprimentos e inflação no sobe e desde, simplesmente continuarão a causar dores de cabeça para os líderes empresariais em 2023. Para se adaptar a essas tendências e garantir que ainda possam oferecer excelentes experiências aos clientes, os líderes precisam se concentrar em automação e tecnologia, retenção de funcionários e construção de relacionamentos sólidos com seus fornecedores. Ao se posicionar fortemente a fazer isso, as empresas podem resistir a essas tendências obstinadas e continuar a prosperar em um ambiente de negócios cada vez mais desafiador.

Enfim, digo sempre, os líderes de experiência do cliente precisam ser proativos, eles às vezes estão em posição de apenas esperar, aguardando o feedback do cliente, aguardando insights e análises e aguarde a adesão executiva.

Pessoal, o C-suite não está esperando para saber o que vem a seguir. Eles já estão preocupados com essas questões e podem começar a olhar para as iniciativas de experiência do cliente como “centros de custo” em vez de abordagens proativas para superar esses desafios.

Faça e aconteça! É hora de os líderes de CX falarem a mesma língua que seus C-suites e enfrentarem esses desafios de frente.

Pense nisso.

Sergio Mansilha




domingo, 2 de julho de 2023

O que se sabe sobre o Marketing baseado em Pessoas.

Vocês já notaram que na indústria de marketing, temos uma predileção por chavões.

Isso mesmo, eles encapsulam perfeitamente ideias complexas, saem da língua com facilidade e têm um apelo inerente que atrai as partes interessadas. Com a exclamação do marketing baseado em pessoas (PBM) tem sido uma palavra da moda de destaque e duradoura. Só nos últimos anos, tem sido nosso grito de guerra, prometendo oferecer experiências personalizadas aos consumidores com base em suas identidades.

Porém o que acontece quando detectamos os fios desse termo, descobrimos que muitas vezes ele serve como um eufemismo de grande vibração para algo menos pessoal, como segmentação baseada no usuário. Dessa forma, dentro de um protocolo informal aproveitamos tudo em relação a nomes, endereços de e-mails, pontos de dados off-line e identificadores digitais on-line, entre outros, para rastrear pessoas continuamente em suas jornadas digitais. Mas esquecemos, no entanto, que essas pessoas são na realidade usuários, definidos por informações demográficas básicas, identificadores online associados e padrões comportamentais.

Me parece que isso levanta uma questão essencial nos seguintes questionamentos:

Saber o e-mail e o nome de um usuário realmente significa que conhecemos a pessoa?

Podemos afirmar que entendemos uma pessoa se negligenciamos o conteúdo que ela consome, as informações com as quais se envolve, os contextos em que navega?

Pessoal, costumo dizer que o marketing genuíno baseado em pessoas transcende a identidade, como uma mistura harmoniosa de público e contexto.

E agora temos que nos ajustar a uma era sem cookies, pois, o fim iminente dos cookies de terceiros desencadeou um espectro de reações que vão do alarmismo à complacência.

Existe algumas opiniões divergentes, assim, surge um consenso, de que estamos entrando em uma nova era em que as técnicas tradicionais de segmentação baseadas no usuário precisam de uma reavaliação abrangente, com isso essa mudança de cookies não é um apocalipse, mas uma oportunidade, um alerta que nos incita a evoluir nossa abordagem para entender o público.

Em alguns clientes meus dentro dos círculos da indústria, há uma suposição de que dados primários, técnicas de segmentação determinísticas e identificadores universais emergentes serão a graça salvadora. De uma certa forma, essas alternativas, embora aparentemente promissoras, ainda estão em fase embrionária e abrigam seu próprio conjunto de desafios e custos associados. Afirmo, que essa realidade é algo com o qual muitas partes interessadas ainda não chegaram a um acordo, pois, essas alternativas, embora essenciais, não são uma bala mágica que resolverá milagrosamente todos os problemas em questão; seria um erro crítico depositar todas as nossas esperanças apenas neles.

Vamos balancear um pouco essa questão; a resposta, então, pode estar em uma abordagem equilibrada. Ratifico a necessidade de empregar uma mistura de dados determinísticos, probabilísticos e contextuais para obter o tipo de endereçamento que desfrutamos com os cookies, de uma forma muito impactante é crucial integrar esses elementos, não como peças díspares, mas como partes de um todo que funcionam em conjunto para aprimorar nossa compreensão da pessoa por trás do usuário.

Com uma abrangência muito grande e com essa perspectiva, o marketing baseado em pessoas começa a evoluir, ganhando um novo significado, ele se expande além da identidade, além dos metadados de uma pessoa, aprofundando o conteúdo com o qual ela se envolve. Esse processo explora não apenas seu comportamento, mas também seus interesses e preferências, apresentando um retrato vívido e semanticamente rico. De uma forma que sinaliza uma mudança de meramente visar as pessoas para genuinamente compreendê-las. Dessa maneira, a segmentação contextual evolui da segmentação de páginas para a segmentação de pessoas reais.

Pessoal, temos que olhar para um futuro verdadeiramente baseado nas pessoas.

Digo sempre, que o futuro do marketing é, sem dúvida, intrinsecamente baseado nas pessoas. Porque nesse novo paradigma, as pessoas não são apenas usuários reduzidos a seus identificadores digitais, mas indivíduos únicos, cada um com seus contextos distintos, preferências de conteúdo e experiências vividas. Com essa experiência, esse conceito redefinido de marketing baseado em pessoas apresenta uma oportunidade em que a tecnologia de anúncios pode alavancar seus recursos para causar um impacto substancial. É uma forma de oferecer uma sustentação de combinar perfeitamente o público e o contexto ampliado em um entendimento único e unificado, criando assim uma estratégia de marketing mais eficaz e empática.

É notório que à medida que as empresas lutam com a eliminação gradual dos cookies de terceiros, há uma luta para forjar novas conexões similares, com foco intenso em identidade e dados primários, mas; com compreensão de um significado avançado, a segmentação contextual agora oferece uma alternativa legítima a esse novo modelo.

Como profissionais, devemos reconhecer a necessidade de mudar nosso foco de uma interpretação desatualizada e reducionista de marketing baseado em pessoas. Pense e avalie que é hora de reavaliar o que realmente queremos dizer quando dizemos que entendemos nosso pessoal, nosso público.

Pessoal, para que o futuro centrado nas pessoas se torne uma realidade no presente, o próprio conceito precisa evoluir e amadurecer. Essa combinação é amadurecida quando à medida que a era dos cookies chega gradualmente ao fim, é nossa responsabilidade garantir que nossa compreensão de pessoas não desmorone com ela.

Enfim, devemos nos esforçar para criar uma compreensão que seja mais robusta, com mais nuances e mais sintonizada com a realidade da complexidade humana, essa compreensão só é possível quando combinamos público e contexto.

Pense nisso.

Sergio Mansilha




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