Evoluir é conquistar um estagio tradutor das informações necessárias para uso naquilo que pretendemos, garantindo a renovação para melhorias das performances.
Mais do que inteligência, toda a evolução sempre estará ligada à forma pratica de se obter meios facilitadores, ou seja, a competência está na capacidade conjunta entre negócios e pessoas para que tenham potencial de separar o que é perda de tempo do que acrescenta e estreita vínculos. Bons projetos são aqueles que conseguem fazer com que os outros percebam vantagens e desejos para a substituição, todo o resto é bobagem.
O mundo, pelo excesso de oferta e natural evolução competitiva, estará sempre desenvolvendo filtros seletivos para optar pelos modelos que mais suportem as formas que cada um tem para construir seus gostos e negócios. Trabalhamos para ter o melhor produto de escala, mas com diferencial de oferta para atender os estilos das diversas tribos, desta forma é inevitável que um mesmo produto atenda a diferentes finalidades. Assim os negócios não são feitos pelo que aparentemente oferecem, mas pela forma com que são moldados para atender diversidades de situações e valores.
Na pratica mesmo um veiculo popular, pode satisfazer a todo tipo de consumidor, de todas as faixas aquisitivas, podendo ser o primeiro carro de um jovem, vestindo seus ideais e valores ou ao mesmo tempo atender a um respeitado executivo de uma empresa para monitorar a sua segurança. Nestes casos será a linguagem e o conhecimento da necessidade versus o domínio do processo que fará a diferença para garantir a própria escala. Falando em negócios, nas ultimas décadas acumulamos uma serie de recursos facilitadores para uso no exercício das atividades.
Um dia observando um velho amigo surfista, verifiquei que não estava usando lasch, aquela cordinha que segura a prancha quando neguinho cai na onda, e sabendo que essa ausência não era por problemas de custos, perguntei o porque da dispensa do acessório e a resposta foi que não queria ficar preguiçoso, acomodado e vacilar nas ondulações. Essa era a sua formula para continuar a trabalhar na seleção e qualidade do seu próprio desempenho. Das ondas para os negócios, tecnologia demais pode acomodar, causando distanciamento dos pequenos detalhes somente percebidos quando no front dos acontecimentos, aonde sempre é indispensável sermos presentes e atuantes, pois para equações de volumes, devemos estar perto da fonte dos detalhes, dos costumes e assim propor o que chamamos de tendências.
Penso que toda profissão nasce da nossa capacidade no lidar com pessoas, na experiência do campo e sua evolução como abridor de portas, na missão de dominar e superar as metas, no amadurecimento necessário para a própria evolução e seleção dos produtos e ou serviços que representamos, na disposição de conhecer e se envolver com os mercados, e na visão refinada para orientar aqueles que destinamos nosso trabalho. Creio que tudo isso completa o perfil de qualquer atividade, que hoje não mais se resume no domínio do exercício satisfatório, pois como no caso do surfista, isso não mais funciona para quem quer vencer em mercados tipo funil aonde até a densidade do suco faz diferença.
Ainda não conheci um grande executivo que não tenha sido office-boy, um grande vendedor que tenha crescido com a ausência do aprendizado e conhecimento enfrentando à gestão de problemas para o domínio dos seus clientes. Hoje entendo o como é importante saber selecionar os meios para a educação e evolução, saber escolher o show daqueles que realmente se tornaram talentos pelo resultado de um trabalho acrescido de sucesso, vivência e experiência.
Nunca acredite que o branco pode ser mais branco, pois essa é uma cor única que jamais sofrerá variações.
Sergio Mansilha