segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Sua empresa se destaca na administração estratégica

Muito se falam sobre os recursos disponíveis referentes à estrutura da qualidade em uma empresa, as ferramentas necessárias, as certificações indispensáveis, e todo o cenário que foca os processos industriais na melhoria contínua, mas é inevitável inicialmente que a empresa analise em qual degrau ela se encontra o que quer atingir e do que necessita para alcançar a Gestão Estratégica da Qualidade.

A evolução das empresas industriais, em função de necessidades como melhor controle das atividades, crescimento, sobrevivência ou vantagem competitiva diante dos concorrentes, caracteriza um fortalecimento da estrutura organizacional interna, resultado do amadurecimento e experiência acumulada no desenvolvimento de sistemas necessários para o gerenciamento do negócio. Crosby (1998) distingue a gestão da qualidade do controle da qualidade e da garantia da qualidade da seguinte maneira: 

“A gestão da qualidade é a filosofia da gestão preventiva, a garantia da qualidade é a documentação, o controle da qualidade é a medição. Em um carro, o controle da qualidade são todos os instrumentos e medições que mostram o que está acontecendo no momento. A Garantia da Qualidade ( inclusive ISO) é o manual do proprietário que acompanha o automóvel e explica o funcionamento de tudo. Gestão da Qualidade é maneira como você opera e gerencia o automóvel. Você dirige bem ou mal, troca o óleo na hora certa e outras coisas. Os manuais determinam como se gerencia as organizações. A Filosofia de gestão o determina”.Em busca desse crescimento, observa-se muito nas empresas que não atingiram ainda um grau de maturidade de gestão estratégica, colocar como foco, durante o planejamento, um alcance em menos de um ano para ser ter uma Gestão da Qualidade uniforme, completa, e na qual não conseguem alcançar.

Dentro desse ambiente turbulento, evidencia-se ser essencial para o crescimento, ou até mesmo para a sobrevivência das empresas contemporâneas, um processo de administração adaptativo e contínuo, capaz de dar respostas flexíveis e efetivas às exigências desse ambiente. É nesse cenário que surge a administração estratégica, como uma tentativa de atender a essas exigências. Cada empresa deve desenvolver seus próprios sistemas de administração estratégica, principalmente com base na sua cultura e no estágio de desenvolvimento da sua atividade gerencial. Por esse motivo é muito difícil estabelecer, “a priori’, que fatores serão mais importantes na definição de sistemas para uma determinada empresa, em um dado momento de sua história. 

Deve-se salientar, no entanto, que,quando a empresa passa a adotar a Gestão Estratégica, ela não prescinde da Gestão Operacional: as duas passam a coexistir na administração da empresa. Enquanto a Gestão Estratégica está preocupada com um potencial contínuo de lucratividade, a Gestão Operacional se preocupa em converter o potencial em lucros reais. Enquanto a Gestão Estratégica está ligada ao conceito de eficácia, a Gestão Operacional se preocupa com a eficiência.

Assim, mesmo em ambientes de mudança lenta, incremental, o exercício da reflexão estratégica, de forma organizada, é importante para a empresa que quer crescer e tornar-se líder no seu campo de atuação, deixando de ser, apenas, reativa às mudanças e seguidoras dos caminhos já trilhados por concorrentes.

Sergio Mansilha

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