segunda-feira, 19 de maio de 2025

O Equilíbrio da Narrativa Autêntica e a Automação da IA.

Porque não dizer que todo o profissional de marketing moderno é um equilibrista.

Sabem por que?

Um movimento em falso e o jogo acaba. 

Pessoal, a promessa de automação, ou seja, fluxos de trabalho mais rápidos, anúncios personalizados em escala, mais mercados, mais canais, etc.., está tentadoramente ao seu alcance o tempo todo. No entanto, se você se desviar demais para o lado errado, corre o risco de perder a conexão emocional que todos nós, anunciantes e humanos, buscamos. 

Então, aquele momento em que o cliente pensa em todos os sentidos, é:

Este anúncio realmente me conquistou!

No mundo atual, graças à IA e à automação criativa, temos mais poder na ponta dos dedos do que nunca para agirmos, dessa forma, podemos criar milhares de anúncios personalizados, alinhá-los a contextos locais e lançar campanhas em uma fração do tempo que antes levava uma eternidade. 

Porém, existe problema, é que, se nos inclinarmos demais para a eficiência, corremos o risco de perder a centelha que nos trouxe até aqui nessa permanente trajetória. 

Sabem por que?

Com toda abrangência, nesse espaço quando as histórias da marca parecem muito robóticas ou genéricas, as pessoas desistem, e até mesmo um anúncio perfeitamente direcionado fracassa se parecer ineficaz, é um processo sensível.

Vamos falar então, sobre a emoção é essencial, tenham em mente que escalar de forma inteligente não significa soar igual, pois, a automação abriu possibilidades incríveis para os Times de marketing. Nesse aspecto devemos entender, que com todo esse poder vem o risco de soar como todas as outras marcas no feed para acionar esse processo.

Vocês já notaram que todos nós já vimos anúncios personalizados efervescentes que, tecnicamente, atendem a todos os requisitos, ou seja, produto certo, local certo, momento certo e daí em diante, sobretudo, erram completamente o alvo emocionalmente, é um sentido lógico, digo, é como receber um cartão de boas festas endereçado a você, mas escrito por um estranho que só viu seu perfil numa rede social. De uma certa forma, tecnicamente correto, mas sem significado ou memorização lógica.

Existem algumas situações, nesse caso, o problema é que, quando automatizamos tudo sem pensar, esquecemos que o público é, antes de tudo, humano e sensível. E como sabemos, os humanos, como se vê, ainda respondem melhor a histórias que parecem reais, atuais e relevantes em todo o seu entendimento. Várias pesquisas que já li, descobriu que anúncios digitais que evocam emoções fortes têm cinco vezes mais probabilidade de impulsionar o valor da marca a longo prazo do que aqueles com conexões emocionais mais fracas e sem relevância. 

E o que entendemos com isso Sergio?

Sentimentos ainda vendem muito!

Vocês então devem perguntar, Sergio, como mantemos viva a pulsação emocional das nossas campanhas enquanto aumentamos a escala dos negócios?

O meu entendimento, é que a verdade nesse caso, é que a automação criativa não precisa diluir a originalidade em sua volta, pois, quando bem-feita, acontece o oposto sempre.

De uma maneira mais ampla, toda história contextualizada demonstra aos consumidores que você está prestando atenção, e nesse processo, faz com que sintam que você realmente está presente com eles para um grande progresso. Digo sempre, que numa era em que a confiança do consumidor é frágil e singular, mostrar a eles que você entendeu o seu propósito, cria o tipo de lealdade que as métricas de desempenho por si só não conseguem capturar e demonstrar.

Temos que ser firmes, pois Times criativos não devem sentir que estão entregando o volante à IA sem controle. A minha dica sempre é, pense nisso como se estivesse dando um turbo no motor com velocidade máxima. Todas essas ideias ainda vêm dos humanos, mas a IA os ajuda a chegar mais longe, mais rápido e com mais precisão de forma rápida e contínua. 

Lógico, é um aprimoramento, não uma substituição!

Com características especiais e conectando os pontos entre dados, criatividade e mídia, como aprimorar esse conceito?

Existe uma maneira e para que isso funcione, as marcas precisam parar de tratar seus Times de criação, mídia e dados como amigos distantes sem evolução. Vamos entender que quando esses Times operam isolados, grandes ideias se perdem e ineficiências se acumulam o tempo todo. De uma outra forma, quando se unem em torno de insights e objetivos compartilhados, as coisas dão certo com eficiência absoluta.

Por muitas vezes já descortinei aqui repetidamente que, quando as operações criativas estão alinhadas com a estratégia de mídia, bem como, quando ambas são impulsionadas por dados inteligentes e conexos, você obtém mais do que escala em comum. Nesse sentido, você obtém escala inteligente e contínua, pois, essa é aquela que impulsiona os resultados financeiros, respeitando o cliente sempre.

Digo com absoluta certeza, que para muitos Times de marketing, isso significa repensar seus fluxos de trabalho cotidianamente. Eu quero dizer que isso significa configurar sistemas onde os ciclos de feedback sejam rápidos, os criativos sejam modulares e os ativos possam ser adaptados rapidamente para soluções complexas. Todo esse contexto, significa implementar ferramentas que automatizem as tarefas enfadonhas para que os profissionais de marketing possam se concentrar nas alavancas que realmente movem as pessoas à frente o tempo todo.

É regra que, o futuro é emocional e também eficiente, pois, os profissionais de marketing estão cada vez mais pressionados a entregar mais com menos para o desenvolvimento da marca, porém essas mesmas marcas que estão vencendo não são apenas aquelas com os resultados mais rápidos e sólidos, ou seja, são aquelas que se mantêm humanas enquanto avançam rapidamente para atingir os seus objetivos.

Vamos pensar que contar histórias ainda importa, e muito. Digo sempre, provavelmente mais do que nunca nos tempos atuais. É fácil entender, o que mudou é a maneira como contamos essas histórias, sim, de como as embalamos, entregamos e personalizamos sem perder a essência e seu conteúdo. Em todo esse processo, essa é a verdadeira oportunidade com a automação criativa e a IA que nos acompanha. Isso não é um simbolismo, não apenas mais recursos, mas pensando em recursos melhores e eficazes. Como também digo, não apenas personalização, mas relevância que realmente gere resultados, construa relacionamentos mais profundos com os clientes e gere mais receita contínua.

Enfim pessoal, vamos adotar as ferramentas adequadas. 

Vamos fazer amizade próspera com a automação em tempo real. 

Vamos manter o nível alto, porque os clientes conseguem identificar um anúncio preguiçoso e chato a quilômetros de distância e conseguem sentir quando uma marca realmente se importa com você o tempo todo. 

Tenha na massa do sangue, campanha publicitária mais eficiente não significa nada se não repercutir no seu público e alcançar objetivos duradouros.

O meu slogan, é que o objetivo não é apenas ser visto rapidamente. Ele deve ser lembrado o tempo todo.

Pense nisso.

Sergio Mansilha

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