sábado, 21 de julho de 2018

Como melhorar o conhecimento sobre o cliente


Pessoal, já tenho me pronunciado em meus artigos que o conhecimento do cliente tornou-se uma prioridade para as empresas, mas muitas estão lutando para progredir, pois há tantas pessoas envolvidas, os dados estão espalhados por toda a empresa e não são necessariamente atualizados. Como resultado, as equipes não encontram as informações certas quando precisam e, muitas vezes, ficam frustradas.

Então, como os dados podem ser mais acessíveis na empresa e realmente servir ao conhecimento do cliente?

Vou descortinar alguns pontos práticos a serem considerados para simplificar a tarefa e otimizar os dados do cliente.

Conhecer e determinar os principais campos de informações é crucial. Na era do Big Data, é possível coletar e acessar um número infinito de dados do cliente. Cada contato, seja on-line, na presença ou no telefone, é uma oportunidade para enriquecer a base de conhecimento. Mas antes de começar, é necessário reservar um tempo para estabelecer a lista de campos de informações prioritárias para a empresa. De fato, exceto para empresas cujo negócio principal é o Machine Learning, coletar e analisar essa massa de dados é caro e não necessariamente efetivo. Ao limitar a coleta às informações que realmente importam, as chances de manter um banco de dados atualizado e facilitar a análise são melhores.

Vamos listar todos os pontos de contato com o cliente. Com a digitalização da jornada do cliente, os pontos de contato se multiplicam e as oportunidades de coletar informações também. É, portanto, pertinente, em primeira instância identificar todos os pontos de contato com o cliente; na presença dele, durante uma ação comercial, no atendimento ao cliente... É obviamente necessário levar em conta as informações coletadas on-line, como, autenticação em site ou aplicativo, formulários de contato, chat... O segundo passo é listar todas as redes em que a marca interage com os clientes (Facebook, Twitter, Instagram...). Esta lista fornece uma boa visão geral dos pontos de contato do cliente e informações que podem ser coletadas em cada um deles sem ser intrusiva.

Nunca podemos esquecer-nos de coletar as informações em tempo hábil. Uma vez identificados todos os pontos de contato, é importante otimizar a coleta de informações de acordo com o momento, a fim de enriquecer progressivamente o banco de dados. Naturalmente, é difícil estabelecer uma cronologia perfeita na jornada do cliente que constantemente navega entre on-line e off-line. No entanto, é mais fácil identificar situações que conduzam à coleta de informações contextuais. Cito um exemplo, o endereço de e-mail e o sobrenome são informações necessárias para a criação de uma conta de fidelidade, enquanto o endereço físico é essencial para uma entrega. Assim, é possível reduzir a alguns campos de informação prioritários a coleta de dados para cada ponto de contato. Isso economizará um tempo valioso para os clientes, que ficarão tranquilos com a transparência do processo. De fato, se eles entenderem o que lhes é pedido e por que razões estarão mais inclinados a compartilhar seus dados pessoais.

Melhore a autenticação do cliente para facilitar a coleta e atualização de dados. A harmonização da coleta de dados em torno de informações prioritárias é essencial para uma estratégia eficiente. Este é também o ponto mais difícil de implementar. Em primeiro lugar, porque esta etapa envolve o estabelecimento de uma base de clientes unificada dentro da empresa e um processo de autenticação suave durante toda a jornada. Mas também porque a atualização da informação deve ser feita de forma simples, em tempo real e sem duplicação. Portanto, é necessário que esse banco de dados do cliente se comunique com as ferramentas internas da empresa. Para cumprir essa missão, as marcas devem se cercar, reunir em torno delas vários interlocutores, incluindo colaboradores empresariais e especialistas técnicos, que podem ajudá-los a identificar as ações e ferramentas que devem ser implementadas de acordo com as necessidades.

Faça com que as informações fáceis de visualizar. Quando você está diante de um cliente, é tarde demais para aprender sobre isso, especialmente quando os dados estão espalhados. Todas as informações coletadas anteriormente devem ser rápidas e fáceis de visualizar. É tudo sobre como configurar bancos de dados unificados e estruturados, bem como painéis personalizados adaptados a cada atividade.

Enfim, as empresas devem absolutamente manter suas prioridades em mente quando se trata de enriquecer o conhecimento de seus clientes. A armadilha a ser evitada é a de querer coletar muita informação, que ninguém saberá o que fazer o que dificultará a visão do cliente. 

Uma base de clientes unificada é mais fácil de gerenciar, estruturar e alavancar do que os dados dispersos e não estruturados em diferentes estágios na empresa.

Sergio Mansilha

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