Já estamos sentido, a era de
lealdade ao empregador já acabou, o processo de contratação tornou-se padrão na
maioria das empresas, os requisitos são os mesmos, os empregadores deixam que
as pessoas sigam sem ressentimentos.
Os colaboradores modernos ainda podem
ser leais. Mas é lealdade a uma pessoa, ao líder e a um sentimento de ser
especial.
Pessoal, eu já escrevi sobre o
surgimento da psicologia do trabalho. Líderes eficazes agora são bons
psicólogos, estão lá para ajudar os membros de sua equipe a se sentirem
especiais em relação ao seu trabalho e terem fácil acesso a uma pessoa de RH
com boa formação psicológica pronta para agir rapidamente, individualmente e
capaz de acalmar qualquer incêndio.
Nessa economia do conhecimento, a
saúde do cérebro e felicidade dos colaboradores é o maior trunfo para a
empresa.
Indubitavelmente, o dinheiro não
é a única coisa que motiva os trabalhadores da geração do milênio. De acordo
com uma nova pesquisa da Deloitte, a geração do milênio se preocupa mais com
diversidade, inclusão e flexibilidade do que dinheiro quando se trata de
permanecer com uma empresa em longo prazo.
A Deloitte pesquisou 10.455
millennials, que a empresa definiu como pessoas nascidas entre janeiro de 1983
e dezembro de 1994, em 36 países, que possuem diplomas de faculdades ou
universidades, trabalham em período integral e atualmente trabalham em grandes
organizações do setor privado.
Essa pesquisa descobriu que 43%
disseram que planejam deixar seus empregos dentro de dois anos, enquanto apenas
28% dos millennials querem ficar além de cinco anos. Após o estreitamento no
ano passado, a diferença entre os dois grupos está de volta aumentando
novamente.
No entender da Deloitte eles frisam
que poucos trabalhadores da geração do milênio se veem permanecendo em suas
empresas por um longo período, devido aos compromissos corporativos com a
diversidade e a inclusão, além de permitir acordos de trabalho flexíveis.
Pessoal, me parece que a noção de
que o dinheiro compra o compromisso entre os millennials é um equívoco, minha
opinião. Isto apesar da insegurança financeira generalizada que aflige a
geração.
A Deloitte também diz que
examinou as respostas da pesquisa daqueles que planejam sair dentro de dois
anos e aqueles que planejam ficar pelo menos cinco anos, verificou-se que a
remuneração pode ser o item número um que atrai uma geração milenar, mas
diversidade, inclusão e flexibilidade são a chave para mantê-los.
A pesquisa te mais itens para se
aprofundar, no entanto, eu particularmente na leitura minuciosa desse material
cheguei à conclusão que essa geração não acredita que os negócios compartilham
seus valores, eles não acham que os negócios estão fazendo o suficiente para
prepará-los para o futuro, e não sentem que os negócios estão comprometidos o
suficiente com a melhoria da sociedade.
Enfim, novos tempos....
Pense nisso.
Sergio Mansilha