terça-feira, 16 de novembro de 2010

O lado cognitivo de um profissional

Embora o conhecimento sempre tenha sido necessário para a vida de todos, concluir o ensino fundamental, o ensino médio, fazer uma faculdade, isso já não mais tão relevante. 

A importância de se “ter estudo” ultrapassou a barreira do fundamental, sua importância aumentou vertiginosamente com o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, particularmente nas últimas décadas do século XX. É fundamental saber como utilizar as informações e o conhecimento já existentes. 

Aquilo que já aprendemos na escola ou faculdade. O mercado exige muito mais hoje. Cursos, aperfeiçoamento constante. É claro que as práticas dos grupos e a experiência acumulada pelas pessoas ao longo da vida também servem para aumentar sua produtividade e conquistar novas oportunidades. Para entender melhor a situação, vamos, voltar um pouco no tempo. Há cem anos, oito de cada dez brasileiros eram analfabetos. 

O simples fato de saber ler e escrever já garantia um emprego razoável. Foi só a partir da década de 40 que as empresas passaram a exigir o diploma do curso primário. Quinze anos depois, a exigência passou a ser o ginásio completo. Hoje, as nossas crianças que aprendem a digitar em casa, e sozinhas, talvez não entendam por que seus avós tiveram que aprender a digitar num curso que durava seis meses. 

As empresas exigiam o diploma de datilografia.Lá pela metade dos anos 60, só um, em cada cinco mil brasileiros, tinha um curso superior. A partir da década de 70 começou a proliferação de faculdades no Brasil. De repente, um diploma – de qualquer faculdade, mesmo desconhecida – começou a ser um grande diferencial e garantia um ótimo emprego.

Na década de 80, quando faculdade já havia deixado de ser privilégio de uma minoria, o diferencial passou a ser um curso de inglês. Na década de 90, o conhecimento da informática. Nos últimos 10 anos, uma pós-graduação, ou um MBA, que é uma pós-graduação com um nome mais sonoro. 

Na década de 60, um jovem precisava de 3.000 horas de estudo para conseguir um emprego, ganhando três salários-mínimos por mês. Hoje para conseguir o mesmo emprego ganhando os mesmos três salários-mínimos, um jovem precisa de 12.000 horas de estudo.

Quatro vezes mais tempo estudando, para ganhar a mesma coisa. Isso é justo? 

Isso é a realidade do mercado de trabalho. Quem não tem condições de fazer um MBA caríssimo pode fazer cursos de curta duração. Isso mostra disposição e interesse em aprender. E as empresas valorizam esse esforço.

Portanto, estudar é preciso. Isso é regra no mercado de trabalho do século 21. E vale pra quem tem 15 anos ou para quem tem 50 anos. A evolução é vista todos os dias. A informática facilitou inúmeros processos e trocas de informações, também trouxe a rapidez, praticidades. 

Hoje é necessário ter pessoas preparadas para lidar com o avanço, por isso é muito importante investir em treinamentos e estudos constantemente; o emprego não é eterno, eles existem por enquanto, mas para quem for profissional sempre haverá uma oportunidade de trabalho. 

O aprendizado contínuo para quem é profissional é um DEVER! 

Sergio Mansilha

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