segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O princípio fundamental nas organizações modernas

O planejamento dentro de uma organização possui um histórico relativamente extenso. Porém, as formas de aplicação, suas etapas e consequências no ambiente empresarial e nos resultados das empresas sofreram mudanças gradativas, adequando-se a cada momento dos cenários econômico e social. 

Pode-se dizer que o conceito moderno traz à tona etapas importantes como: diagnóstico, planejamento, execução e controle.
A priori é imprescindível que sejam analisados os cenários envolvidos no contexto da companhia, por meio de um diagnóstico detalhado dos fatores internos e externos que podem influenciar nas operações, a chamada análise "SWOT". Nesse momento é possível delimitar os pontos fortes e fracos do funcionamento e das decisões internas e, em outra dimensão, apontar as ameaças e oportunidades que envolvem os microambientes sociais, políticos e econômicos. 

Dessa forma, tendo diagnosticado e elencado os elementos micro e macro ambientais e, já sabendo dos erros e acertos, é necessária a construção de um planejamento estratégico sólido, envolvendo as diversas áreas da empresa, em um esforço conjunto, com ênfase na multidisciplinaridade dos gestores e colaboradores. É nessa etapa onde são delimitadas as ações a serem tomadas para a correção das imperfeições encontradas, além de objetivos, prazos e delegação de competências. 

Em outras palavras é o momento de mostrar aonde a empresa deseja chegar, como chegar e quando isso acontecerá.
Seguindo a sequência e a lógica, a próxima fase é quando as ações são colocadas em prática. Trata-se do momento de execução das ações planejadas, quando deve haver o envolvimento de todas as faixas hierárquicas da companhia, desde as operacionais, passando pelas setoriais ou táticas e chegando nas estratégicas propriamente ditas, no mais alto escalão, onde as decisões mais complexas são tomadas. Sendo assim, o processo de execução se torna conciso, aproximando os níveis de comando, o que facilita o controle e o diagnóstico de possíveis desvios que necessitarão de ações corretivas posteriormente. 

Nesse sentido o controle consiste no acompanhamento da prática das ações planejadas, oferecendo à organização e ao gestor a discricionariedade de tomar outro rumo e promover as mudanças necessárias para acompanhar flutuações situacionais internas e externas. É esta flexibilidade do planejamento estratégico que permite a manutenção da base do projeto, quando situações indesejadas influenciarem no andamento de algumas vertentes envolvidas no mesmo.
Assim, temos o planejamento estratégico como um princípio fundamental nas organizações modernas, tanto como forma de solidificar as operações e decisões, como para aumentar e fomentar a competitividade dessas perante o mercado. 

Mesmo não se tratando de uma ciência exata, o tema abordado pode trazer uma maior segurança à companhia em suas ações a médio e longo prazo.
Sergio Mansilha

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