As relações
no trabalho estão evoluindo de forma exponencial nesses últimos anos, e os
gestores precisam estar atentos para saber conduzir estas mudanças de forma
assertiva e, consequentemente, produtivas.
Estamos na
era da colaboração, e se o gestor não entender essa dinâmica, será muito
difícil que os profissionais se sintam engajados e possam produzir e atender às
expectativas da liderança. Colaborar é vital, colaborar é se preocupar
genuinamente com o outro e cooperar com os seus desafios. No marketing 3.0, não
temos mais diferença entre o pessoal e profissional. A evolução tecnológica torna os profissionais
disponíveis o tempo todo. De certa forma, isso é muito bom, pois nos
proporciona praticidade e mobilidade. Por outro lado, além da dificuldade de
nos desconectarmos, ficamos muito mais vulneráveis. Sendo assim, é fundamental
que o gestor esteja sensível a isso e saiba lidar não só com o perfil
profissional de seu colaborador como também com o lado pessoal, que está
constantemente exposto no mundo digital.
A
inteligência emocional é responsável por grande parte do nosso sucesso, e o
gestor deve buscar o equilíbrio de suas emoções, sob pena de perder a sua
equipe. A liderança que sabe usar a inteligência emocional cria um ambiente
muito positivo e de confiança, conseguindo o máximo de engajamento da sua
equipe. A relação entre as diferentes gerações também é um aspecto que se não
for bem trabalhado, será um ponto de muitos problemas. Se for bem administrado,
fará a equipe ter um alto desempenho. Vale frisar que a audácia e a maturidade
juntas causam um bem enorme para a empresa. Não dar importância para esse
aspecto ou entender que essa relação se resolve sozinha, se configura em um
grande erro que, infelizmente, a maioria dos gestores incorre. Outro ponto
importante é a gestão de mudança. Todos os dias, nós temos novos desafios. Quem
estiver mais preparado para mudar, inovar e disseminar a importância desta
constante transformação terá mais chances de gerir uma equipe motivada e
produtiva.
Enfim, o gestor
deve buscar o melhor desempenho, atingir objetivos e cumprir suas metas, mas
sempre com um olhar mais amplo, administrando as diferenças, promovendo o
diálogo, buscando o entendimento, envolvendo e comprometendo as pessoas que
trabalham com ele. O bom gestor é um verdadeiro líder e terá sucesso se trilhar
esse caminho.
Sergio
Mansilha