O mundo hoje se caracteriza por um ambiente instável, turbulento e em constantes mudanças. Esse ambiente dinâmico envolve as organizações, exigindo delas uma elevada capacidade de adaptação, flexibilidade e disposição para mudar. Aliás, mudar – é o único meio permanente de garantia da sobrevivência.
Hoje, fazer da mudança o nosso habitat, interagir com a sua lógica, é ação essencial a transformação das organizações que querem se posicionar num mercado, cada vez mais competitivo. No entanto, não podemos esquecer que são as pessoas os agentes impulsionadores desse processo.
Assim, na tentativa de melhorar o desempenho, e se manterem no “rank”, as organizações tentam se reconstruir, se vitalizar, buscando como uma possível solução a mudança organizacional, alias defino esse conceito como: um conjunto de alterações independentes e que se interpenetram intimamente.
Mas não é fácil administrar esse processo. Primeiramente, é preciso que se analise as forças endógenas (como as decisões e atividades internas, demandas de novos processos e tecnologias, de novos produtos ou serviços, etc.) e as forças exógenas (as novas exigências da economia globalizada, da tecnologia, dos consumidores, dos concorrentes etc.) que estão criando essa necessidade, permitindo identificar os “gaps” que estão ocorrendo entre o desempenho existente e o desejado.
Essas lacunas no desempenho ocorrem quando os procedimentos atuais não estão adequados às novas exigências. Assim, uma forma de minimizar esses espaços que criam e prejudicam o desempenho a ser alcançado, é o permanente monitoramento do ambiente. A organização deve estar atenta e avaliar constantemente as oportunidades e ameaças que precisam ser trabalhadas.
É a partir do levantamento desses aspectos que se poderá traçar um diagnóstico para nortear as decisões e ações necessárias para implementação da mudança.
Sergio Mansilha