Defendo a tese que o conflito de colaboradores
numa instituição está negativamente associado com a satisfação no trabalho e
boas relações com a administração e sua gestão.
Por outro lado, a solidariedade
dos colaboradores gera altos níveis de satisfação no trabalho.
Surpreendentemente, a solidariedade
de um colaborador também está associada
a melhores relações com a administração. De certa forma, um componente
significativo de relações verticais positivas no local de trabalho recai sobre
o apoio mútuo e a solidariedade entre os trabalhadores.
A minha concepção implica sobre
três formas de compromisso que estão relacionadas, mas se distinguem entre si:
A satisfação no trabalho;
O envolvimento no trabalho;
O compromisso ocupacional;
Devemos entender que o nosso local
de trabalho é onde definimos os objetivos a serem alcançados, que muitas vezes são
compostos por pessoas, políticas, projetos e ferramentas, e que, esses
componentes do sistema inteiro devem se complementar harmoniosamente para alcançar
o máximo de produtividade.
Porém, quando a comunicação
corporativa for inadequada, houver desconfiança, má atitude, orgulho, indisciplina,
inveja, ignorância, etc, os conflitos podem surgir. É fundamental, portanto, que os
gestores saibam conduzir uma gestão de conflitos adequada, visando minimizar os
efeitos de uma possível ebulição de ânimos.
As instituições precisam buscar mecanismos de gestão capazes
de resolver esses problemas, pois não será possível evitar os conflitos, eles
são inevitáveis, e devemos atentar para um possível lado positivo na busca que
esses conflitos levem de fato a uma melhora, com resultados efetivos, e não rupturas
ou situações mais graves.
Os gestores têm que entender que
podem ter de resolver situações complexas,
mas que elas devem ser resolvidas em prol de uma expectativa maior, ou seja, os
objetivos da empresa.
Pessoal, uma boa gestão de
conflitos está diretamente relacionada à criação de uma cultura empresarial que
estimule o diálogo entre seus integrantes, colaboradores, gestores e alta direção.
Uma das minhas recomendações aos
meus clientes é que a instituição deve fomentar a troca de perspectivas,
criando ambientes nos quais as pessoas possam se reunir para dialogar, dessa
forma, procurando entender como chegar a uma conclusão desses eventuais
conflitos. E também priorizar o
desenvolvimento de habilidades como autoconhecimento e empatia.
Enfim, a ineficiência no processo
de gestão de conflitos cria uma instituição incapaz de inovar, pois é notório
que os colaboradores ficam receosos de explanar suas opiniões, no qual, muitas
vezes poderiam transformar modelos retrógrados em algo inovador.
Pense nisso.
Sergio Mansilha