sábado, 17 de março de 2018

Gerenciando conflitos


Defendo a tese que o conflito de colaboradores numa instituição está negativamente associado com a satisfação no trabalho e boas relações com a administração e sua gestão. 

Por outro lado, a solidariedade dos colaboradores gera altos níveis de satisfação no trabalho.

Surpreendentemente, a solidariedade de um colaborador também  está associada a melhores relações com a administração. De certa forma, um componente significativo de relações verticais positivas no local de trabalho recai sobre o apoio mútuo e a solidariedade entre os trabalhadores.

A minha concepção implica sobre três formas de compromisso que estão relacionadas, mas se distinguem entre si:

A satisfação no trabalho;

O envolvimento no trabalho;

O compromisso ocupacional;

Devemos entender que o nosso local de trabalho é onde definimos os objetivos a serem alcançados, que muitas vezes são compostos por pessoas, políticas, projetos e ferramentas, e que, esses componentes do sistema inteiro devem se complementar harmoniosamente para alcançar o máximo de produtividade.

Porém, quando a comunicação corporativa for inadequada, houver desconfiança, má atitude, orgulho, indisciplina, inveja, ignorância, etc, os conflitos podem surgir. É fundamental, portanto, que os gestores saibam conduzir uma gestão de conflitos adequada, visando minimizar os efeitos de uma possível ebulição de ânimos.

As instituições  precisam buscar mecanismos de gestão capazes de resolver esses problemas, pois não será possível evitar os conflitos, eles são inevitáveis, e devemos atentar para um possível lado positivo na busca que esses conflitos levem de fato a uma melhora, com resultados efetivos, e não rupturas ou situações mais graves.

Os gestores têm que entender que podem  ter de resolver situações complexas, mas que elas devem ser resolvidas em prol de uma expectativa maior, ou seja, os objetivos da empresa.

Pessoal, uma boa gestão de conflitos está diretamente relacionada à criação de uma cultura empresarial que estimule o diálogo entre seus integrantes, colaboradores, gestores e alta direção.

Uma das minhas recomendações aos meus clientes é que a instituição deve fomentar a troca de perspectivas, criando ambientes nos quais as pessoas possam se reunir para dialogar, dessa forma, procurando entender como chegar a uma conclusão desses eventuais conflitos.  E também priorizar o desenvolvimento de habilidades como autoconhecimento e empatia.

Enfim, a ineficiência no processo de gestão de conflitos cria uma instituição incapaz de inovar, pois é notório que os colaboradores ficam receosos de explanar suas opiniões, no qual, muitas vezes poderiam transformar modelos retrógrados em algo inovador.

Pense nisso.

Sergio Mansilha



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