sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Profissionais especialistas e generalistas

As mudanças nos tempos atuais me permite dizer que o nosso planeta não está mais dividido em indivíduos especialistas e generalistas.

O individuo especialista em um assunto ou técnica tem habilidades profundas e um sentido estreito, podendo fazer disso o seu grande diferencial, pois possuem conhecimentos que são reconhecidos pelos pares, mas não são valorizados fora de seu domínio.

Já o individuo generalista tem amplo alcance, ou seja, entendem de tudo um pouco, usando esses amplos conhecimentos para gerir um negócio, pois possuem mais habilidades de fundamentos.

Na semana retrasada estive a trabalho pela primeira vez na bela cidade de Maringá no estado do Paraná, e sendo o palestrante de um workshop sobre o tema o profissional contemporâneo não poupei ênfase em minha narrativa sobre a importância das Universidades em prepararem os alunos para que tenham amplitude nos braços, flexibilidade nas pernas, mobilidade, profundidade.

Posiciono-me dessa forma, pois sei que o conhecimento é efêmero, que as ocupações profissionais de hoje, poderão não ser as de amanhã.

Foi colocado um questionamento entre os participantes da seguinte maneira:

Ser um especialista, e/ou ser um generalista?

O profissional atual, digo sempre, rotulando que ele tem que ter a simbiose de competências essenciais, ou seja, um  individuo com ampla capacidade analítica e técnica, mas com  habilidades suaves, moldadas por uma educação abrangente sobre as artes liberais, unidas com as competências em campos técnicos aplicados.

O momento atual é da versatilidade, ser um profissional capaz de aplicar com profundidade conhecimentos para resolver situações inesperadas; está plugado no sentido de angariar amplitude de fundamentos para possuir uma maior experiência, e procurar sempre desenvolver novas competências.

E o que é fundamental, construir relacionamentos com a responsabilidade de assumir um maior engajamento profissional.

Enfim, num mundo em rápida metamorfose, o profissional versátil é capaz de se adaptar, aprender e crescer constantemente.

Pense nisso.
Sergio Mansilha

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Vocabulário Corporativo - Glossário

Alguns termos aplicados ao mundo corporativo em geral.

A

ABSENTEÍSMO: usado para designar as ausências dos trabalhadores no processo de trabalho, seja por falta ou atraso, devido a algum motivo interveniente, como problemas de saúde, etc.

ADHOCRACIA OU ADOCRACIA (AD HOC = AQUI AGORA): sistema temporário variável e adaptativo, organizado em torno de problemas a serem resolvidos por grupo de pessoas com habilidades e profissões diversas e complementares. Constitui opção à tradicional departamentalização.

APPROACH: abordagem.

ASAP: sigla de “As soon as possible” - o termo inglês quer dizer “O mais rápido/ breve possível”.

ASP: Application Service Provider (provedor de aplicação de serviços): termo conferido às empresas que tornam disponíveis serviços ou aplicações de informática com base na internet aos seus clientes, como a redução de custos para implantação de projetos.

ASSESSMENT CENTER: análise de comportamentos baseada na observação de profissionais ao realizarem determinadas atividades. Seu objetivo é obter uma visão mais precisa dos comportamentos dos profissionais avaliados em relação aos seus atuais ou futuros cargos. Pode, ainda, ser utilizado para o processo de Recrutamento e Seleção.

AVALIAÇÃO 360 GRAUS: método que avalia o desempenho dos colaboradores, envolvendo todas as pessoas que fazem parte do seu círculo de atuação. Isso possibilita a visão sob diferentes ângulos (visão dos superiores, pares, subordinados, clientes e fornecedores).

AVALIAÇÃO 180 GRAUS: modelo intermediário ao 360 graus. Com ele, não há avaliação dos subordinados, mas apenas dos pares, clientes e chefe.

B

BENCHMARKING (MARCOS REFERENCIAIS): processo de comparação do desempenho entre dois ou mais sistemas, buscando as melhores práticas na indústria que conduzem ao desempenho superior. É visto como um processo positivo e pró-ativo que uma empresa examina como a outra realiza uma função específica a fim de melhorar e realizar a mesma ou uma função semelhante.

BEHAVIORISMO: conjunto de teorias psicológicas (dentre elas a Análise do Comportamento e a Psicologia Objetiva) que postulam o comportamento como o mais adequado objeto de estudo da Psicologia. Geralmente é definido por meio das unidades analíticas: respostas e estímulos.Bônus:premiação extra concedida aos funcionários.

BPF: sigla de Boas Práticas de Fabricação.

BRANDING: construção da marca de uma empresa, produto ou pessoa.

BRAINSTORMING: mais que uma técnica de dinâmica de grupo, é uma atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa do indivíduo no menor tempo possível, ou seja, trocar ideias.

BREAK-EVEN POINT (PONTO DE EQUILÍBRIO): nível de produção ou de volume de vendas em que o empreendimento ou negócio se equilibram.

BREAKTHROUGH: avanço em determinada área.

BRIEFING: todas as informações necessárias para realização de uma determinada ação.

BROAD BAND: banda larga.

BSC - BALANCED SCORECARD (INDICADORES BALANCEADOS DE DESEMPENHO): Seu objetivo é medir os fatores intangíveis que possibilitam o sucesso interno dos processos e pessoas, tecnologia e inovação. Sua implantação se divide em três partes: definição clara das estratégias da empresa e alinhamento da organização com os objetivos propostos internos ineficazes e definição de indicadores quantificáveis com controle sistemático.

BTB OU B2B (BUSINESS TO BUSINESS): nome dado ao comércio eletrônico associado a operações de compra e venda, de informações, de produtos e de serviços por meio da Internet ou mediante a utilização de redes privadas partilhadas entre parceiros de negócios, substituindo assim os processos físicos que envolvem as transações comerciais.

BTC OU B2C (BUSINESS TO CONSUMER OU BUSINESS TO COSTUMER):comércio efetuado diretamente entre a empresa produtora, vendedora ou prestadora de serviços e o consumidor final, por intermédio do comércio eletrônico, Internet.

B2E (BUSINESS TO EMPLOYEE): modalidade de marketing voltado para dentro das organizações, onde o advento Internet e Intranet dá aos colaboradores a mesma agilidade de acesso à informação que dá aos compradores. Ainda em fase embrionária, esse conceito se traduz, atualmente, em e-Recruitment e e-Learning.

BUDGET: orçamento.

BUMO: Sigla de “Brand Used Most Often” – refere-se à marca ou produto mais utilizado, com mais frequência.

BUSINESS INTELLIGENCE (INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS): são conjuntos de softwares que ajudam em decisões estratégicas, como organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações, oferecendo suporte à gestão dos negócios.

BUSINESS PLAN: plano de negócios.

BUSINESS UNIT: unidade de negócios.

BUYING IN: compra de uma empresa, por exemplo.

C

5S: a sigla 5S deriva das iniciais de cinco palavras japonesas: SEIRI, senso de utilização; SEITON, senso de ordenação; SEISO, senso de limpeza; SEIKETSU, senso de saúde; e SHITSUKE, senso de autodisciplina. É uma metodologia adotada em várias organizações, desde pequenas empresas até as grandes corporações, para simplificar, organizar, limpar, conservar e participar, visando melhorar a produtividade e o desempenho.

C2C (CUSTOMER TO CUSTOMER): venda de cliente para cliente. Ex: site Mercado Livre.

CASE: estudo de caso, normalmente abordado em empresas.

CASH: dinheiro vivo.

CEO – CHIEF EXECUTIVER OFFICER (DIRETOR EXECUTIVO, OU DIRETOR GERAL): é o cargo mais alto da empresa. Pode ser chamado também de principal executivo, presidente, superintendente, diretor geral, entre outros. Geralmente, as pessoas costumam fazer confusão quando a empresa tem os dois, CEO e Presidente. Neste caso, a função do segundo é mais representativa.

CEP - CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS: é uma ferramenta da qualidade utilizada nas indústrias e nos processos produtivos com o objetivo de aumentar a economia, evitando desperdícios de matéria-prima, insumos e outros produtos de industrialização. Otimiza os trabalhos, tornando as atividades menos estressantes.

CFO – CHIEF FINANCIAL OFFICER (DIRETOR FINANCEIRO): principal executivo de Finanças.

CGMP: sigla de “Current Good Manufacturing Practice”: trata das Boas e Atuais Práticas de fabricação de produtos voltados para as áreas de saúde humana e animal.

CHAIRMAN: presidente do conselho que dirige a empresa.

CHRO – CHIEF HUMAN RESOURCES OFFICER (DIRETOR DE RECURSOS HUMANO): principal executivo de Recursos Humanos.

CIF: sigla de “Cost Insurance Freight”: refere-se ao custo seguro frete, empregado para designar o sistema de pagamento para mercadorias embarcadas quando os custos do seguro e do frete estão incluídos no preço.

CIO – CHIEF INFORMATION OFFICER (DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO): o papel de um CIO em alguns casos tem-se estendido para um Chief Knowledge Officer (CKO), que trabalha também com conhecimento, não apenas com informação. Hoje, os CIO’s devem abrir a caixa preta da TI, participar de reuniões e tomar iniciativas, ou seja, cuidar da estratégia por trás da tecnologia.

CIO – CHIEF IMAGINATION OFFICER (DIRETOR DE IMAGINAÇÃO): responsável por promover a criatividade entre o pessoal.

CKO – CHIEF KNOWLEDGE OFFICER (DIRETOR DE CONHECIMENTO) OU CLO – CHIEF LEARNIG OFFICER (DIRETOR DE APRENDIZADO): é quem administra o capital intelectual da empresa, reúne e gerencia todas as informações da organização. Entende tanto de tecnologia quanto de pessoas.

CLIMA ORGANIZACIONAL: é o ambiente interno de uma empresa. Para avaliá-lo, são considerados, entre vários itens, a liderança na companhia, a motivação para o trabalho, as possibilidades de crescimento profissional, enfim, as satisfações e insatisfações dos funcionários.

CMO – CHIEF MARKETING OFFICER (DIRETOR DE MARKETING): a função é um pouco mais complexa do que a Diretoria de Marketing. Em algumas empresas, o CMO acumula ainda a Diretoria Comercial e, em outras, a área de Novos Negócios.

COACH (TREINADOR): atua encorajando e/ou motivando o seu cliente, procurando transmitir-lhe capacidades ou técnicas que melhorem as suas capacidades profissionais ou pessoais, visando a satisfação de objetivos definidos por ambos.

COACHING (TREINAMENTO/DESENVOLVIMENTO): projeto com início, meio e fim, definido em comum acordo entre o coach (profissional) e o coachee (cliente), conforme a meta desejada por este. O coach apoia o cliente na busca de realizar metas de curto, médio e longo prazos por meio da identificação e do uso das próprias competências desenvolvidas, como também do reconhecimento e da superação de suas fragilidades para que ele atinja novos objetivos.

COGNIÇÃO: ato ou ação de conhecer, aquisição de um conhecimento.

COMITÊ DRAFT: comitê de planejamento.

COMMODITY: produto primário, geralmente com grande participação no comércio internacional.

COMPETÊNCIA: conjunto de conhecimentos, habilidades, comportamentos e aptidões que possibilitam maior probabilidade de obtenção de sucesso na execução de determinadas atividades.

COMPLIANCE: agir de acordo com uma regra, um pedido ou um comando. Por meio das atividades de compliance, qualquer possível desvio em relação à política de investimento dos produtos é identificado e evitado. Assim, os investidores têm a segurança de que suas aplicações serão geridas segundo as diretrizes estabelecidas.

CONHECIMENTO: conjunto de informações que inclui crenças e valores que se modificam de acordo com o meio em que as pessoas vivem.

CONHECIMENTO EXPLÍCITO: é aquele que pode ser articulado na linguagem formal, podendo ser facilmente comunicado por meio de livros e revistas, por exemplo.

CONHECIMENTO TÁCITO: é aquele difícil de ser articulado na linguagem formal, pois está ligado à experiência de cada indivíduo e envolve valores, intuições e habilidades.

CONSUMER RELATIONSHIP MANAGEMENT: gerenciamento das relações com o consumidor.

CONSUMER UNDERSTANDING: conhecimento profundo a respeito dos clientes.

CONTINUOUS IMPROVEMENT (MELHORIA CONTÍNUA): é um componente essencial no Just-in-Time e na Qualidade Total que reflete uma determinação inabalável para eliminar as causas dos problemas. É o oposto da mentalidade de “apagar incêndios”.

COO – CHIEF OPERATING OFFICER (CHEFE EXECUTIVO DE OPERAÇÕES): é o braço direito do CEO. Enquanto o chefe pensa na estratégia, o COO cuida mais de perto da rotina do negócio.

CORPORATE PURPOSE: objetivo da empresa.

CORE BUSINESS (PRINCIPAL NEGÓCIO DA EMPRESA): geralmente definido em função da estratégia dessa empresa para o mercado. Este termo é utilizado habitualmente para definir qual o ponto forte e estratégico da atuação de uma determinada empresa.

COUNSELING: aconselhamento de carreira. É uma espécie de terapia profissional, que discute, entre outras coisas, os objetivos pessoais e futuros, estilo gerencial do executivo, nível cultural, valores e conhecimento do mercado. O objetivo é avaliar tudo isso para ajudar o profissional a tomar as melhores decisões para sua carreira.

COUNTRY MANAGER: Diretor geral para o país.

CRM - Customer Relationship Management: (Gestão de Relacionamento com o Cliente): é uma ferramenta que automatiza as funções de contato com o cliente. Ela compreende sistemas informatizados e é fundamental para uma mudança de atitude corporativa, que tem por objetivo ajudar as companhias a criar e manter um bom relacionamento com seus clientes, armazenando e inter-relacionando de forma inteligente informações sobre suas atividades e interações com a empresa.

CRO – CHIEF RISK OFFICER (DIRETOR DE RISCOS DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS): além de questões financeiras, o CRO avalia itens como estratégias do negócio, concorrência, legislação e problemas ambientais.

CROSSELLING: técnica de vendas na qual um vendedor tenta vender mais de um produto da mesma empresa para seus clientes já existentes.

CSO - CHIEF SECURITY OFFICER: profissional que tem a missão de identificar fontes internas e externas de recursos para desenvolver projetos de tecnologia.

CTO – CHIEF TECHNOLOGY OFFICER (DIRETOR DE TECNOLOGIA): geralmente comanda a infra-estrutura da área de Tecnologia. Também planeja e coordena a execução de expansão e manutenção da infra-estrutura de TI de uma organização.

D

DADO: informação no seu estado bruto, a descrição exata de algo ou de algum evento.

DATACENTER (BANCO DE DADOS): mecanismo principal de processamento de dados de uma empresa. É um instrumento que aloja sites da internet e providencia serviços de dados para outras companhias, como atualização de softwares.

DATA-BASE MARKETING: marketing baseado em banco de dados de nomes e pessoas, para quem você dirige mensagens de interesse de sua empresa.

DATA WAREHOUSE (DEPÓSITO DE DADOS): sistema utilizado para a análise de grande volume de dados, como séries históricas, possibilitando a obtenção de informações estratégicas para a tomada de decisões no presente e para previsões.

DEADLINE (DATA LIMITE): data, dia ou hora em que alguma coisa precisa ser dada como terminada ou concluída.

DISRUPTIVA: empresas insurgentes, que entram no mercado “por baixo”.

DOWNSIZING (REDUZIR, ACHATAR, DIMINUIR): redução no número de funcionários de uma empresa.

DUMPING: prática comercial, geralmente desleal, que consiste em uma ou mais empresas de um país venderem seus produtos por preços extraordinariamente baixos (muitas vezes com preços de venda inferiores ao preço de produção) por um tempo, visando prejudicar e eliminar a concorrência local, passando então a dominar o mercado e impor preços altos. É um termo usado em comércio internacional e é reprimido pelos governos nacionais, quando comprovado.

E

E-LEARNING/ELETRONIC LEARNING (TREINAMENTO EM REDE DE COMPUTADORES): softwares projetados para funcionar como “salas de aula virtuais”, permitindo várias possibilidades de interação entre os seus participantes. Por exemplo, um especialista tem a sua palestra gravada em Nova York (EUA) e ao mesmo tempo ela é transmitida para diferentes lugares, como São Paulo e Rio de Janeiro. É possível fazer perguntas e participar de discussões em tempo real. Seu objetivo é ampliar a difusão do conhecimento, permitindo que o usuário aprenda em qualquer momento e lugar.

EBITDA: Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization - ganhos antes dos pagamentos de juros, impostos, depreciação e amortização. O termo é seguido por um número que representa os ganhos da empresa em um determinado período, permitindo, portanto, a análise do desempenho financeiro de tal empresa.

EDUCAÇÃO CONTINUADA: cursos de aperfeiçoamento referentes à atividade do funcionário. Pode incluir a pós-graduação.

EMPOWERMENT (DELEGAÇÃO DE AUTORIDADE): abordagem a projetos de trabalho que se baseia na delegação de poderes de decisão, autonomia e participação dos funcionários na administração das empresas. Analisa o desenvolvimento, ou grau de maturidade, do empowerment na organização, avaliando o estágio evolutivo em que se encontram as áreas de gestão, as configurações organizacionais, as estratégias competitivas, a gestão de recursos humanos e a qualidade.

ENDOMARKETING (MARKETING INTERNO): conjunto de ações desenvolvidas para conscientizar, informar e motivar o indivíduo.

ENTREPRENEUR: empresário.

E-PROCUREMENT (AQUISIÇÃO OU OBTENÇÃO ELETRÔNICA): utilização da internet para a automatização dos processos de compra e gestão de bens e serviços necessários à atividade da empresa.

E-RECRUITMENT (RECRUTAMENTO ELETRÔNICO): ferramentas tecnológicas utilizadas no recrutamento e seleção de funcionários. Envolvem cadastro de currículos, filtro de candidatos, testes online e monitoramento de vagas.

ERP - ENTERPRISE RESOURCE PLANNING (PLANEJAMENTO DOS RECURSOS DO NEGÓCIO): Os ERP’s são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa, possibilitando a automação e o armazenamento de todas as informações de negócios. São sistemas de gestão empresarial.

EXPERTISE: conhecimento técnico.

EPISTEMOLOGIA: estudo crítico dos princípios, hipóteses e resultados das ciências já constituídas; teoria das ciências, teoria do conhecimento.

EXPERTISE MAPS: são bancos de dados com listas e descrições dos indivíduos dentro e fora da organização.

EXTRANET: é uma parte da empresa estendida a usuários externos (rede extra-empresa), tais como representantes e clientes.

F

FACILITING FACTORS OU ENABLING CONDITIONS (FATOR FACILITADOR, OU CONDIÇÕES CAPACITANTES): práticas, normas e processos que estimulam ou inibem a captação, geração, difusão e armazenamento de conhecimento pelas organizações.

FACTORING: é a prática de algumas empresas que consiste em comprar cheques pré-datados de lojistas, cobrando comissão.

FEEDBACK (RESPOSTA): trata-se de informar o colaborador sobre o seu desempenho, conduta ou a respeito de uma eventualidade, buscando estimular e reorientar ações, com o objetivo de maximizar o seu desempenho.

FINE TUNING: sintonia fina, calibragem.

FOB – FREE ON BOARD: a cláusula FOB estabelece que, nos contratos de compra e venda de mercadorias, o preço é relativo ao produto colocado a bordo do navio no porto de embarque, ficando as despesas de frete e seguro, assim como os riscos da viagem até o porto de destino, por conta do comprador.

FOLLOW-UP: dar prosseguimento a uma discussão ou debate, retomando temas para atingir soluções. Também pode significar revisão das tarefas que foram geradas após uma reunião ou auditoria, quando os prazos para realização se esgotaram. Significa ainda ligar para e acompanhar o cliente.

FORECAST: previsão.

FULL TIME: designa que determinada tarefa será realizada por tempo integral.

FYI: For Your Information – o mesmo que PSC: Para Seu Conhecimento.

G

GAP: intervalo; lacuna; falha; deficiência.

H

HANDS-ON: com participação ativa.

HEADCOUNT: número de pessoas que trabalham em determinada equipe ou empresa.

HEADHUNTER: caça-talentos do mundo corporativo.

HOLÍSTICA: é a “imagem única”, sintética de todos os elementos da empresa, que normalmente podem ser relacionados a visões parciais abrangendo suas estratégias, atividades, informações, recursos e organização (estrutura da empresa, cultura organizacional, qualificação do pessoal, assim como suas inter-relações). Se esta visão for formalizada, podem-se discutir problemas específicos sem perder a abrangência, nivelando o conhecimento entre os participantes da discussão.

HOUSEKEEPING: técnica usada para iniciar, cuidar e manter os processos de Qualidade e Produtividade Total em uma empresa.

I

INCLUSÃO DIGITAL: dar condições para que um número cada vez maior de pessoas possa ter acesso às novas tecnologias, entre elas a internet.

INCLUSÃO SOCIAL: forma de trazer para a sociedade pessoas que foram excluídas dela e estavam privadas de seus direitos, como os portadores de deficiências físicas.

INCOME: renda.

INCOME TAX: imposto de renda.

INPUT: refere-se à entrada de dados por meio de um programa ou código. Esses dados são inseridos e depois armazenados para gerar resultados.

INSIGHT: momento em que novas ideias surgem; percepção; “estalo”.

INSOURCING (FONTE INTERNA): delegação de operações internas da companhia para um setor especializado nessas operações. É o oposto do termo outsourcing.

INTERFACE AMIGÁVEL E INTUITIVA: ferramentas que possuem um design fácil de ser usado, geralmente com ícones indicando o que representa cada função.

INTRANET: é uma rede de comunicação interna e exclusiva, criada especialmente para uma organização e dirigida aos seus colaboradores.

INTRAPRENEUR: empreendedor interno, pessoa que dirige uma unidade do negócio como se ela fosse uma empresa independente.

IN-LOCO: no lugar em que determinada coisa acontece.

ISO: Sigla da International Organization for Standardization.

J

JOB ROTATION: rodízio de funções promovido pela empresa para que o funcionário possa adquirir novos conhecimentos em setores diferentes e acumular experiências sem sair da companhia em que trabalha.

JOINT VENTURE: associação de empresas para explorar determinado negócio. De caráter não definitivo, nenhuma das empresas participantes perde sua personalidade jurídica.

JUST-IN-TIME OU JIT: sistema que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata, ou seja, primeiramente vende-se o produto para depois comprar a matéria-prima e posteriormente fabricá-lo ou montá-lo. Pode ser aplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes.

JUST-IN-TIME KNOWLEDGE: ferramenta que reduz as barreiras de tempo e espaço no acesso a conhecimentos como o e-learning.

K

KAIZEN: conceito de administração japonesa que significa processo de melhoria contínua, gradual, com bom senso e baixos investimentos.

KICK-OFF: reunião que gera a oportunidade para informar e principalmente motivar as pessoas envolvidas a participar de algum projeto.

KEY USER: aquele que conhece todos os recursos referentes a uma determinada ferramenta tecnológica.

KNOW-HOW: conhecimento.

KNOWLEDGE MANAGEMENT SYSTEMS (SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE CONHECIMENTO): soluções de tecnologia e informações que auxiliam as iniciativas empresariais típicas de gestão do conhecimento, como identificação, criação, apresentação e distribuição no contexto corporativo.

KPI – KEY PERFORMANCE INDICATORS: indicadores que medem o nível de desempenho do processo, focando como são desenvolvidos os processos de tecnologias da informação para que os objetivos sejam alcançados. Um exemplo de KPI é o que mede o número de mercadorias produzidas por um funcionário em uma hora.

L

LEARNING ORGANIZATIONS/ KNOWLEDGE CREATING COMPANIES: companhias que utilizam a gestão do conhecimento, identificando, armazenando e incorporando conhecimento às suas práticas organizacionais, visando o crescimento virtuoso do conhecimento.

LLM: Master of Laws, Mestrado em Direito.

LATO SENSU: curso extensivo de especialização e aperfeiçoamento (pós-graduação).

M

MARKET SHARE: fatia de mercado, ou participação no mercado.

MARKUP: sobrepreço, acrescentado ao preço final do produto (após custo de produção, distribuição e margem de lucro prevista).

MAPEAMENTO DE PERFIL: levantamento do perfil do colaborador, que pode ser feito por meio de entrevistas ou respondendo a questões de um software. Com dados objetivos, ajuda a pessoa a entender quais são os seus pontos fortes e aqueles que podem ser desenvolvidos, aprimorando o seu desempenho.

MBA: Sigla em inglês para Master Business Administration, curso que equivale à pós-graduação em Administração de Empresas.

MBA in company: MBA oferecido pela empresa dentro de seu próprio espaço físico.

MEMÓRIA ORGANIZACIONAL: ativos e informações ligados a qualquer organização, seja ela com ou sem fins lucrativos.

MNEMÔNICA: técnica destinada a ajudar a fortalecer e treinar a memória mediante processos artificiais auxiliares.

MENTORING: profissional mais velho, com experiência e habilidade de relacionamento, que acompanha e passa para o mais novo suas ideias sobre o trabalho e a carreira.

MERCHANDISING: prática de marketing na qual a marca ou a imagem de um produto ou serviço é utilizado para vender outro, destacando-o da concorrência, no ponto de venda (PDV). Merchandising é a ação de promover que usa a comunicação de marketing no ponto de venda e em espaços editoriais na televisão, mídia impressa e outros, para reforçar mensagens publicitárias feitas anteriormente, ou mesmo em substituição à publicidade, em alguns casos.

MERITOCRACIA: sistema de recompensa e/ou promoção fundamentado no mérito pessoal.

N

NEPOTISMO: favorecimento de parentes próximos feito por quem tem autoridade e poder.

NETWORKING: utilização da rede de relacionamentos (network). Os contatos do network podem trazer muitos benefícios ao profissional. Por exemplo: as pessoas dessa rede poderão indicá-lo para alguma oportunidade para um novo emprego.
NEWSLETTER: boletim de notícias.

O

ÓBICE: palavra derivada do latim que significa impedimento, embaraço, empecilho, obstáculo ou estorvo.

OMBUDSMAN: palavra de origem sueca que significa “o homem que representa os interesses”, ouvidor, profissional que tem como missão intermediar a comunicação entre o público e a empresa.

OUTPLACEMENT: benefício que uma empresa oferece ao ex-funcionário, que consiste no aconselhamento, apoio, orientação e estímulo para ser recolocado em outra organização.

OUTPUTS: obtenção de dados como resultado da operação de algum programa, de um input.

OUTSOURCING: obtenção de mão de obra externa por parte de uma empresa; contratação de serviços terceirizados com o intuito de reduzir os custos internos, aproveitando o conhecimento especializado de outras organizações.

OVERHEAD: despesas operacionais.

P

PARADIGMA: exemplo que serve como modelo; padrão.

PDCA: Sigla para Plan, Do, Check and Act – Planejar, Executar, Verificar e Agir, ferramenta usada na melhoria dos processos de fabricação ou de negócios.

PERFORMANCE: atuação; desempenho.

PHD: Doctor Philosophy. No Brasil, é equivalente ao doutorado.

PLAYER: empresa que está desempenhando algum papel em algum mercado ou negociação.

POLÍTICA DE PORTAS ABERTAS: meio que a organização dá ao funcionário de apelar aos executivos da empresa quando se sentir prejudicado pela chefia imediata.

PORTFÓLIO: coleção de trabalhos ou produtos de um profissional ou uma empresa. Pode ser considerado seu perfil público.

PRESENTEÍSMO: diferente do absenteísmo, quem sofre deste mal não falta ao trabalho, mas ao final de todos os dias sofre com dores de cabeça, cansaço, dores nas costas, irritação, sinusite e alergias - com isso, a produtividade e a motivação é que deixam de aparecer.

PRO FORMA: apenas por formalidade.

PSC: Para Seu Conhecimento - o mesmo que FYI – For Your Information.

PUBLICIZAÇÃO: Movimento introdutor de um novo modelo de administração pública baseado em alianças estratégicas entre o Estado e a sociedade.

Q

QFD: QUALITY FUNCTION DEPLOYMENT: metodologia usada para apontar os produtos que asseguram e avaliam a satisfação do cliente.

QS: QUOCIENTE DE SUCESSO: é definido como a soma de qualidades ligadas a atitudes, valores e maneira de levar a vida. Como não são condições diretamente ligadas a aspectos genéticos, podem ser desenvolvidas e melhoradas pelo “querer” do indivíduo.

QS 9000: QUALITY SYSTEM REQUIREMENTS (REQUISITOS DO SISTEMA DA QUALIDADE): foi desenvolvida por um grupo-tarefa da indústria automotiva (Chrysler, Ford e General Motors) a fim de padronizar os sistemas de qualidade e manuais fundamentais, assim como ferramentas de avaliação dos fornecedores.

R

REDES SOCIAIS NA INTERNET: são relações entre os indivíduos na comunicação mediada pelo computador. Esses sistemas conectam pessoas que possuem os mesmos interesses pessoais ou profissionais, facilitando a sua conexão e interatividade.

REENGENHARIA: método usado para mudar os processos internos de uma empresa.

RESILIÊNCIA: capacidade de se adaptar às mudanças.

RESPONSABILIDADE SOCIAL: atuação e consciência do papel das empresas como agentes sociais no desenvolvimento do ser humano e da comunidade na qual estão inseridas.

RH: sigla de Recursos Humanos (área responsável pelas contratações, treinamentos, remuneração, encaminhamento de carreira e administração de conflitos na empresa).

ROI: Return Of Investiment - tempo necessário para o retorno do investimento.

S

SABÁTICO: período de afastamento do trabalho que o executivo utiliza para refletir sobre sua vida e carreira. A prática é antiga e ainda é utilizada por empresas que acreditam que ela aumenta a produtividade do executivo.

SALES MANAGER: Gerente de vendas.

SCM - SUPPLY CHAIN MANAGEMENT (GERENCIAMENTO DA CADEIA DE FORNECIMENTO): grupo de fornecedores que supre as necessidades de uma empresa na criação e no desenvolvimento dos seus produtos. A competição no mercado global não ocorre entre empresas, mas entre cadeias de fornecimento. A gestão da logística e do fluxo de informações em toda a cadeia permite aos executivos avaliar pontos fortes e pontos fracos na sua cadeia de fornecimento, auxiliando a tomada de decisões que resultam na redução de custos, aumento da qualidade, entre outros, elevando a competitividade do produto e/ou criando valores agregados e diferenciais em relação à concorrência.

SHARE: fatia do mercado - muito usado quando a empresa quer determinar quanto em porcentagem do mercado ela obtém referente a determinado produto ou segmento.

SINERGIA: ação positiva e simultânea de um grupo de pessoas na realização de uma atividade.

SKILL: habilidade.

SLA – SERVICE LEVEL AGREEMENT: contrato entre um fornecedor de soluções tecnológicas e um cliente, que especifica em termos mensuráveis quais serviços o fornecedor vai oferecer. Eles são definidos no início de qualquer fornecimento terceirizado (outsourcing), garantindo que o cliente receba produtos e serviços com qualidade, eficiência e eficácia.

SPREAD: taxa de risco.

STAKEHOLDERS: partes ou grupos que estão diretamente interessados nas atividades da empresa: acionistas, governo, clientes, funcionários, fornecedores e sociedade.

START-UP: início da operação.

STAND-BY: no aguardo, em modo de espera.

STATUS QUO: situação atual do ambiente interno da empresa, principalmente no que diz respeito aos processos internos.

STOCK OPTIONS: incentivo a funcionários para comprarem ações da empresa por um preço abaixo do mercado.

STRICTU SENSU: curso intensivo (mestrado e doutorado).

SUPPLY CHAIN MANAGEMENT: gerenciamento de cadeia de abastecimento.

T

TARGET: alvo.

TEAM BUILDING: processo de motivação que tem como objetivo criar em um grupo de pessoas o “espírito de equipe”, gerando o sentimento de inclusão ao grupo e melhorando a forma como as pessoas interagem e trabalham em conjunto.

TI: sigla de Tecnologia da Informação.

TOP OF MIND: marca ou produto mais lembrado espontaneamente.

TORÓ DE PALPITES: tradução bem brasileira do termo inglês “brainstorming”, que significa uma reunião de pessoas que se juntam para encontrar soluções para problemas da empresa ou expor idéias criativas para novos projetos.

TQC - TOTAL QUALITY CONTROL (CONTROLE DE QUALIDADE TOTAL): sistema criado em todas as fases de uma empresa de manufatura, da engenharia de projeto à distribuição, que busca assegurar uma produção sem defeitos.

TQM - TOTAL QUALITY MANAGEMENT (GERENCIAMENTO DE QUALIDADE TOTAL): criado em 1985 pela Naval Air Systems Comand para descrever o seu enfoque de gerenciamento ao estilo japonês para o aperfeiçoamento da qualidade.
TRAINING ON THE JOB: treinamentos feitos em conjunto com as tarefas práticas do funcionário, como um estágio supervisionado.

TREND: tendência.

TURNOVER: termo utilizado para caracterizar o movimento de entradas e saídas, admissões e desligamentos de profissionais empregados de uma empresa, em um determinado período. Quanto aos desligamentos, podem ser espontâneos ou provocados pelas empresas.

W

WEB 2.0: termo que se refere à segunda geração da World Wide Web (rede mundial de computadores ou internet), reforçando o conceito de troca de informações e colaboração dos internautas com sites e serviços virtuais. O objetivo é que o ambiente virtual se torne mais dinâmico, contando com a colaboração dos usuários para a organização do conteúdo. Um exemplo é a enciclopédia Wikipédia, cujas informações são disponibilizadas e editadas pelos próprios internautas, sendo depois conferidas por um grupo de pessoas que trabalha para o aperfeiçoamento dessa enciclopédia virtual.

WORKAHOLIC: pessoa “viciada” em trabalho.

WORKFLOW: as tarefas podem ser executadas por um ou mais sistemas de computador, ou por um ou mais colaboradores. A ordem de execução e as condições pelas quais as tarefas são iniciadas também estão definidas no workflow, sendo que o mesmo é capaz também de representar a sincronização das mesmas, garantindo o fluxo de informações.
Workshop: treinamento em grupo de acordo com a técnica dominada pelo instrutor.

X

XML – EXTENSIBLE MARKUP LANGUAGE (LINGUAGEM EXTENSÍVEL DE FORMATAÇÃO): configuração usada para gerar linguagens de formatação, ou seja, criar documentos com dados organizados de forma hierárquica, com o intuito de designar uma linguagem simples, principalmente para a internet, interligando diferentes bancos de dados.

domingo, 12 de novembro de 2017

Gestão por resultados

Se sua empresa todos os setores executam as atividades de forma integrada e caminham juntos para alcançar os mesmos resultados, e cada profissional contribuindo com as suas devidas atribuições, eminentemente os objetivos da gestão por resultados será alcançado.

O que acontece é que, a cada dia, o desempenho organizacional como um todo tem sido priorizado nas empresas, de forma que todos os profissionais envolvidos nos processos se comprometam ao máximo com o desempenho das metas estabelecidas.

Dessa forma, tornou-se imperiosa a necessidade de controlar processos, gerir custos e otimizar a produtividade,  exigindo de gestores ações que possam levar a empresa a apresentar melhores resultados.

Hoje em dia precisamos ter uma metodologia que estimula a concretização de metas, e não perder tempo com  banalidades que apenas atrapalham, essa é uma das diretrizes da gestão por resultados.

O gestor responsável deve entender que toda a liderança passa a ser mais participativa, e toda a equipe é responsável ou não por conseguir alcançar o alvo.

A diferença entre a gestão tradicional e a gestão por resultados realmente existe. A tradicional foca os resultados através de seus processos, na gestão por resultados o foco passa a ser amparado nas metas e objetivos a serem alcançados e nos valores da empresa.

Um líder que não saiba promover uma equipe com serenidade, esforço, dedicação, comprometimento e eficiência pode comprometer todo o trabalho, e os objetivos não serão alcançados.

Enfim, todos os setores da empresa passam a desempenhar as atividades integradas e almejam alcançar o resultado esperado de maneira conjunta.

Sergio Mansilha

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