Quando falamos que cada indivíduo possui características próprias e isso
é consequência de suas experiências de vida, tanto pessoal quanto profissional.
O que cada um de nós consumimos diariamente está ligado diretamente à nossa
cultura, com quem e com o que nos relacionamos, e isso é mutável,
principalmente com o passar dos anos.
Dessa forma, não há um único público dentro de uma organização, mas uma
diversidade de públicos internos, com culturas e pensamentos diferentes, com
necessidades próprias para se motivarem. Afinal, cada um de nós é diferente das
outras pessoas, embora sejamos semelhantes enquanto espécie.
Nesse primeiro artigo do ano quero abordar o tema da empatia como poder
de Identificar nossas reações diante de pessoas e situações, no qual, é um dos
exercícios que todos os gestores precisam colocar em prática, e nem sempre isso
acontece.
Gestores, saim da zona de conforto para, com paciência e discernimento,
não pré-julgar, e sim usar um par de óculos metafóricos para enxergar o mundo e
as coisas sob a percepção do outro, compreendendo por que esse colaborador age
desse ou daquele jeito, por que tem um comportamento dessa ou daquela maneira,
por que fez o que fez ou faz o que faz.
Então, no ambiente corporativo, a empatia é uma das habilidades sociais
mais importantes, assim como outras características humanas, é formada por mais
de uma dimensão, sendo elas, cognitiva, afetiva e comportamental; isso
significa estar disposto e se permitir entrar em contato com uma sensação que
não é sua, tentar compreender como seria se você estivesse naquela mesma
situação.
O gestor precisa ser perceptível em colocar-se genuinamente no lugar do
outro, tendo atenção especial às ideias e propostas feitas pelo colaborador.
Escutar e colocar em prática as ideias vindas da equipe faz com que você
mantenha os profissionais motivados e desenvolvidos, ganhando tempo para pensar
em estratégias, dessa forma, abrir-se a possibilidade de escutar receptivamente
a equipe estabelecendo uma relação pautada em confiança, e com certeza será
excelente para os resultados.
Vejam gestores, quando trabalhamos em modelos de negócios colaborativos,
conseguimos identificar mais facilmente aptidão, comportamento e reação dos
nossos colaboradores com suas vivências. Cada um precisa ser compreendido
dentro de seu contexto, que inclui não somente o que está nos currículos, mas
valores e itens ainda mais subjetivos.
Pessoal, a empatia tem muitos impactos positivos tanto nas relações
profissionais quanto pessoais, facilitando a comunicação, o consolo, a
resolução de problemas e o clima organizacional.
Pense nisso.
Sergio Mansilha