domingo, 7 de janeiro de 2018

Gestores e sua empatia corporativa

Quando falamos que cada indivíduo possui características próprias e isso é consequência de suas experiências de vida, tanto pessoal quanto profissional. O que cada um de nós consumimos diariamente está ligado diretamente à nossa cultura, com quem e com o que nos relacionamos, e isso é mutável, principalmente com o passar dos anos.

Dessa forma, não há um único público dentro de uma organização, mas uma diversidade de públicos internos, com culturas e pensamentos diferentes, com necessidades próprias para se motivarem. Afinal, cada um de nós é diferente das outras pessoas, embora sejamos semelhantes enquanto espécie.

Nesse primeiro artigo do ano quero abordar o tema da empatia como poder de Identificar nossas reações diante de pessoas e situações, no qual, é um dos exercícios que todos os gestores precisam colocar em prática, e nem sempre isso acontece.

Gestores, saim da zona de conforto para, com paciência e discernimento, não pré-julgar, e sim usar um par de óculos metafóricos para enxergar o mundo e as coisas sob a percepção do outro, compreendendo por que esse colaborador age desse ou daquele jeito, por que tem um comportamento dessa ou daquela maneira, por que fez o que fez ou faz o que faz.

Então, no ambiente corporativo, a empatia é uma das habilidades sociais mais importantes, assim como outras características humanas, é formada por mais de uma dimensão, sendo elas, cognitiva, afetiva e comportamental; isso significa estar disposto e se permitir entrar em contato com uma sensação que não é sua, tentar compreender como seria se você estivesse naquela mesma situação.

O gestor precisa ser perceptível em colocar-se genuinamente no lugar do outro, tendo atenção especial às ideias e propostas feitas pelo colaborador. Escutar e colocar em prática as ideias vindas da equipe faz com que você mantenha os profissionais motivados e desenvolvidos, ganhando tempo para pensar em estratégias, dessa forma, abrir-se a possibilidade de escutar receptivamente a equipe estabelecendo uma relação pautada em confiança, e com certeza será excelente para os resultados.

Vejam gestores, quando trabalhamos em modelos de negócios colaborativos, conseguimos identificar mais facilmente aptidão, comportamento e reação dos nossos colaboradores com suas vivências. Cada um precisa ser compreendido dentro de seu contexto, que inclui não somente o que está nos currículos, mas valores e itens ainda mais subjetivos.

Pessoal, a empatia tem muitos impactos positivos tanto nas relações profissionais quanto pessoais, facilitando a comunicação, o consolo, a resolução de problemas e o clima organizacional.

Pense nisso.

Sergio Mansilha

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