Uma percepção clara do que os dados corporativos querem dizer, é mais importante do que a quantidade de informações conseguidas, metaforicamente, o trabalho de uma área de inteligência corporativa é mais se assemelha ao de um pesquisador acadêmico do que o de um espião heroico de filmes americanos. Afinal, de nada adianta o acesso a diversas informações se elas não receberem uma revisão crítica e análises suficientemente adequadas para a predição e planejamento de mudanças importantes numa instituição.
Pessoal, veja o poder da informação, ela está cada vez mais acessível com todos os meios digitais. Conseguir cruzar tais informações é o que pode garantir que uma organização saiba de mudanças no mercado e esteja preparada para tais, antes mesmo de seus competidores.
E qual a finalidade desse conceito: embasar decisões melhores de uma instituição, identificar oportunidades, reduzir custos, discriminar forças e fraquezas da própria organização e de seus concorrentes. Vale lembrar que apesar de inicialmente ser um conceito utilizado por agências governamentais, logo passou a ser implementado por empresas e em modelos de gestão de instituições vencedoras.
Assim, existem diversas formas de desenvolver este conhecimento de analise estratégica: por meio de investigação a partir do domínio público, combinação e análise de dados, utilização de tecnologias de pesquisa e softwares (avaliações estatísticas, mineração de dados, controle por ferramentas de gestão de relacionamento com o cliente) e por meio de interações humanas (ex: benchmarks, entrevistas, parcerias, alianças). Tais técnicas busca prever e antecipar mudanças no mercado, reduzir custos e perdas, tomar decisões de longo prazo, aumentar o custo-benefício de cada decisão e aumentar a lucratividade e eficiência. Isso quer dizer que as decisões estratégicas acabam perpassando todos os níveis de uma organização.
Uma empresa que pretende ter seus pilares de sustentabilidade para o crescimento abraça a inteligência estratégica que permeia a previsibilidade e o controle. Se uma empresa não possui uma estrutura adequada e alinhada, é provável que se perca em meio às inovações dos concorrentes ou não reconheça pontos de fragilidade e potenciais importantes dentro da própria organização.
Enfim, a inteligência estratégica corporativa é uma ferramenta poderosa para qualquer negócio que queira se manter competitivo e lucrativo. Como disse anteriormente, começou sendo aplicada a governos e forças armadas; teve seus métodos adaptados e estudados às corporações privadas, e hoje é o que destaca uma organização flexível e eficiente.
Não se esqueça que a combinação adequada entre dados e técnicas empregados é o que garantirá a transformação de informação em conhecimento prático.
Pense nisso....
Sergio Mansilha