É uma regra, saber o que vem pela frente ajuda a traçar um planejamento mais eficiente e a criar melhores estratégias para aumentar os resultados, e quem trabalha com marketing sabe que no cenário dinâmico dessa profissão podem surgir novas estratégias, tendências e ferramentas do dia para a noite. Não dá para tirar o olho do mercado, do consumidor, do avanço das tecnologias e da concorrência nem por um minuto.
A marca e a instituição precisam produzir conteúdos transversais que entreguem valor ao cliente e o objetivo nem sempre será apenas vender mais, mas educar o mercado ou tornar-se referência em um segmento, para só depois colher os frutos. Será necessário se importar de verdade com seu público, humanizar a marca e as interações, porque em algum momento do marketing perdemos isso e começamos a produzir publicidade chata, baseada em monólogos, explícita, intrusiva, falsa, que não cria conexão com as pessoas.
Dessa forma, os conteúdos deverão ser escritos a partir da compreensão do que a audiência busca. As postagens precisarão ser realmente verdadeiras, sem clichês e rapidamente se adaptarem ao cenário dinâmico que envolve o marketing, captando insights, sacadas e oportunidades de interação com os fãs. Além disso, sua audiência e concorrência não será mais local. O mundo poderá ser alcançado facilmente por um post no blog ou um twitter, e ferramentas de tradução automática vão acabar com as barreiras envolvendo idiomas. Assim, o objetivo das campanhas de marketing deixa de ser promover o produto e serviços e mostrar suas funcionalidades, e passa a ser demonstrar afinidades daquele produto e serviços com as necessidades do cliente.
Enfim, o marketing não é mais só um departamento. Kotler, o grande nome do marketing, afirma que o velho marketing já morreu e quem não inovar vai ficar para trás. Insistir em publicidade explícita e interruptiva poderá levá-lo ao fracasso e ao prejuízo, simplesmente porque os consumidores não aguentam mais e porque ferramentas já bloqueiam e vão bloquear publicidade automaticamente cada vez mais.
Qualquer experiência que envolva interrupções e ofertas sem noção será ignorada. A marca agora precisa produzir conteúdos transversais que entreguem valor ao cliente e aqui o objetivo nem sempre será apenas vender mais, mas educar o mercado ou tornar-se referência em um segmento, para só depois colher os frutos.
Sergio Mansilha