Algum tempo atrás, o marketing era segmentado em duas categorias: de empresas para empresas (business-to-business, ou B2B), ou de empresas para consumidores (business-to-consumer, ou B2C). Essa era forma para separar especialidades, audiências e segmentos, num esforço para melhorar o direcionamento para os grupos de pessoas que em última instância iriam consumir a mensagem de uma marca.
Mas o que aconteceu ?
Criaram uma linguagem não natural para os profissionais de marketing, através de palavras como "sinergia" - "velocidades" - "noticiários" para contar histórias de produtos para os seus compradores e parceiros. Dessa forma, isto se tornou um grande jogo de telefone, no qual, quando uma mensagem chega à pessoa que está realmente comprando o produto, as coisas que fazem dele algo especial foram engolidas pelo vernáculo do marketing. Os consumidores estão confusos. Porque não se pode simplificar as coisas, para eles entenderem o que está se vendendo, para que eles possam compartilhar as suas experiências e os valores que sentiram com outros. Mais importante ainda, porque o que está se comercializando frequentemente não está alinhado com as reais experiências dos consumidores.
Criaram uma linguagem não natural para os profissionais de marketing, através de palavras como "sinergia" - "velocidades" - "noticiários" para contar histórias de produtos para os seus compradores e parceiros. Dessa forma, isto se tornou um grande jogo de telefone, no qual, quando uma mensagem chega à pessoa que está realmente comprando o produto, as coisas que fazem dele algo especial foram engolidas pelo vernáculo do marketing. Os consumidores estão confusos. Porque não se pode simplificar as coisas, para eles entenderem o que está se vendendo, para que eles possam compartilhar as suas experiências e os valores que sentiram com outros. Mais importante ainda, porque o que está se comercializando frequentemente não está alinhado com as reais experiências dos consumidores.
É notório que as linhas estão tão turvas entre os dois segmentos de marketing que é difícil diferencia-los. Nós precisamos pensar como os consumidores que somos, colocar-nos na mente do comprador, ao invés de tentar falar uma língua tão sofisticada, cheia de acrônimos e de grandes palavras, para parecer mais inteligentes. O marketing se esforça para se tornar um para um (one-to-one), com soluções para coletar e discutir o “big data” sobre nós mesmos, e para ofertar experiências mais personalizadas. Por outro lado, o social se tornou um meio mais público e vasto, onde as coisas que compartilhamos circulam rapidamente, numa experiência de um para muitos (one-to-many).
A dicotomia entre o marketing e o social capotou e está sem equilíbrio. O social e o marketing precisam trabalhar juntos para personalizar conversas individuais, bem como para oferecer experiências globais compartilhadas, das quais multidões com valores comuns possam se beneficiar. É isto que os nossos meios digitais e sociais nos presentearam e como os seres humanos interagem e se sentem mais propensos a agir.
A dicotomia entre o marketing e o social capotou e está sem equilíbrio. O social e o marketing precisam trabalhar juntos para personalizar conversas individuais, bem como para oferecer experiências globais compartilhadas, das quais multidões com valores comuns possam se beneficiar. É isto que os nossos meios digitais e sociais nos presentearam e como os seres humanos interagem e se sentem mais propensos a agir.
Mas, as pessoas são também humanas e portanto, erram, tropeçam, falham. Como seres humanos é nossa natureza dizer coisas erradas, ficar envergonhados, e não perceber as consequências de nossas ações. O crescimento da mídia social nos deu uma plataforma digital para o lado escuro do anonimato, tanto como indivíduos como multidões. Está na hora de trazer este comportamento de volta ao equilíbrio.
O lado delicioso da humanidade traz a empatia, a compreensão e o perdão e quando lembrado na nossa comunicação, ele nos mantém unidos como um grupo. A comunicação não deve ser complicada.
Ela deve ser genuína e simples, com humildade e a compreensão de que somos todos seres humanos multidimensionais, e que cada um de nós passou um tempo no escuro e também em deliciosas partes da vida.
O lado delicioso da humanidade traz a empatia, a compreensão e o perdão e quando lembrado na nossa comunicação, ele nos mantém unidos como um grupo. A comunicação não deve ser complicada.
Ela deve ser genuína e simples, com humildade e a compreensão de que somos todos seres humanos multidimensionais, e que cada um de nós passou um tempo no escuro e também em deliciosas partes da vida.
Sergio Mansilha