segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

É preciso fazer mais e melhor, gastando cada vez menos

Acredito que mudar e crescer são imperativos no mundo dos negócios. As Empresas que não pensarem dessa forma correm sérios riscos no mercado atual, cada vez mais competitivo. É preciso fazer mais e melhor, gastando cada vez menos.

E, para crescer, é preciso possuir uma estratégia bem consolidada de produtividade, relacionamentos e qualidade, que será como uma mola propulsora da diferenciação da Empresa frente a seus concorrentes, possibilitando que se obtenha a liderança em seu negócio. As Empresas não podem mais se dar ao luxo de não serem produtivas. Hoje é impossível repassar para os preços a incompetência administrativa ou a falta de produtividade. 

Os clientes estão mais exigentes, porque sabem que podem exigir. Se uma Empresa não atende a seus padrões ou a suas necessidades básicas de qualidade, eles simplesmente procuram outro fornecedor. As Organizações não podem simplesmente cumprir as tarefas: precisam otimizar o uso dos recursos ao cumprir as tarefas. Para conseguir isso o processo de produtividade deve estar enraizado nos colaboradores, eles precisam estar envolvidos, comprometidos e ser participativos. As pessoas devem sentir orgulho do local onde trabalham. É preciso que a Organização tenha visão e objetivos estratégicos e que isso seja divulgado para todos os colaboradores. 

Assim, todos terão uma inspiração para dar o melhor de si. Uma outra situação normal nas Organizações é a existência das relações informais. Essas não representam apenas associações e conversas amigáveis sem ligação com o trabalho. Estudos têm mostrado que elas representam um papel importantíssimo nas atitudes das pessoas em relação ao trabalho, aos superiores e à Empresa. De fato, os controles mais poderosos exercidos sobre os indivíduos estão nas mãos dos colaboradores e são expressos através da estrutura informal. Vemos, assim, equipes de trabalho decidindo sobre os padrões apropriados de rendimento do trabalho, empenhando-se para que cada novato compreenda e adote esses padrões não oficiais. Além disso, muitas vezes os padrões estabelecidos pelo grupo não estão de acordo com os estabelecidos pela direção. 

Como resultado, esta sente que a estrutura informal é algo que ela não determinou, não pode controlar e está constantemente interferindo nas operações da Empresa e ainda barrando os planos da direção. Infelizmente, ou felizmente, a relação informal é uma das características das Organizações humanas: pode ser compreendida e modificada, mas não extinta. A direção precisa saber trabalhar com os líderes informais, aqueles da rádio peão, das fofocas. Aqueles que convencem os outros a agirem em direção contrária à determinada pelos líderes formais. Uma Empresa que quer ser líder em qualquer segmento precisa se preocupar com as comunicações interna e externa. Todos os mecanismos para agilizar a comunicação devem ser incrementados. 

O diálogo deve ser uma constante entre os colaboradores, entre os líderes e os membros de suas equipes, e entre a direção e todos os colaboradores da Organização. Não importa se a comunicação é oral ou escrita. É imprescindível que se use quadros de aviso, cartazes, comunicados internos, telefone, computador, jornais de circulação interna, reuniões formais ou informais, enfim qualquer meio, mas se assegure de que as pessoas recebam e entendam a mensagem que lhes é passada. O que não deve acontecer é ações deixarem de ser realizadas por falta de informação.

É bom incentivar a participação de todos os colaboradores na geração e implantação de novas idéias. À medida que os colaboradores participam, eles se sentem comprometidos e podem surgir idéias brilhantes, coisas que os líderes de equipe e a direção às vezes nunca haviam pensado. 

Existe Empresa excepcional? Competitiva? Certamente.

Existem várias Organizações em constante transformação e comprometidas com a excelência de seus serviços.

Sergio Mansilha


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Múltiplas competências

Convencionalmente nos referimos à globalização como um fenômeno de ordem econômica e comercial, desprezando sua essência transformadora do tempo, espaço e percepção.

Mais que produtos e serviços, esse fenômeno nos apresenta hábitos, conceitos e estilos que incorporados ao cotidiano modificam nossa visão e apreensão do mundo. 

A expansão geopolítica e a nova ordem econômica mundial, evidenciadas nas organizações, demandam tecnologias e alternativas relacionadas à comunicação, que por sua vez requerem uma nova representação de indivíduo e trabalhador. 

O mercado mundial – exigente, crítico e seletivo - impõe para os profissionais a necessidade de um perfil múltiplo de competências. Neste contexto de competição universal, o capital humano e o capital intelectual tornaram-se competências essenciais das organizações, revelando a necessidade de alternativas para democratização e intercâmbio de informações e conhecimentos, considerando a redução da interação física e a otimização do tempo. 

Em um cenário propício, a Educação a Distância (EAD) ressurge com um novo formato, mediatizada por tecnologias da informação e da comunicação, transformando os métodos de ensino, agora voltados para o trabalho. Repaginada e relacionada aos progressos econômico e intelectual, a EAD traz a possibilidade de democratização do ensino através de comunidades virtuais de aprendizado, formais ou informais, contribuindo significativamente para um aprendizado contínuo, capaz de desenvolver, além de habilidades e competências, cidadãos mundiais. 

Promovendo o ajustamento cultural, a concepção e a ampliação de práticas condizentes com a extensão das fronteiras, a EAD potencializa ações de forma a conceber o alcance dos objetivos organizacionais e individuais, tornando-se facilitadora em um processo irreversível, promovendo a ação local a partir de um pensamento global. 

Sergio Mansilha

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