segunda-feira, 23 de julho de 2012

Auto avaliação e perfeição profissional

Muitas pessoas acreditam que o perfeccionismo é uma qualidade e dessa forma é comum ouvirmos frases do tipo: “desejo fazer tudo perfeito”, “se for para fazer, precisa ser o melhor” e isso parece aceitável aos nossos olhos, afinal, quem não deseja fazer, ou conviver com pessoas que buscam acertar?

O problema ocorre quando a busca pela perfeição começa a nos paralisar, ou seja, quando ficamos tão preocupados em entregar o melhor trabalho e obter os melhores resultado, que repletos de ansiedade, não conseguimos agir. Sem sombra de dúvida, a busca pela perfeição pode trazer grandes vitórias. Inúmeras pessoas conseguem se destacar profissionalmente e em diversas áreas de sua vida, por causa da busca pela perfeição, então acreditamos que isso seria uma qualidade aceitável. 

Os problemas ocorrem quando o perfeccionismo passa para o outro estremo e começamos a cometer um erro de pensamento chamado “tudo ou nada”, traduzindo, começamos a classificar e hipotetizar as coisas através de seus extremos. Exemplificando, começados a pensar: “ou sou bom, ou sou um fracasso”, “ou eu faço perfeito, ou não faço”, “ou me ama, ou me odeia”, e assim vamos classificamos as coisas, as pessoas e os fatos sem considerar que há um meio termo possível e aceitável.

Para saber classificar o próprio grau de perfeccionismo e saber se ele está se tornando prejudicial é necessário fazer uma auto-avaliação e questionar se isto está impossibilitando-o de realizar suas atividades ou trazendo prejuízos interepessoais. 

Se isto estiver ocorrendo é necessário implementar algumas ações rumo à resolução desta dificuldade.

Uma destas ações seria questionar dos próprios pensamentos e buscar pensamentos alternativos. Assim, quando ocorrer um pensamento do tipo: “ou conseguirei obter os melhores resultados, ou serei um fracasso total”, devemos questioná-lo e começar assim a adquirir uma flexibilidade cognitiva, ou seja, perceber as situações sob outras óticas, conseguir um meio termo, como por exemplo: “mesmo se não conseguir os MELHORES resultados, posso conseguir resultados aceitáveis e isso não significa que sou um fracasso”.

Já cientes destes pensamentos alternativos, deveremos acreditar que uma mudança é possível e buscar desenvolver o equilíbrio. Lembre-se, em alguns casos uma ajuda profissional, por meio de treinamento cognitivo realizado por um profissional, poderá facilitar o processo e diminuir o sofrimento.

Sergio Mansilha

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sempre a importância do planejamento

O Planejamento é a base para tudo a ser realizado, quer seja na vida pessoal ou profissional. A necessidade de planejar, organizar e priorizar as ações diárias é um ato árduo e estressante, entretanto, naturalmente fazemos isso e nem percebemos. 

O ser humano é dotado do melhor e mais rápido computador já conhecido. 

Qual? 

Simplesmente o cérebro. 

E é ele o responsável por planejar nossas ações. Por exemplo, quando saímos de casa para trabalhar, automaticamente é planejado qual o melhor percurso a ser seguido, a fim de que cheguemos mais rápido à empresa, e só depois de processadas essas informações, o cérebro decide qual é a melhor opção. Isso é um planejamento natural, sem previsões de riscos ou de imprevistos. 

Agora pare e pense quantas outras ações são planejadas e nem percebemos? 

Muitas, ou com você é diferente?

Então, planejar já é algo comum à vida, sendo assim, basta agora transformar o seu planejamento diário em algo consciente e gerenciado, tornando-o algo agradável. 

Ninguém gosta de realizar tarefas desagradáveis mesmo que sejam imprescindíveis, e acredito que o primeiro passo para torná-las agradáveis é acreditar na possibilidade de gerar resultados positivos. Tendo a consciência de que o planejamento é algo insubstituível tanto para a vida pessoal como profissional, chegou a hora de colocá-lo em ação sempre focando um propósito ou meta. É importante que todo planejamento seja escrito e afixado em um local visível e que esteja sempre ao alcance de suas mãos, justamente para não ser esquecido ou não executado.

A implantação do planejamento estratégico dentro das organizações deve ter a participação de todos os setores. Sendo interessante a formação de grupos para debater os assuntos pertinentes ao desenvolvimento da empresa, elegendo representantes para participar ativamente do processo de implantação e do acompanhamento eficiente e eficaz do mesmo. É importante que a diretoria da empresa seja partícipe dessas reuniões de grupo para acompanhar o desenvolvimento o planejamento elaborado, pois assim pode detectar possíveis entraves durante o processo.

Por fim, a falta de planejamento produz dentro das empresas um estresse em alto grau e vários conflitos entre seus colaboradores, produzindo uma baixa produtividade, e consequentemente, baixa rentabilidade e credibilidade. 

Visando minimizar o desconforto e a falta de produtividade dentro da empresa e na vida pessoal, é que defendo a ideia de que o planejamento é uma bússola indispensável e sem ela as empresas e pessoas navegam nas águas da vida sem direção.

Sergio Mansilha



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