domingo, 2 de abril de 2017

A Convivência Profissional

O relacionamento no trabalho é muito diferenciado pelo seguinte motivo; é que não escolhemos nossos colegas, chefes, clientes ou parceiros; e independentemente do grau de afinidade que temos com as pessoas do ambiente corporativo, precisamos funcionar bem com elas para realizar algo juntos.

Assim, a  convivência no trabalho nos obrigam a lidar com diferenças de opinião, de visão, de formação, de cultura e de comportamento.

Vejam, tenho colegas que defende a bandeira que a concorrência profissional interna produz estímulos para que o profissional possa buscar maior aprendizado, crescimento, que procure vender mais, conseguir metas maiores, enfim, resultados nas suas mais diversas formas.

Por uma outra forma de pensar, cria-se uma busca para o resultado individual, em uma forma de se sobressair, independente do resultado coletivo. É muito comum ver o que se chama na psicologia de erro fundamental de atribuição  que leva as pessoas a atribuírem, sistematicamente, causas externas ao próprio fracasso e causas internas ao sucesso, numa tentativa de vangloria de seus feitos e menosprezo dos atos dos colegas de trabalho.

Numa determinada época as empresas redescobriram o trabalho em equipe; mas a ideia dessa concorrência é inerente, então pergunto:

Como transformar um perfil profissional que começa a ser lapidado desde o seu primórdio?

Então, se você aplicar uma valorização igualitária dos resultados; desde reconhecimento público a remuneração é um fator de grande importância para um inicio de mudança de comportamento onde todos tem seu devido reconhecimento no processo, com  o entendimento das competências e habilidades individuais respeitando seu devido papel dentro da organização e, por que não dizer, os limites de cada um.

Pessoal, grandes conflitos ocorrem pelo desrespeito às funções e cargos exercidos por outros colaboradores, sempre existe um querendo fazer comentários por alguma situação, os quais geram um clima de insegurança na equipe.

Qual empresa não teve problemas com as chamadas "fofocas".

Observem que o papel dos gestores e lideres para instruir sobre a postura da empresa quanto a esta situação e os seus consequentes resultados é de fundamental importância.

Outro tópico é a redução dos trabalhos "desnecessários", muitos relatórios e formulários são muitas vezes arquivados sem uma total utilização, reuniões gerais nas quais pessoas que não fazem parte de determinado processo ficam apenas para marcar presença, ou seja, fazer reuniões com pessoas específicas propiciam maior rentabilidade e agilidade melhorando o fluxo do trabalho.

Não esqueçam  que um feedback dos resultados e ações tomadas alimenta a motivação dos envolvidos, além de possibilitar recursos para situações adversas.

Enfim, temos que criar um ambiente que gere oportunidades de crescimento intelectual e profissional para toda organização.

Pense nisso.

Sergio Mansilha

Pesquisar este blog