quarta-feira, 1 de junho de 2016

A espiral evolutiva que é a Gestão do Conhecimento

Entende-se que o conceito de Gestão do Conhecimento parte da premissa de que todo o conhecimento existente na empresa, na cabeça das pessoas, nas veias dos processos e no coração dos departamentos das empresas, pertence também à organização. Em contrapartida, todos os colaboradores que contribuem para que esse sistema enriqueça podem e devem usufruir do mesmo, tendo acesso qualificado ao conhecimento presente na organização, seja para a evolução de seu trabalho na empresa, seja para evolução de suas carreiras.

Se verificarmos, não é de hoje que o conhecimento desempenha papel fundamental na história. Sua aquisição e aplicação sempre representaram estímulo para as conquistas de inúmeras civilizações. No entanto, apenas “saber muito” sobre alguma coisa não proporciona, por si só, maior poder de competição para uma organização. Na verdade, é somente quando aliamos o conhecimento à sua gestão eficiente que ele faz diferença.

Dessa forma, a Gestão do Conhecimento, como prática e processo gerencial, visa a proporcionar à empresa a competência sistêmica de adquirir, transformar, armazenar e disseminar conhecimento de maneira útil, personalizada, responsável e lucrativa para seus colaboradores e agentes de relacionamento.

Enfim, resumindo a Gestão do Conhecimento significa organizar e sistematizar, em todos os pontos de contato (nós de processos, elos de departamentos, interações com stakeholders, etc), a capacidade da empresa de captar, gerar, criar, analisar, traduzir, transformar, modelar, armazenar, disseminar, implantar e gerenciar a informação, tanto interna como externamente. Essa informação deve ser transformada efetivamente em conhecimento e distribuída – tornando-se acessível – aos interessados. Assim, a informação aplicada, o conhecimento, passa a ser um ativo da empresa, um ativo intangível de valor único, exponencialmente remunerado e de difícil imitação.

Criar este conhecimento e gerar valor a partir dele é uma espiral evolutiva. Não é atividade finita, imutável ou pré-determinada. A cada interação, a cada colaboração entre diferentes cérebros, este conhecimento evolui, criando as organizações que aprendem que se adaptam e que antecipam – as chamadas “learning organizations”.

Pense nisso.
Sergio Mansilha

Pesquisar este blog