segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Gestão e o seu comprometimento

As relações no trabalho estão evoluindo de forma exponencial nesses últimos anos, e os gestores precisam estar atentos para saber conduzir estas mudanças de forma assertiva e, consequentemente, produtivas.

Estamos na era da colaboração, e se o gestor não entender essa dinâmica, será muito difícil que os profissionais se sintam engajados e possam produzir e atender às expectativas da liderança. Colaborar é vital, colaborar é se preocupar genuinamente com o outro e cooperar com os seus desafios. No marketing 3.0, não temos mais diferença entre o pessoal e profissional.  A evolução tecnológica torna os profissionais disponíveis o tempo todo. De certa forma, isso é muito bom, pois nos proporciona praticidade e mobilidade. Por outro lado, além da dificuldade de nos desconectarmos, ficamos muito mais vulneráveis. Sendo assim, é fundamental que o gestor esteja sensível a isso e saiba lidar não só com o perfil profissional de seu colaborador como também com o lado pessoal, que está constantemente exposto no mundo digital.

A inteligência emocional é responsável por grande parte do nosso sucesso, e o gestor deve buscar o equilíbrio de suas emoções, sob pena de perder a sua equipe. A liderança que sabe usar a inteligência emocional cria um ambiente muito positivo e de confiança, conseguindo o máximo de engajamento da sua equipe. A relação entre as diferentes gerações também é um aspecto que se não for bem trabalhado, será um ponto de muitos problemas. Se for bem administrado, fará a equipe ter um alto desempenho. Vale frisar que a audácia e a maturidade juntas causam um bem enorme para a empresa. Não dar importância para esse aspecto ou entender que essa relação se resolve sozinha, se configura em um grande erro que, infelizmente, a maioria dos gestores incorre. Outro ponto importante é a gestão de mudança. Todos os dias, nós temos novos desafios. Quem estiver mais preparado para mudar, inovar e disseminar a importância desta constante transformação terá mais chances de gerir uma equipe motivada e produtiva.

Enfim, o gestor deve buscar o melhor desempenho, atingir objetivos e cumprir suas metas, mas sempre com um olhar mais amplo, administrando as diferenças, promovendo o diálogo, buscando o entendimento, envolvendo e comprometendo as pessoas que trabalham com ele. O bom gestor é um verdadeiro líder e terá sucesso se trilhar esse caminho.
Sergio Mansilha

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O potencial de uma instituição.

Num determinado período de existência de uma empresa ocorre situações em que ou ela muda para sobreviver ou ela fica como está e espera o seu fim chegar. O surgimento de um novo concorrente, alterações nas políticas macroeconômicas, mudança de governo, enfim, é cada vez mais claro que as empresas precisam estar atentas a tudo o que acontece ao seu redor para se protegerem ou mesmo para crescerem.

Porém, muitos se enganam que uma empresa é apenas um conjunto de tijolos com vida própria. A empresa é feita de pessoas. Sem elas, uma empresa será apenas mais um prédio abandonado. Outra coisa interessante dentro de uma empresa é que há diversos tipos de profissionais atuando: temos profissionais administrativos, de recursos humanos, finanças, TI, compras, vendas, logística, etc. Entretanto, sem uma missão, metas e objetivos bem definidos essas pessoas estarão trabalhando para alcançar o caos e, consequentemente, a derrota. Cada pessoa irá trabalhar da maneira que lhe for conveniente e nenhuma das lideranças da organização saberá comunicar aos seus quadros o que realmente elas desejam.

Por outro lado, quando uma empresa possui uma missão, metas e objetivos bem definidos e claros, e possua uma liderança que comunique com transparência, energia e brilho nos olhos, as pessoas compram as ideias e trabalham sabendo aonde elas querem chegar. Pessoas gostam de metas, pois elas sabem que se as alcançarem, serão recompensadas no futuro. As pessoas, quando sentem que seus líderes se importam com elas, sabem seus nomes, fazem perguntas para conhecerem detalhadamente o que elas fazem e não se enxergam como mais um cifrão e sim como profissionais valorizados e farão tudo o que puderem para agradá-los. Elas trabalharão bem mais motivadas e com garra.

Por isso, a reflexão que trago aqui é: 

Se você é um líder, o que você está fazendo para que seus liderados se transformem em campeões? 

Sendo você um líder ou não, o seu trabalho está alinhado com a missão, às metas e objetivos da sua empresa? 

Você está comprometido com o crescimento de todos?

Pense nisso...

Sergio Mansilha

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