segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Inteligência emocional

Quantas vezes vimos o mesmo “quadro”. 

O sujeito que se dedica, investe em seu trabalho por horas e anos a fio e, em um momento de raiva(descontrole), coloca tudo a perder. 

Sei que somos desafiados diariamente e que o stress também nos acompanha neste processo, mas está comprovado através de estudos realizados, que o perfil do profissional de sucesso revela o sujeito capaz de ter a habilidade de ir além do racional. Obter um bom relacionamento com os companheiros de trabalho com capacidade de ouvir, expressar seus sentimentos falando de forma clara, percebendo o outro e suas emoções, sem excluir ninguém, evitando assim, rompantes de raiva e discórdia em grupo, revelam características deste profissional bem sucedido. 

É preciso conhecimento na sua área de atuação, mas saber lidar com as próprias emoções e com a do outro é preponderante neste processo. Através de pesquisas realizadas, sabe-se que questões emocionais repercutem na cognição e que quando, funcionários trabalham em harmonia, a produtividade aumenta. Hoje, ter equilíbrio emocional também é uma questão de lucro; lucra-se nas relações e também no “bolso”. Hoje, as empresas em alta no mercado já estão investindo neste processo que vai muito além da produtividade; a psicologia, o coaching clinico e a consultoria em empresas são exemplos disso. 

O cotidiano da vida pessoal e profissional de cada pessoa inserida em um grupo, conta muito e estes recebem o impacto direto dos valores, sentimentos e preferências individuais de cada um. O grupo cria sua própria identidade, elege um líder e projeta no grupo questões inconscientes provenientes da família. Pessoas com problemas de relacionamento no ambiente de trabalho já trazem esta “bagagem” de casa. O trabalho é um reflexo deste universo interior e familiar; não tem como escapar disso, o dia a dia é revelador e as pessoas sempre acaba mostrando quem realmente são. 

Saiba que emoção e razão nem sempre andam juntas e que instabilidade emocional interfere diretamente nas decisões; e a vida é essencialmente feita de decisões. Harmonia e felicidade geram criatividade e o mercado precisa constantemente criar. 

Conclui-se então que mesmo que a tecnologia tenha avançado nada substitui o afeto, o bom humor e o prazer de realizar algo com flexibilidade e inventividade. 

O homem pode criar tudo, mas se não colocar “alma no negócio”, perde sua própria criação e a si mesmo. 

Sergio Mansilha

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