segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Recursos Humanos, um desafio estrategico

As organizações contemporâneas estão passando por grandes transformações em todas as áreas de negócios. 

O impacto dessa reestruturação materializa-se por intermédio de processos de racionalização organizacional e técnicas que incorporam ao ambiente empresarial, como as novas tecnologias e os novos modelos de gestão. 

É neste processo que se pode perceber a ênfase nas pessoas como fator determinante do sucesso organizacional, uma vez que a competitividade faz com que as empresas procurem profissionais capacitados não somente para a execução das tarefas a qual são determinadas, mas também como um fator de novas idéias e comprometimento com as causas organizacionais, isto é, o seu papel de agregar valor à organização. 

No entanto, é a partir dessa premissa que é possível vislumbrar a gestão de pessoas como o ponto diferencial das organizações de sucesso, a questão não de somente buscar bons profissionais, mas é de suma importância mantê-los comprometido, motivados, felizes e saudáveis.

Sendo assim, a gestão de pessoas tornou-se um parceiro estratégico, deixando de ter um papel puramente burocrático como ocorria no século passado. Planejar a área de Recursos Humanos tornou-se fundamental para a organização, pois em uma economia globalizada onde o mercado exige qualidade em produtos e serviços, onde os processos de mudanças são constantes e rápidos, as organizações tendo que se evoluir neste contexto. 

Por este motivo não há mais espaço para organizações que seguem modelos de gestão de pessoas antiquadas, que crêem que as verbas destinadas para os processos relacionadas a pessoas são custos e não um investimento que trará resultados positivos. As mesmas precisam adequar-se às necessidades humanas de forma integrada, sejam elas clientes, proprietários, fornecedores, colaboradores, dirigentes, sociedade e governo. 

Partindo deste princípio a área de Recursos Humanos deve buscar modelos que integre o ser humano as novas concepções da organização e os seus processos de reengenharia.

As organizações contemporâneas devem investir no seu bem mais importante,pois de nada adianta a mais alta tecnologia se não houver pessoas comprometidas em operá-las. 

Desta forma investir em pessoas e a senha para o sucesso em mundo tão competitivo quanto o atual.

O ser humano deve ser visto de forma holística e não somente como um recurso, este deve ser novo papel da gestão de pessoas. 

Sergio Mansilha

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Sindicato Patronal

A nova ordem global do século 21 tem feito com que os sindicatos patronais repensem seu papel e busquem formas para se fortalecer e se ajustar às várias mudanças pelas quais passam a sociedade e o próprio mercado. 

Estamos diante de um novo tempo, a crise financeira internacional criou um momento de pit stop. Agora está na hora de voltar às pistas e creio que os sindicatos patronais podem e devem prestar um grande serviço a seus filiados, disponibilizando informações de ferramentas facilitadoras para sua evolução econômica e financeira. 

Parece-me que desta forma os sindicatos patronais passam a exercer seu novo papel de fomentar o desenvolvimento, deixando de ser apenas o interlocutor institucional junto aos governos, quando estes não atendem os pleitos. Esta mudança de postura poderá ser um fator para contribuir na solução de uma grave e antiga preocupação: como atrair, como ter mais adesão de parte das empresas em cada categoria, em cada segmento. Sair do assistencialismo, do protecionismo e evoluir para a busca de melhorias contínuas, repensando o modelo atual. 

O novo sindicato deve operar como indutor do crescimento do setor, buscando permanentemente desenvolver novas tecnologias, inovar os processos de gestão, associativismo entre as empresas, compartilhamento de informações, conhecimento, grandes tendências, planejar o futuro. Mudar o perfil do setor, não só através da defesa, mas principalmente da preparação e educação das empresas que precisa se renovar para crescer. Urgente e planejadamente. 

Modelo atual: 

- Sindicato Assistencial.

- Negociação salarial (negocia aumentos anuais). 

- Trabalha em demandas sociais não atendidas pelo governo e não cumpre o seu papel de indutor do crescimento. 

- Atende a burocracia do sistema sindical, fazendo a parte legal apenas. Limita-se a remessa de informações e a realizar eventos sociais.

- Não este alinhado com os resultados das empresas que representa, estando atrás da realidade do setor. 

- Imagina que os assuntos tratados nas reuniões e registrados em ata, serão automaticamente resolvidos. Acredita também, que escrever cartas para autoridades é a solução. 

Novo Modelo: 

- Sindicato de Resultados. 

- Comprometido com a inovação do setor. 

- Promove o aprendizado e a preparação de lideres. 

- Desenvolve o conhecimento e as competências para a competitividade das empresas. 

- Presta serviços úteis que possam influir direta e indiretamente nos resultados das empresas do setor. 

- Visão sistêmica, global. Pensa, ensina a pensar e estimula a busca de conhecimentos que possam ser transformados em resultados para as empresas. 

Sergio Mansilha

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